domingo, 31 de maio de 2020

ACTUALIZAÇÃO DA SITUAÇÃO COVID-19 EM TODO O MUNDO EM 31 DE MAIO DE 2020








Resumo: Desde 31 de dezembro de 2019 e em 31 de maio de 2020, 6 028 135 casos de COVID-19 (de acordo com as definições de casos aplicadas e estratégias de teste nos países afetados) foram relatados, incluindo 368 944 mortes .


Foram relatados casos de:

África: 141 632 casos; os cinco países que relatam a maioria dos casos são África do Sul (30 967), Egito (23 449), Nigéria (9 855), Argélia (9 267) e Marrocos (7 780).

Ásia : 1 095 786 casos; os cinco países que relatam a maioria dos casos são Índia (182 143), Turquia (163 103), Irã (148 950), China (84 128) e Arábia Saudita (83 384).

America : 2 846 391 casos; os cinco países que relatam a maioria dos casos são Estados Unidos (1 770 384), Brasil (498 440), Peru (155 671), Chile (94 858) e Canadá (90 179).

Europa : 1 934 991 casos; os cinco países que relatam a maioria dos casos são Rússia (396 575), Reino Unido (272 826), Espanha (239 228), Itália (232 664) e Alemanha (181 482).

Oceania : 8 639 casos; os cinco países que relatam a maioria dos casos são Austrália (7 185), Nova Zelândia (1 154), Guam (173), Polinésia Francesa (60) e Ilhas Marianas do Norte (22).

Outros : 696 casos foram relatados em um transporte internacional no Japão.


Foram relatadas mortes de:

África: 4 071 mortes; os cinco países que relatam mais mortes são o Egito (913), Argélia (646), África do Sul (643), Nigéria (273) e Sudão (262).

Ásia : 30 065 mortes; os cinco países que relatam mais mortes são o Irã (7 734), a Índia (5 164), a China (4 638), a Turquia (4 515) e a Indonésia (1 573).

América : 161 514 mortes; os cinco países que relatam mais mortes são Estados Unidos (103.781), Brasil (28.834), México (9.779), Canadá (7.793) e Peru (4.371).

Europa : 173 155 mortes; os cinco países que relatam mais mortes são o Reino Unido (38 376), Itália (33 340), França (28 771), Espanha (27 125) e Bélgica (9 453).

Oceania : 132 mortes; os quatro países que relatam mortes são Austrália (103), Nova Zelândia (22), Guam (5) e Ilhas Marianas do Norte (2).

Outros : 7 mortes foram relatadas em um transporte internacional no Japão.


Distribuição geográfica dos casos COVID-19 em todo o mundo , em 31 de maio de 2020








BOLSONARO DESTRÓI A IMAGEM DO BRASIL NO MUNDO












O governo de extrema-direita que comanda a vida no Brasil, produz diariamente declarações grotescas, insulta jornalistas e menospreza a comunicação social e o direito à informação. 

Bolsonaro tem manifestado desinteresse absoluto pelas vítimas da pandemia e mostra-se incapaz de gerir a crise sanitária, o que levou o Brasil a ser o segundo país mais afetado do mundo pelo coronavírus, destruindo, deste modo, o capital simbólico do país. 

Além das fotos de capas de jornais e imagens difundidas em todo o mundo com de valas comuns e brasileiros em completo abandono e destroçados, têm saído editoriais alarmados sobre o país, com a opinião institucional no Washington Post, Le Monde, Financial Times, El País, The Guardian e muitos mais mundo fora. 

O grande foco de toda esta tragédia, em que um povo ao abandono está desprotegido e a morrer, e onde a pandemia se espalha por todo o território sem qualquer medida efectiva de controle, é o presidente.

O objetivo de Jair Bolsonaro, parece ser destruir, destruir tudo e, como já opinaram no seu governo sobre a previsão da mortandade, se circunscrita nos mais idosos, ela será lucrativa para a economia e resolverá problemas previdenciários.

Em minha opinião, o povo brasileiro - sobretudo os mais idosos - está debaixo de guerra, de duas guerras, a silenciosa que se traduz na pandemia que avança e mata, e a calculada e reflectida, estudada, e que parece configurar um caso de genocídio que a apatia do governo sustenta.

Admito que Bolsonaro devia ser indiciado por este crime contra o povo brasileiro.










sábado, 30 de maio de 2020

COVID-19: O BRASIL ULTRAPASSA A ESPANHA EN NÚMERO DE MORTES









Após registrar 1.124 mortes nas últimas 24 horas, chegando a um total de 27.878, o Brasil assumiu a 5ª posição no mundo em número de óbitos por Covid-19, ultrapassando a Espanha.

O País também registrou 26.928 novos diagnósticos nas últimas 24 horas - recorde diário desde o início da pandemia - e agora soma 465.166 casos confirmados de coronavírus.

O Brasil agora fica atrás apenas de outros quatro no total de mortos: França (28.717), Itália (33.229), Reino Unido (38.243) e Estados Unidos (102.323), de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

in https://www.brasil247.com/brasil/covid-19-brasil-ultrapassa-espanha-e-vira-o-5-pais-em-numero-de-mortos?








COVID-19: O RECORDE DE CASOS ATINGIU-SE A 28 DE MAIO










O mundo bateu na quinta feira, dia 28 de maio, o recorde de 117,2 mil novos diagnósticos em um dia, sendo que o Brasil foi o responsável pelo registo da maior quantidade de novos casos (26.417), seguido pelos EUA (23.051).








COVID-19: O GOVERNO BRASILEIRO "VAI LUCRAR" COM A MORTE DOS IDOSOS













O jornalista Nelson de Sá da Folha de São Paulo assinala o destaque que a agência Reuters dá à pandemia da Covid-19 no Brasil, que "passou os EUA em mortos por dia” e “pode passar de 125 mil mortos em agosto, diz estudo dos EUA”. 

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, nomeou generais para combater a pandemia. Os militares estão a perder a guerra.

Tudo foi mudando. Uma situação gravíssima de saúde pública foi afastada dos especialistas da Saúde e entregue à Casa Civil liderada por um general do Exército. Saíram dois ministros da Saúde e entraram especialistas em áreas militares.

Uma aliada do ministro da economia Paulo Guedes,  no governo, (Solange Vieira) disse, perante as catastróficas projeções feitas pela Saúde em março: “É bom que as mortes se concentrem entre os idosos. Melhorará nosso desempenho econômico, reduzirá nosso déficit previdenciário.”

Isto é, assume-se que a mortandade e o absoluto desleixo e descoordenação que o governo manifesta no combate à pandemia, não se trata exclusivamente de incompetência, desorganização e sensibilidade perante o caos social, mas assentará, o que traduz um crime gigantesco, num inadmissível interesse económico.

Com a morte dos idosos o estado acabará por ter menos despesas com este grupo etário, o que justificará o ignominioso genocídio.








quinta-feira, 28 de maio de 2020

FAMÍLIA BRASILEIRA VISITA FESTA MEDIEVAL EM ÓBIDOS | PORTUGAL

COVID-19: OS 10 PAÍSES COM MAIS CASOS










A pandemia de coronavirus está a afectar 212 países e territórios de todo o mundo e 2 transportes internacionais. Última actualização: 28 de maio, 08:39 GMT. (Comparativo com dados de 6 de maio de 2020, 13:11 GMT).

Em todo o mundo, 5,803,785 (3,755,599) casos de coronavírus estão registados oficialmente. Os 10 países com mais casos são (em ordem decrescente):


  • Estados Unidos -  1,745,803 (1,238,548)


  • Brasil - 414,661 (116,299)


  • Rusia - 379,051 (165,929)


  • España - 283,849 (253,682)


  • Reino Unido - 267,240 (194,990)


  • Italia - 231,139 (213,013)


  • Francia - 182,913 (170,551)


  • Alemania - 181,895 (167,007)


  • Perú - 159,797 (129,491)


  • India - 158,613 (...)

Em jeito de síntese podemos observar a entrada da Índia no grupo dos 10 países mais afectados pela pandemia, substituindo o Irão que ocupava o nono lugar em 6 de maio.
Percebe-se claramente que a pandemia encontra o seu epicentro nas Américas, com os Estados Unidos e o Brasil a verem crescer expressivamente o número de casos.
Na Europa foi o Reino Unido a ter o maior crescimento de casos, confirmando, como podemos juntar com os países americanos, que uma falta de cuidado na preparação para combater a pandemia devido a um minimizar da pandemia e suas consequências, trouxeram resultados nefastos a lamentar.


Numa altura em que em todo o mundo, de um modo geral, se assiste ao retorno à vida activa, com abertura generalizada dos espaços comerciais, restaurantes e cafés, transportes e prestação de serviços, apenas o Brasil, parece estar no cume, com uma média de 1.000 casos diários, e deverá continuar a ver aumentar o número de casos e falecidos em número assinalável.








quarta-feira, 27 de maio de 2020

A HIDROXICLOROQUINA EM DOENTES GRAVES É EFICAZ









Um estudo de pesquisadores chineses, publicado em 15 de maio de 2020 no jornal acadêmico Science China Life Sciences, diz que a dose baixa de hidroxicloroquina (HCQ) reduz a mortalidade de pacientes graves com COVID-19.

Segundo os pesquisadores, a doença COVID-19 é uma pandemia sem medicamentos específicos e alta fatalidade. Por isso, a necessidade mais urgente é encontrar tratamentos eficazes.

A Hidroxicloroquina (HCQ), segundo os especialistas, deve ser prescrita como parte do tratamento para pacientes com COVID-19 gravemente enfermos, com possível resultado de salvar vidas.












terça-feira, 26 de maio de 2020

COVID-19: CLOROQUINA, MAIS RISCOS QUE BENEFÍCIOS ALERTA OMS









OMS suspende temporariamente ensaios clínicos com hidroxicloroquina

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou hoje a suspensão temporária dos ensaios clínicos com hidroxicloroquina para combater a covid-19 por causa de estudos científicos que associam maior mortalidade ao uso daquele medicamento.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

COVID-19: O BRASIL SE TRANSFORMOU EM ZONA DE ALTO RISCO





Trump proíbe entrada nos EUA de estrangeiros provenientes do Brasil



O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decretou hoje a proibição de entrada no país de todos os estrangeiros que tenham estado no Brasil nos 14 dias anteriores à tentativa de entrada, devido à pandemia de covid-19.

O OBSERVADOR CONTINUA LIVRE, NÃO SE VENDEU






Observador rejeita apoio governamental concedido ao abrigo de programa destinado aos media




O conselho de administração do Observador decidiu “não aceitar” o apoio governamental destinado aos media sob a forma de compra antecipada de publicidade institucional, cujos montantes foram publicados na terça-feira em Diário da República. Em comunicado divulgado esta quarta-feira, a administração do jornal Observador e da Rádio Observador argumenta que não só “nunca solicitou este tipo de apoio” como “este programa não cumpre critérios mínimos de transparência e probidade para que o Observador possa aceitar fazer parte dele”.

Por outro lado, sustenta, o despacho divulgado terça-feira é “omisso nos critérios da distribuição e o Governo não divulgou como fez os cálculos dos montantes”.

[Entretanto o secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, enviou terça feira-feira ao fim do dia uma informação ao Observador onde assume um “erro” no cálculo do valor atribuído: “Onde se lê 19.906,29 deve ler-se 90.568,98”. O Observador mantém a posição de recusa de um apoio concedido neste termos.]


De acordo com a lista divulgada na terça-feira, a Impresa – dona da SIC e do Expresso – e a Media Capital, que detém a TVI, ficam com quase 7 milhões dos 11,2 milhões de euros de apoio aos media. Na lista o Observador poderia ter acesso a contratos de publicidade institucional num valor até 19,9 mil euros.

(...)





Comunicado do Conselho de Administração do Observador

1. Ao tomar conhecimento do teor da Resolução do Conselho de Ministros n.o 38-B/2020 e do respectivo Anexo II, tomada no quadro do Decreto -Lei n.o 20 – A/2020, de 6 de maio, o Observador decidiu não aceitar o apoio governamental sob a forma de aquisição antecipada de publicidade institucional do Estado.

2. O Observador nunca solicitou este tipo de apoio tendo, em carta enviada ao Governo a 25 de março e em outras tomadas de posição, defendido que a necessidade de um programa de apoio ao sector da comunicação social não devia passar por apoios que configurassem a forma de subsídios (este programa assemelha-se muito a uma subsidiação directa), e que esse programa não devia ser usado para resolver problemas do passado, devia ser neutral em termos de ambiente competitivo (é fácil constatar que este programa não é neutral na distribuição das verbas), objectivo nos cálculos dos montantes (o despacho era omisso nos critérios da distribuição e o Governo não divulgou como fez os cálculos dos montantes) e tivesse como objectivo manter os postos de trabalho durante estes tempos extraordinários (vão receber publicidade empresas com trabalhadores em layoff).

3. Este programa não cumpre critérios mínimos de transparência e probidade para que o Observador possa aceitar fazer parte dele. Comunicaremos por isso ao Governo que abdicamos dos € 19 906,29, tal como teríamos abdicado de qualquer outro montante atribuído nestas condições.

4. Na Resolução do Conselho de Ministros, refere-se entre os fundamentos da medida a necessidade de o Estado comunicar aos cidadãos as medidas de higiene em tempos de pandemia, as medidas de prevenção aquando da retoma da actividade económica e social e “endereçar problemas sociais que poderão agudizar-se”. Ao longo destes dois meses, fomos o órgão de informação de referência dos portugueses para obterem precisamente esse tipo de
informação, sem necessidade da publicidade institucional do Estado. Em Abril, consolidámo-nos como um dos jornais portugueses com maior número de visitas (33 milhões), uma posição que corresponde ao trabalho que temos feito em seis anos e nomeadamente neste período.

5. Com o apoio dos nossos leitores – temos cada vez mais assinantes – e também dos nossos anunciantes continuaremos a viver como sempre vivemos: sem dependências e sem cangas.

Lisboa, 20 de maio de 2020
O Conselho de Administração do Observador

António Carrapatoso, Duarte Schmidt Lino, José Manuel Fernandes, Rui Ramos






Sou assinante do OBSERVADOR.
Se não fosse ter-me-ia decidido neste momento apoiar um meio de comunicação social que se esforça para livremente informar os seus leitores.
Agora, quando se deram, sem que se perceba bem o critério, milhões de euros aos grupos mais importantes dos media portugueses.
Uma maneira de controlar a comunicação social é exactamente subjugá-la aos subsídios estatais, torná-la dependente, submissa, obediente.
Nesta época de grave crise - de saúde e de economia e finanças -, quando todo o país parece caminhar lado a lado num sentido único de ultrapassar as dificuldades e encontrar o caminho rapidamente da estabilidade, apenas faltava, de facto, amordaçar a imprensa, as televisões, as rádios.
Nestes tempos não se assalta a comunicação social com a censura, com incursões pelas rádios, televisões e jornais, mas se recorre à subtileza e à manha, dando com uma mão, em nome da crise, e depois exigindo em troca docilidade, subserviência, carreirismo.
Uma democracia é sempre débil, frouxa ou sombria quando o acesso à informação pelo povo não é feito com isenção e livremente.
Antigamente, os métodos de controle eram duros, à força, repressivos.
Hoje, os métodos serão outros, mas o controle será o mesmo.
O povo fica a perder, a democracia fica coxa, e o estado fica sem jeito, sem ser exemplo, sem ser algo de bom, justo e sábio.
Mesmo que escrevam as coisas mais absurdas que possa alguma vez ler, é preferível que livremente se escreva tudo, e que seja o crivo da sabedoria e da razão a separar o trigo do joio. Que possamos escolher, decidir, ter o direito a uma informação livre e independente. 
Estarei sempre contra a informação cozinhada, concertada, que interessa a alguns.
Assinei o OBSERVADOR. Cumpri com o seu sentido de ética e com os meus valores morais.