domingo, 8 de maio de 2016

CINCO ESTRELAS



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Choveu grande parte da noite. O mau tempo teima em não ir para outras paragens, onde, com todas estas alterações climáticas que se percebem, entendem, mas não se dominam, esperam a preciosa água. Pode dizer-se que o mundo anda às avessas. Tudo parece estar de um modo distinto de tudo o que tivemos de aprender na geografia. Aqui está um fenómeno que fundamenta claramente o Princípio da Incerteza que tutela actualmente a ciência. E, tal como o clima, outros fenómenos ligados à natureza estão constantemente a lembrar-nos que a sua força é indescritível, que furiosos os elementos tudo levam debandada e provocam destruições catacliscas.

O mundo está vivo, tal como está uma árvore, a borboleta não chega a aperceber-se de qualquer alteração árvore, como nós temos dificuldade em perceber como o mundo muda. A terra já foi una, composta por um só continente, faz milhões de anos, e em movimentos de milhões e de milhares de anos foi se dividindo. Hoje conhecemos cinco continentes e um sem número de arquipélagos. A futurologia científica projecta alterações profundas na terra, que deverão levar, como é useiro, milhares de anos. Zonas costeiras vão desaparecer e nelas desaparecem grandes cidades e áreas imensas. Arquipélagos vão submergir debaixo de água. Dá-se como exemplo o Japão que deverá desaparecer de todo do mapa. Antes pensava-se, e bem, tudo era mais lento, que todas estas metamorfoses levarias os tais milhares de anos ou mais, razão bastante para o homem não se preocupar verdadeiramente com todas essas alterações. Contudo, se olharmos atentamente ao que se passa no nosso tempo, é que os fenómenos que estão por base dessas lentas alterações que se vão efectuando na terra, são cada vez em maior quantidade e com muito mais potência.

Um pouco por todo o lado existem demonstrações que só um cego pode ignorar, climas, terramotos, tornados, tsunamis, secas extremas. Já aparecem arautos da desgraça, e se declamam velhas profecias, que vêem nestas conturbadas e violentas manifestações da natureza, um aproximar do fim. Homens da^ciência mantêm-se divididos e preocupados, outros agarram-se a velhos mitos e proclamam o fim do mundo. A vinda do anti- Cristo. Anunciando mesmo que o Papa Francisco, último na lista de 112 Papas feita por S. Malaquias aí pelo séc. XIII, confirma que tudo termina muito mais rápido que o homem pode imaginar.


Um pouco por todo o lado existem demonstrações que só um cego pode ignorar, climas, terramotos, tornados, tsunamis, secas extremas. Já aparecem arautos da desgraça, e se declamam velhas profecias, que vêem nestas conturbadas e violentas manifestações da natureza, um aproximar do fim. Homens da^ciência mantêm-se divididos e preocupados, outros agarram-se a velhos mitos e proclamam o fim do mundo. A vinda do anti- Cristo. Anunciando mesmo que o Papa Francisco, último na lista de 112 Papas feita por S. Malaquias aí pelo séc. XIII, confirma que tudo termina muito mais rápido que o homem pode imaginar.

Tal como o nosso planeta o homem do nosso tempo nada tem a ver com o homem de há milhões de anos, e não se revê sequer, o que na história da terra nada significa, no homem de maia dúzia de milhares de anos atrás. As mutações são como na natureza cada vez mais rápidas. Em tudo. fisicamente, e mentalmente. O homem de hoje é um ser sedentário, serve-se de instrumentos e maquinaria para tudo o que necessita o emprego da força, e utiliza máquinas movidas a motores para se deslocar, seja em pequenas ou grandes distância.


O homem de hoje nada tem a ver com o homem  de há 200 anos atrás. Provavelmente nem o de há cem anos. Em poucas décadas a relação do homem com o mundo mudou. Como mudou a relação entre os homens. O homem tinha como característica basilar ser um ser sociável e que vivia em sociedade. Hoje o homem está integrado numa determinada sociedade, mas vive para si, para os seus objectivos, para atingir as suas metas. Os ideais que norteavam o homem há poucas décadas atrás são desconhecidos. A mentira vulgarizou-se. A dissimulação não é reprovada é uma arte. O engano é manifestação de subtileza. A solidariedade cai com políticas como as liberais em que o homem pode dormir debaixo da ponte se não tiver forças para caminhar ao lado do seu semelhante. Hoje não se olham a meios para atingir os fins. Maquiavel é um aprendiz junto dos novos homens de sucesso. A corrupção que parecia crime instalou-se. É manifesto o tratamento desigual entre iguais o que é em termos de direito uma injustiça. Mas isso vê-se um pouco por todo o lado.

Gente medíocre comanda governos, que por sua vez, são manipulados por entidades estranhas, meio ocultas, que se sabe existirem mas poucos conhecem verdadeiramente. Os ricos cada vez estão mais ricos e os pobres cada vez estão mais pobres. Uns dez por cento dos homens possuem noventa por cento da riqueza existente. A realização do homem hoje é o consumo, comprar, comprar, ter, ter cada vez mais. É uma sociedade consumista. E para ter, o homem vende-se fácil. Trai o amigo, a mulher, os pais, engana, mente, dissimula, mas nada feliz porque conseguiu um determinado lugar numa dada Empresa, ganha bem, faz negócios estranhos mas quem pode ser-se disso para aumentar seus rendimentos e riqueza, edemocracias dizem-se, muitas delas representativas, mas isso é o conto do vigário e recorda os antigos vendedores de banha da cobra.


Se o mundo acaba ou não, obviamente não tenho conhecimentos para sustentar tal teoria, nem sou futurólogo. Se tudo o que se passa com a terra é interligado directamente com o homem,  tendo acontecido que se voltaram um contra o outro, numa luta que pode encontrar um fim, é coisa que parece por demais evidente. O homem além de se maltratar a si, maltratou o seu habitat. Uma coisa contra a natureza, não devemos morder a mão que nos dá de comer, nem são conhecidos animais que depois de construir o seu ninho, venham a seguir destruí-lo, só por destruição.

Se tudo acabar, O Juízo final vai chegar a muita gente, e creio mesmo, no ponto onde chegámos, muitos que nem imaginam sequer ser colocados entre os a castigar, nunca chegarão a saber, calculo, que mereceram o justo castigo por omissões, por calarem, por consentirem, tão ladrão é o que entra na casa como o que fica à porta. O admirável mundo novo de Huxley foi uma visão quimérica, hoje em realismo só se afiguram criveis visões dantescas, de cataclismo e desgraça.


Cada um colhe o que semeou. Os inocentes, esses terão a garantia de estar no Paraíso.

O povo vive enganado e iludido.rdeu a noção, de valores e princípios. Fazem-se guerras que nem se entende bem quais as razões que as sustentaram. Há países a reclamar contra outros que fazem a guerra mas a quem depois vendem as armas. Valores universais vendem-se como a legalidade, a honra, e vingam comportamentos criminosos em governantes, que com os bens do país, fazem crescer num eldorado provocante, ao lado da fome e da miséris. A comunidade internacional nada faz, diz-se que não se pode ingerir em questões de outros, e isso acontece de facto quando há outros interesses em cima da mesa. Perdeu-se o pudor. Há dificuldade em saber quem faz o bem, e mesmo o que é o bem. Pessoas que temos por sérias e socialmente se destacam caem do seu pedestal com a descoberta de inspeitáveis ilegalidades e falsos títulos. O povo vive enganado e iludido.




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