terça-feira, 3 de maio de 2016

AS JUNTAS MÉDICAS DA USP DE PORTALEGRE SÃO CONFIÁVEIS?

"O pensador é antes de
tudo dinamite, um
aterrorizante explosivo
que põe em perigo o
mundo inteiro"


Nietzsche






O que acontece frequentemente aos brincalhões que gostam de se divertir amolando e, em conformidade, causando danos, é poderem por vezes ser surpreendidos. Nem sempre a vítima é o que parece ou o pensam ser. E isso pode trazer amargos de boca. Normalmente os brincalhões são um bando de cobardes que usam meios pouco sérios ou éticos e recorrem mesmo à barbárie, julgando que o poder que possuem, a força do cargo, os amigos e compadres, o próprio funcionamento coxo da Administração quando está em causa atitudes e comportamentos de colegas e correligionários de coorporações ou partido, os torna imunes, soberanos, pequenos tiranos que tudo podem, desde atropelar regras e princípios, brincar com seres mais fracos, enfim, fazerem o que lhes dá na gana. Impunes.

E estão habituados a esse tipo de procedimentos, ninguém crê que quem deliberadamente prejudica um doente ou um ser mais fraco, por motivações obscuras mas que podem vir à luz (e virão), não recorre a esses métodos e com os demais que se sentam na sua frente, debilitados, esperançosos, fracos, à sua mercê. 

Esta gente é perigosa, o que me fizeram devem ter feito a centenas de outros doentes. Prejudicando-os, do mesmo modo que ninguém crê que não abusem dessa imponência que ostentam sem qualquer controle, de dar uma ajuda a quem não precisa utilizando para isso apenas fazer o inverso do que fazem quando querem penalisar. Quem pode agora vir a ser impedido de pensar nessa possibilidade? Quantos doentes já foram enganados? E quantos já foram beneficiados.




Reina a impunidade e eu como cidadão que pensa, que reflecte, acho que as dúvidas que todo este caso suscita, e que é ameaça para inúmeros, só é susceptível de serem verificadas através de uma verificação pormenorizada àquele serviço.

Mas para que isso acontecesse teriamos que ver um caso tão excepcional como a dissolução de uma Assembleia da República com a consequente queda de um Governo, mesmo existindo com uma maioria no parlamento de apoio ao Governo. Aconteceu uma vez. Uma Inspecção ao trabalho efectuado desde que esta Excelentíssima Doutora Presidente das Juntas Médicas de Incapacidade, será sempre mais dificil.

Trata-se de "autoridades de saúde", e os seus superiores amigos ou colegas - entre os médicos é reconhecida por toda a gente há uma relação coorporativa que passa pela Ordem e, passando pelo governo, parlamentares, partidos políticos, Órgãos da Administração Pública, Institutos e Empresas Públicas - se abraçam foramando um círculo que lembra as antigas carroças das caravanas de colonos na América, se defendendo de ataques índios.




Por isso fazem o que querem e sobra-lhes tempo. Apenas um ou outro incauto fazem asneira tão grossa, que o rabo que deixaram de fora é impossível esconder, nem têm o protagonismo e poder de outros e lá caiem nas redes da Ordem e da Justiça. 

Mas a Ordem dos Médicos, que na minha modestíssima opinião é de duvidosa inconstitucionalidade, assim como outras noutros ramos do saber, não foi feita para julgar comportamentos e atitudes de médicos. Fez-se para se defenderem. Obviamente, como acontece, por exemplo na Ordem dos Advogados, quando existem queixas grossas e apresentadas por entidades poderosas, lá se vê um expulso, ou suspenso, ou sob procedimento disciplinar. 

Há quem diga que estas Coorporações que têem barbas posuem tanta força que podem influenciar Governos, e ter influência na vida do país.




Não me canso de tentar obter informações sobre esta gente com quem fui forçado a travar briga, primacialmente para me defender, e neste momento, considerando que o meu caso em concreto está morto e enterrado, luto com a raiva de ter sido enganado - coisa que em minha defesa tento admitir que aconteceu por me apanharem diminuído, cansado, doente, sem capacidade de defesa eficiente - mas, a bandeira que transporto agora nesta minha luta desesperada, mas sem medos, é o bem comum. Muitas vezes ocorreu na minha vida social ou profissional ter que defender, inclusivamente nos tribunais, ou dar uma ajuda a colegas e amigos, ou simplesmente a pessoas injustiçadas que me pediram para ajudar.

Neste momento que desisti da minha causa, estes médicos provocam-me asco, nojo, são prepotentes vaidosos julgando do alto do seu poder, gente débil, pouco esclarecida muitas vezes, debilitada. Santo Deus, quem terá coragem um dia para dar uma espreitadela no amontoado de processos que por ali existem?

Eu luto por isso. Não tenho nada a perder. Não tenho medo. Agradecia o favor de me levarem a Juízo e tornassem mais pública todo este rol de discricionaridades que ninguém pode garantir, esteja em boas mãos. Para mim, que já caí nas suas garras obviamente considero que este Órgão não oferece qualquer garantia a quem quer que seja. E tenho dúvidas fundadas da seriedade de tal gente, e se têem idoneidade para realizar as tarefas que executam, e da forma como me fizeram, colocando a dúvida da metodologia usada, que deve ser susceptível de ser diferenciada, de acordo com amizades e inimizades, influências externas, e outras coisas estranhas.




Podem mesmo, mas aí o problema torna-se um caso de oftalmologia terem dificiuldade de visão. E nem sempre acabam por ler devidamente a documentação que o desgraçado do doente teve que pagar com esforço e representa muito sofrimento. Ou, muito mais grave, pode ser um problema de interpretação, isto é, como já foquei noutro texto, podem ter en tendimentos específicos interessantes mas vedados ao simples mortal. Podem por exemplo, como me aconteceu a mim, ler "PIORADO" no Relatório do ESPECIALISTA e determinaram que o mesmo terá indicado que eu estava recauchutado, bom para fazer muitos quilómetros e com boa tração. Enfim, ciências médicas que só podem ser apreciadas pela Ordem, verificadas pela Instituição que tutela a Unidade de Saúde Pública, ou por uma Comissão de Peritos (que para parecer bem deveria ser constituída por gente ilustre e independente).

São 02:17 de dia 3 de Maio de 2016, quantos meses passaram desde Setembro. Não consigo dormir. Esta gente estafa os doentes. E ainda querem fazer-me nova Avaliação, só se fosse estúpido. Como é que gente desta que devia ser conhecedora de coisas simples, teima em confundir loucura com estupidez. Eu posso estar louco, até acho bem, quando vejo as pessoas normais assusto-me. mas não tenho nada de estúpido. Esse foi o erro número um. E que vai custar caro, vai custar sangue, suor e lágrimas. Mas as pessoas que pretendo defender no futuro merecem o sacrifício. Que faço sem temor. Amanhã, se conseguir dormir, vou começar a minha ladaínha.

Até aqui falei desta gente. Que só é importante se efetivamente forem um perigo público. Mas isso não é da minha competência. A mim apenas, enquanto cidadão tenho o direito de me expressar livremente, e de me defender de quem me provoca danos. por maldade. por brincadeira.




(Hoje procurei suavizar o discurso recorrendo a umas fotos mais animadoras. A última é da Ginny a cadela boxer de minha filha Helena e minha dedicada companheira. Tenho para mim que a sua morte foi um paliativo neste emaranhado de falsidade e vingança. É que se ela ainda fosse viva, provavelmente já tinha mordido..)

Sem comentários:

Enviar um comentário