segunda-feira, 2 de maio de 2016

TIVE DE IR PROCURAR A EXCELENTÍSSIMA PRESIDENTA


CANSEI DE ESPERAR... 

ESTOU FARTO, CANSADO; 

ESTE PAÍS É UM REGABOFE COMPLETO

NINGUÉM CUMPRE; É O SALVE-SE QUEM PUDER 

QUE 

ABAIXO DO  PESCOÇO É CANELA



QUEIXA: PAC0000004 / 2016.05.09



Fartei de esperar. Este país não muda, não entendo se é do clima se da alimentação ou o sangue de algum povo - talvez os Vândalos - dos que habitaram a Península.

Normalmente quando não escrevem é porque a consciência rói ou existe um plano maquiavélico que justifica essa acção pouco digna e educada, ou simplesmente para chatear o freguês que te de aceitar que pode quem manda, e quem manda pode e faz o que lhe dá na real gana.

Isso pode pegar com a rapaziada cá do burgo mas comigo não pega. Quando tenho razão, tenham paciência, sou um cidadão e é a própria Constituição da República e um amontoado acervo legislativo que garante que cada um deve ser tratado como ser de direitos e deveres.

Falei direitos. Fique claro, que para muita gente empoleirada, sabe-se lá porquê e como, só reconhecem aos outros deveres. E tratam o cidadão como cão abandonado, sem dono, pontapé e pedrada nele.

Enviei uma carta à Excelentíssima Senhora Doutora Presidenta da Junta Médica de Avaliação de Incapacidades para efeitos fiscais reclamando da Junta que me fizeram e que considero ter sido ou uma graça fora de tempo (não estávamos no carnaval), ou uma incompetência que fica mal em gente que leva a vida julgando a saúde de pessoas e atribuindo a cada uma uma valoração que não entendi em que se pode basear, ou um mau olhado, simplesmente por razões que conheço pensaram que estava na hora de malhar no desgraçado.

Reclamei apresentado justificações de facto e de direito para a Avaliação que tinham feito (e mal na minha modesta opinião) fosse analisada, e se acaso (o que não me convencia mas dei essa saída) se tratasse de grosseiro erro que cada um pode cometer nos seus deveres, se tomassem as medidas para proceder à sua correção.

Resposta igual a zero. O que também não admira nada. Trabalhei quarenta anos na Administração Pública e se contasse o que por lá assisti não saía mais do manicómio. É um vale tudo. As leis de nada valem. As normas ficam esquecidas nas gavetas, o funcionário é para carregar se não for do grupo e para "laissez faire - laissez passer" se for cá da rapaziada. E continuam os privilégios de uns, as desgraças de outros, que isto de sermos todos iguais é história de crocodilo.




Como a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha. Assim fiz eu. Segunda-feira, dia de Juntas Médicas na Unidade de Saúde Pública na Avenida do Brasil, lá fui parar. E de lá não sairia sem falar com a Excelentíssima Senhora Doutora Presidenta da Junta. E falei. A Excelentíssima Senhora me levou ao seu Gabinete e com cordialidade me explicou a causa de eu ter baixado na valoração da Incapacidade. Eu não sou homem da ciência, limito-me a pensar o melhor que posso e tentar vislumbrar - o que nem sempre acontece - a causa da coisa, ou a coisa da causa, isto é, achei ter vislumbrado o fundamento para aquela situação..

Fácil e barato. Percebi direitinho o que aquela Santa Senhora me explicara de um modo claro, transparente. Curiosamente fiquei a simpatizar com ela, como já simpatizava antes de todo este imbróglio e a considerava uma dama, inteligente, educada, simpática, culta, enfim uma verdadeira Senhora.

Percebi que o Excelentíssimo Júri após apreciação dos relatórios que os especialistas nestas coisas da minha enfermidade tinham elaborado, concluíram de modo diferente (naturalmente são mais sabedores e experientes) e assim se justificou o acontecimento que eu não buscava, que o meu grupo de médicos não compreendeu, mas houve alegria. Descortinava-se uma causa. É o que é preciso.

Perguntei, curioso se entregando relatórios mais detalhados se poderia resolver a situação? Nem imaginam, Sua Senhoria foi toda facilidades. Entregasse eu os novos Relatórios e tudo se sanaria, em qualquer momento se podia resolver, nunca esquecerei.

Devagar que tenho pressa marquei logo consulta particular no meu médico especialista, e o benedito papel rapidamente estava nas minhas mãos. Óptimo, o vento estava de feição. E assim, no dia 2 de Novembro de 2015, de acordo com o registo de entrada de documentação naquela Unidade de Saúde Pública, deram entrada oficial os célebres documentos que iam resolver a situação.

Foi engraçado. Também não vou mais esquecer. Os loucos lembram cada coisa, incrível. Recordo que dou os documentos em mão à Digníssima Senhora Doutora Presidente do júri de Avaliação das Incapacidades em mão, perguntando se estavam bem. Ela respondeu "SIM". Virou as costas sem mais qualquer palavra e dirigiu-se para a Sala onde se realizam as Juntas Médicas.

Como nada me disse. Ali fiquei. Estático, sem saber o que fazer. Sentei-me por fim, à espera, pensando que eventualmente estariam a rectificar ou a analisar o meu Processo. Eis que muito tempo depois sou abordado pela Responsável do departamento administrativo que me pertgunta; "Senhor Pedro o que está aqui a fazer?". Respondi que a Senhora Doutora tinha pegado nos meus documentos sem nada me dizer e os levara com ela para a Sala das Juntas estava a aguardar pois não sabia se estavam ou não debruçados sobre o meu Processo. Aí, a Directora Administrativa me informou que o meu caso não era tratado naquele dia, seria noutro, Que eu não me preocupasse que seria avisado a tempo.

E voltei para casa, confiante, tranquilo, as dores de cabeça terminavam, tudo estava tratado e em boas mãos, logo que pudessem me chamariam e tudo ficaria resolvido definitivamente.

E voltei a ficar à espera. Primeiro tranquilo, depois um pouco ansioso, a seguir cada dia mais nervoso. E uma vitória retumbante já tinha nas mãos aquela turma da Saúde Pública, enquanto me embalaram em tristes mentiras, me enganaram, brincaram comigo, passou o mês que a Lei me confere para reclamar para Instãncia Superior. 



1 - 0

GANHA A ASTÚCIA E A MALDADE

MAS AINDA O CAMPEONATO VAI NO ADRO




O fim do ano aproximava-se e achei de mau gosto estar a pressionar os Senhores Doutores com mais uma carta reclamando de novo. Decidi esperar pelo Natal, e deixar entrar o Novo Ano e assim, encetaria nova vida de intervenção administrativa no Processo.

Assim vai a celeridade dos actos administrativos e o respeito dos Órgãos da Administração Pública pelos cidadãos. Reparem, a Junta Médica onde se verificou a tramóia (será incompetência? crime?) de contrariando opiniões de especialistas o Júri Soberaníssimo e Insindicável diminui a valoração do doente, eu,  ao invés do que seria técnicamente lógico, pior estado, como descrito, maior incapacidade. Esse dia fatídico que ainda não teve qualquer tipo de consequências, foi em 14 de Setembro de 2015.



JUNTA MÉDICA EM 14 de SETEMBRO DE 2015

NO DIA 4 DE JANEIRO DE 2016 RECLAMO DE NOVO

(sem qualquer resposta como de costume)

NO DIA 15 DE JANEIRO de 2016

APRESENTO UM PEDIDO  NA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA DE PORTALEGRE

 DE FOTOCÓPIA  (NA ÍNTEGRA) DE TODO O PROCESSO 

A FIM DE FUNDAMENTAR AS MINHAS RECLAMAÇÕES JUNTO DE ENTIDADES

 PÚBLICO OU PRIVADAS QUE PUDESSEM INTERVIR NO PROCESSO


NOS PRIMEIROS DIAS DE MARÇO RECEBI PARTE DO MEU PROCESSO

(Não me enviaram e já os pedi, cópias das cartas que eu enviei com o registo de entrada)


"O pensador é antes de
tudo dinamite, um
aterrorizante explosivo
que põe em perigo o
mundo inteiro"


Nietzsche




ESTE PROCESSO É UM CONJUNTO DE FRAUDES

ESTE PROCESSO É UM ACTO COM DOLO

ESTE PROCESSO VISOU ME PREJUDICAR

AS PESSOAS RESPONSÁVEIS POR ELE TÊM QUE O RECORDAR EM CADA DIA DE VIDA

EU ME ENCARREGO DISSO

DEUS VAI ME AJUDAR



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