O INPE continua a alertar os decisores governamentais do Brasil que o desmatamento na floresta amazónica cresceu em abril deste ano 63,75 %, comparativamente ao mesmo mês, no ano passado.
Foram emitidos alertas para 405,6 kms2 este ano, segundo o sistema Deter, enquanto no mesmo período, no ano passado, foram 247,75 %.
O desmatamento acontece sem grande alarmismo e contestação dada a atenção generalizada focalizada no impacto da pandemia do novo coronavirus.
De janeiro a abril deste ano já se perderam 1,202 kms2 de florestas. O que ultrapassa em mais de 50 % o ocorrido no ano de 2019, no mesmo período.
A criação de gado e o cultivo de soja parecem como os grandes interesses que se movem por detrás deste atentado à natureza e ao meio ambiente, sendo os maiores responsáveis por estes desmandos destrutidores.
A coberto de um liberalismo - no caso absolutamente selvagem e aterrador - Bolsonaro tem se mantido colaborante com a situação. Argumentando que a Amazónia, além de se tratar de um problema apenas do Brasil, logo por este gerido a seu belo prazer, não há como parar o progresso e o alargamento das terras agrícolas, e proteção do agronegócio, e a criação de gado.
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