segunda-feira, 11 de maio de 2020

O SENHOR FRANCISCO GEORGE DIGERIU MAL AS CONDECORAÇÕES





Trabalhadores do 

Hospital da Cruz Vermelha 

contra Francisco George

Mais de uma centena de profissionais do Hospital da Cruz Vermelha acusa o presidente da instituição, Francisco George, de "estar a pôr em risco a sobrevivência clínica e económica do hospital".






Hospital da Cruz Vermelha

reúne Assembleia-geral em tempo de polémica

O Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (HCVP) reúne hoje a assembleia-geral, numa altura de polémica e instabilidade, com os trabalhadores contra o presidente da CVP, Francisco George, e a questionarem as condições de sobrevivência da instituição.





Infelizmente, troquei mensagens com este senhor Francisco George, ao tempo em que ele se preparava para abandonar a Direcção-Geral da Saúde.

Manifestei-lhe vivo repúdio pela atitude e comportamento que tomou em relação ao meu caso, em que colegas seus de Portalegre me haviam feito uma atrocidade imoral e contra os imperativos legais, dela me resultando inequívoco prejuízo.

Ele, defendeu a classe - já todo o mundo conhece bem a defesa da classe entre os médicos - e obviamente, colocou-se do lado dos seus colegas. Assim, levou mais de um ano para responder ao Ministério Público, ignorou as minhas exposições, e deixou rolar o tempo até, como bem oportuna saída, me respondeu quando abandonava o cargo e ia para o El-Dourado da Cruz Vermelha Portuguesa, com condecoração às costas.

Quanto ao seu amigo do peito e desde tenra idade, senhor Presidente da República, Marcelo rebelo de Sousa, também ignorou meses e mais meses a exposição em que mencionava nada mais fazer até obter a sua respeitável e desejada resposta. Ela veio, meses depois e quando o seu amigo Francisco George se retirava.

Enfim, um cidadão querer justiça quando tem pela frente gente grada - a democracia é de facto mais para uns que para outros - é ser poeta ou andar a dormir.

Nunca esquecerei esse senhor Francisco George - ser extraordinário - como sempre se é com amigos e padrinhos deste peso. E, a admiração que nutria e respeito pelo Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo presidente da república, sofreram um forte abalo quando na resposta lavou as mãos como Pilatos "dado não ser assunto da sua competência, deveria me dirigir aos serviços competentes".
Na minha vida de funcionário e cidadão, acompanhei várias respostas de reclamações ou exposições enviadas a diversos presidentes que estiveram ao serviço do país, e de um modo geral, os mais altos dignitários do país, remetiam a exposição ao membro do governo com competência na matéria e acusavam ter tido, aquela exposição toda a atenção.

Com o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, um presidente dos afectos para televisão ver, e que no ecrã ajuda e resolve conflitos e situações anómalas, não deu. A amizade foi superior à justiça. Enfim, o mundo é mesmo assim.

Em seguida coloco uma fotografia muito esclarecedora: como eram amigos faz tanto tempo. E continuam. A ternura de foto dá para uma lágrima no canto do olho, e perdoar tudo.





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