sexta-feira, 23 de junho de 2017

OS TRÊS PILARES - AMOR; PAZ; JUSTIÇA


Com amor, paz e justiça
se dará necessariamente a reinvenção do homem
e como o homem renascido
vão surgir grupos, sociedades e nações
transformadas
o caos, a violência e as guerras
a peste e a fome
perecerão
Todos os homens juntarão
então
as suas purificadas energias
e unidos salvarão a Terra
moribunda
e a vida
voltará a ser acreditar
os sonhos serão para realizar
as ideias para edificar
e com a luz divina que habita em nós
a alma que cresceu no nosso corpo
será imortal




Hoje aventuro-me em uma fecunda e maravilhosa divagação que servirá para me exercitar interiormente e não tem limites físicos, nem está sujeita a dogmas nem a imposições algumas, ela servirá justamente a cada um e a todos, independentemente da raça, do género, do signo astrológico, da numerologia cabalística ou Pitagórica, do movimento político adotado, ou da leitura redutora das religiões. Aqui permanece a luz branca, isto é, se representam todas as cores conhecidas. E mesmo a ausência de cor, o preto.
No fundo venho falar dos grandes pilares que no meu modestíssimo entendimento e depois de muita reflexão, são a única esperança para os que ainda acreditam e desejam ver o homem ser de felicidade crescendo física e espiritualmente numa mãe Gaia linda, pujante, esplendorosa.
Amor, paz e justiça.
Deus habita em nós, e quem crê em Jesus viverá. Nós pensamos assim pois somos seres com uma educação influenciada pelo pensamento grego e judaico. Noutros cantos do mundo os nossos irmãos têm o seu Deus e as suas fés. Jesus, Buda, Maomet são seres divinos, seres de amor, seres espirituais que Deus tocou e elegeu como condutores de homens.
Nós temos de perceber que todo o instante é tempo de caminhar numa nova rota. De renascer. De levar esperança e fé ao nosso coração e agindo coerentemente vamos conseguir, pois o nosso anjo da guarda a quem devemos recorrer sempre e em cada dia, vive ao nosso lado, exatamente porque o Absoluto ordenou que ele nos acompanhasse em vida e nos ajudasse.
Todos nós já tivemos momentos de dúvida, de incerteza, sentimos abandono, falta de amor, solidão, que as coisas deixaram de estar connosco, que parece estarmos condenados a um fim inglório, sofrido e cruel.
E pensamos morrer.
A morte parece o único caminho para fazer cessar o pesadelo da existência. E, em boa verdade, nesses momentos de agonia, de desespero, de falta de fé, de falta de amor, de solidão, em que o fracasso nos tomou e não conseguimos mais sonhar nem olhar qualquer futuro, nós apenas existimos. E por isso abandonar a existência nos parece fácil.
Mas nós não fomos feitos nem criados para existir, Fomos criados para viver, para viver plenamente e encontrar na terra, junto dos que nos rodeiam, na natureza, no universo sem fim, uma razão ou missão de vida que nos realize, que nos dê luz, que nos mostre a valia de estar vivo.
Jesus é a luz.
Tudo mais é fé, amor, arrependimento, procurar uma vida digna, amar os outros, e ser fiel às leis universais do universo.
Cada dia pode ser uma aurora.
Deixemos pois que o amor que existe em nós, que a fé que temos por Deus e pela vida, nos levem a agradecer cada dia, cada vitória, cada luta, e nos ajudem no levantar quando caímos, no retomar do caminho quando nos perdemos.
Tudo nos foi dado para que consigamos encontrar a felicidade.
Temos de acreditar, temos de perceber que nem sempre o mundo é fácil e a terra está semeada de espinhos e canalhas. Com fé todos podem ultrapassar-se a si mesmos e renascer, e podem derrotar o mal, todos que tentam nos deitar no fundo. Nós temos em nós os ingredientes para vivermos bem e para fazermos do mundo um lugar bem melhor, e cuidarmos da terra que tão doente se encontra com os maus tratos que lhe devotamos cada dia.
Amor, paz e justiça.
E tudo muda.




Gratidão



sábado, 17 de junho de 2017

DEUS NOS PERDOARÁ SE (ARREPENDIDOS) PEDIRMOS PERDÃO EM NOME DE JESUS (João 14:13:, 14)


CONFISSÃO?

A QUEM?

A UM SACERDOTE?

A UM MEMBRO DA IGREJA?

A JESUS?





















"Todos os dias nós, humanos imperfeitos, estamos propensos a agir sem pensar ou a usar de forma errada a língua, pecando assim uns contra os outros. (Romanos 3:23) Significa isso que devemos confessar cada uma dessas transgressões a alguém que tem um cargo de autoridade?
Embora todo pecado seja uma ofensa aos olhos de Deus, ele misericordiosamente leva em conta nossas falhas por causa da imperfeição humana herdada. De fato, o salmista reconheceu: “Se vigiasses os erros, ó Jah, ó Jeová, quem poderia ficar de pé? Pois contigo há o verdadeiro perdão, a fim de que sejas temido.” (Salmo 130:3, 4) Portanto, o que devemos fazer quando erramos ou pecamos contra outros, talvez sem querer? Lembre-se de que a oração-modelo que Jesus ensinou a seus seguidores inclui o seguinte pedido: “Perdoa-nos os nossos pecados, pois nós mesmos também perdoamos a todo aquele que está em dívida connosco.” (Lucas 11:4) Deus nos perdoará se nos aproximarmos dele e pedirmos perdão em nome de Jesus. — João 14:13, 14.
Note que Jesus incluiu a condição de que nós também devemos perdoar os que estiverem em “dívida connosco”. O apóstolo Paulo lembrou aos seus companheiros cristãos: “Tornai-vos benignos uns para com os outros, ternamente compassivos, perdoando-vos liberalmente uns aos outros, assim como também Deus vos perdoou liberalmente por Cristo.” (Efésios 4:32) Quando perdoamos as falhas de outros, temos boas razões para esperar que Deus também perdoe as nossas."














A confissão, na minha humilde opinião, e salvo outras alicerçadas em sabedoria no amor e liberdade, e não aprisionadas de dogmas que muitas vezes o tempo mostra que assentam em entendimentos e interesses muitas vezes incompreensíveis e injustificados, precede necessariamente o arrependimento, e deve fazer-se como um assumir da culpa, da vontade de não voltar a pecar, da ideia de ser melhor, e é um acto relacional entre o pecador e Deus. O que peca e o que concede o perdão. E o mediador entre o Pai e o ser arrependido dos seus pecados estará necessariamente Jesus Cristo. Que confessa o pecador. Só Ele tem o poder, por exemplo de confessar pecados contra o próprio Deus não cabendo essa missão, em caso algum, homem.





No seio da Igreja Católica ouvimos falar da confissão bem feita a um sacerdote, como coluna basilar da preparação eucarística. Ou seja, não houve uma confissão formal a um sacerdote e a benção da comunhão parece ter-se tornado uma blasfémia, um delito ou um acto sem qualquer efeito. Ou mesmo, de produtor de efeito, mas hediondo. Será assim?







O sacerdote é um homem. Como os demais é imperfeito e peca, não havendo assim, razão bastante que se lhe reconheça autoridade alguma para confessar. A História revela-nos mesmo momentos em que o pecado parece ter-se infiltrado na Igreja (conjunto de homens dedicados à vida religiosa) desde os mais altos representantes da Ideia de Divindade até ao clero miúdo espalhados pelo mundo. Desde uma Inquisição assassina e desumana, aniquilando e queimando diferentes, desde homens de ciência aos que professavam outras religiões, a párocos parodiados por toda a terra de proeminentes barrigas, farta mesa, camas largas e muitos filhos, e alto clero mais dado à arte viva e não viva que aos mandamentos de Deus. Recentemente fala-se de membros do clero pedófilos, e outros que esquecendo o rebanho e evangelização cuidam de interesses de grupos organizados, e de eleitos - "quando o céu não tem favoritos" - de padres eruditos que tudo fazem menos cuidar das almas dos vivos e explicar ou mostrar amor. Creio mesmo que muito clero está desprovido de amor, desconhece tal assunto, pois engalanado com um dom angelical, se reconhecem acima dos mortais, os julgam, os pisam, e só os não queimam alegremente nas fogueiras do passado, porque tudo muda. A Igreja pouco, e os padres parecem de pedra e cal com um passado que deixa saudades que permitia todas as devassas. Basta explicar, quem sabe, porque apareceram os confessionários fechados, impedindo a proximidade dos santos confessores e dos pobres arrependidos que muitas das vezes da confissão "bem feita" se entregavam a mais pecados e a um predador exímio e de batas negras. Porque há-de o sacerdote perdoar os pecados alheios se na hora, nada o pode garantir, não tem a alma mais suja que todos os que se ajoelharam junto dele e lhe pediram o perdão porque pecaram?

Alguns sustentam que confessar a alguém que se errou interioriza e ajuda o que procura o perdão e a paz interior. Mas se assim é, mais uma vez na minha pequena valia técnica em teologias, sustento que deve o pecador dirigir-se a alguém da Igreja Católica - que erradamente se pode pensar única dos sacerdotes - e procurar junto de quem se tem confiança, respeito, indulgência, sabedoria e tolerância, que se digne ouvi-lo, aconselhá-lo e perdoá-lo em confissão. Admitamos isso nos pequenos pecados. É um critério adotável de cada católico. Mas, regressamos ao assunto de intensidade problemática superior, e dado que a nenhum humano é concedido o poder de perdoar pecados contra Deus, só, como sustenta o Apóstolo João, o próprio Jesus Cristo pode mediar esse perdão dirigido ao Deus Pai.









LOGO ONDE SE NÃO PODEM LEVANTAR QUAISQUER DÚVIDAS É QUE NADA OBSTA, ANTES SE RECOMENDA QUE A CONFISSÃO DE UM ARREPENDIDO SEJA FEITA A JESUS CRISTO. SÓ ELE, EM BOM RIGOR, É UM SER DIVINO COM QUEM NOS É DADO DIALOGAR, REFLECTIR, CONFESSAR, E NADA OBSTACULIZARÁ A UM PERDÃO PARA QUALQUER PECADO.