domingo, 29 de maio de 2016

ÉTICA OU CONTRA ÉTICA: EIS A QUESTÃO



FILOSOFIAS BARATAS?...

LIXO COM ISSO. 

QUEM QUER SABER DA

ÉTICA...


































O pior cego é o que não quer ver. Para chegar a um indivíduo desses não será certamente pela escrita. Palavras, frases, textos e mais textos, não passarão de tentativas fúteis, vãs, é como escrever no molhado. 

Pergunto-me muitas vezes o que estou a fazer aqui? Se não estou a perder tempo? Se posso admitir alguma eficiência em dia após dia, procurar, estudar, ler, investigar, para no fundo colocar aqui um palavreado imenso que se poderia resumir em uma dúzia de palavras.

Sejamos francos, embora uma pessoa que o seja debatendo-se com gente baixa está condenada a perder, pois a gentalha vai puxar-me para o campo que domina, da lixeira, e aí, na sua casa, ganha sem dificuldade.

E avisado tenho tentado evitar chegar a esse campo, chamar as coisas pelos nomes, e tornar as minhas lamentações, protestos e procura da justiça e da verdade, num amontoado de coisas tragadas na lama, no lodo, infestadas de mau cheiro.

Porque toda a gente já percebeu do que se trata aqui. Pelo menos os que se têm interessado pelo caso e me vão questionando, comentando, fazendo críticas. O estado a que chegou a democracia e a legalidade no país é tão lastimável que ainda não convenci ninguém que vou ganhar esta guerra. Não porque me não assista a razão, isso toda a gente sabe que tenho. E muita gente junta as suas queixas às minhas. Mas agora, penso que toda a gente entende, tenho que concertar as forças na minha guerra. Depois dela vamos ver as outras. Está prometido. Mas só depois, neste momento tenho dificuldades em sustentar minha luta quanto não seria de acréscimo em esforço ter várias frentes de escaramuças. 

Toda a gente já percebeu que existem dúvidas sérias no modo de funcionamento daquele serviço da Administração Pública. O meu processo é amostra disso. Depois levanta-se a velha questão que sempre se comenta na rua - e ainda bem que hoje as pessoas podem livremente trocar as suas ideias - da igualdade, que muitos consideram não existir, havendo discriminações, e outras coisas que todos conhecemos de nome. Enfim... E sobre a minha Junta Médica, ela é mais que duvidosa e não é erro, provavelmente é acto doloso, é violação de regras, princípios, pode estar inserida num elenco preciso de crimes contra a pessoa, no caso contra mim, com prejuízos conhecidos de saúde e económicos.

Para quê perder tempo a ver o que é a ética, em que conta ou deixa de contar, se tem aplicação ou não. Essa gente não quer saber de nada. Essa gente violou, - enquanto não ler  decisão fundamentada e em sentido contrário no Livro Amarelo onde apresentei queixa, - tudo, deontologias, éticas, regras, leis, moral, princípios. Essa gente assaltou-me, tratou-me como se fosse um garoto vestido de palhaço no carnaval, em horário de trabalho que todos pagamos dos nossos impostos.

Se a decisão do Livro Amarelo me convencer e determinar um comportamento dedicado, brioso e zeloso aos médicos que me fizeram a Junta Médica, o rigor na diminuição da valoração baseado em dados científicos ou médicos (independentes de preferência) e se comprovadamente me convencerem que eu é que errei e Sua Excelência a Presidente do Júri comprovadamente cumpriu com os seus deveres e o Serviço de que é responsável funcionou sem erros serei eu com o mesmo ímpeto que ataco aquele serviço e aqueles funcionários a fazer a sua defesa e a me retratar. Sou bruto quando ataco, mas se mostram que não tenho razão perco a energia e submeto-me, respondo pelo que fiz, e peço desculpa.

Coisas que há muito boa gente que nunca soube fazer, enfim, são coisas que já não têm a ver com dever, mas com educação.

Depois para quê falar em ética, quando os mesmos médicos continuam tranquilos avaliando pessoas, com os velhos métodos ou falta deles, e o serviço não foi alvo de nenhuma auditoria, nem tenho conhecimento, e deveria ter, se foi levantado algum inquérito.

Para mim, que vou colocar a ética por uns minutos na gaveta, estão todos feitos uns com os outros. E o tempo vai passando. E eu vou continuando a minha luta, calmamente, devagar que tenho pressa. E para que me estou a preocupar se a vitória cada dia se afigura mais certa. Um dia vai avaliar-se o movimento de todo este processo. Enviá-lo para o Gabinete de Utente dos Centros de Saúde é quase a mesma coisa que o terem enviado ao quiosque do Rossio. E onde andará ele agora? Adorava receber a decisão e ver quem assina. Quantos mais melhor. 

E nos próximos dias vou relatar aqui nova graça feita num dos Órgãos de Poder do país mais poderosos. Nunca pensei, nem esta gente que se meteu comigo, que isto fosse descambar desta maneira. Escolheram acredito o pior homem do distrito para se meterem. Pareço boxer com perna de canalha na boca, está ferrado, nunca mais larga. Já o disse só a prisão, aí é sítio para descansar não para enfrentar adversários à solta, é desigual. Ou morto. Até podem pagar a um malfeitor para me tirar a vida, não me rala, ou dar-me uma sova, isso já pode me irritar, mas concordo com tudo isso, quem vai à guerra dá e leva. E cada vez tenho menos medo dos que me morderam. E ainda nem levaram um coice. 

Mas agora deixemo-nos de lérias - retirei a ética - meditem, olhem as fotos, aprendam alguma coisa. Pelo menos sempre podem dizer que nada sabem. Sócrates também o disse e só lhe ficou bem. O que sabem vocês, afinal?



"O pensador é antes de
tudo dinamite, um
aterrorizante explosivo
que põe em perigo o
mundo inteiro "

      Nietzsche                                                               







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