quinta-feira, 28 de julho de 2016

VAMOS JOGAR AO ADIVINHAS... IMAGINA QUE VAIS DE NOVO A UMA JUNTA MÉDICA DA USP



NOVA JUNTA MÉDICA DE AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADES













Imaginemos uma ocorrência extraordinária no reino do faz de conta. Eu, Pedro Manuel Ruivo Alcobia da Cruz propunha-me a nova Junta Médica e levava os relatórios que já entreguei à Senhora Presidente das Juntas Médicas, que ela me indicou como forma de resolver o assunto existente e que depois veio a confirmar-se tratar-se de um "fait divers" engraçado de Sua Excelência, pois tive de efectuar diligências e gastar dinheiro e de nada valeram tais Relatórios novos. Que ultrapassaram nas mãos daquela Excelência o prazo de seis meses que t~em de validade.

Imaginemos que os médicos esfregavam as mãos de contentamento, o atrevido acabava de lhes cair nas mãos de novo. Vale tudo menos arrancar unhas. E agarrando-se, desta vez, a empecilhos técnicos e novas burocracias, mais exames, mais relatórios, exame exaustivo de alto a baixo e de lado a lado e vice versa descobriam modo de voltar a baixar a incapacidade do animal e tentavam deste modo justificar as asneiras infindáveis da avaliação anterior.

Com um tiro matavam um pombal inteiro. Justificavam o que não tem justificação, faziam o cão andar de novo a correr médicos e a fazer exames a perder tempo e dinheiro, e abanavam-se tipo os patinhos a dançar por baixar de novo a valoração do incapacitado que passava a pujante jovem, apto para os Rangers em Lamego, ou para forcado, ou para desportos radicais.

Quanto seria a minha nova valoração? Chegaria a 500? Passaria os 440? Arrasaria os 350? Rigorosamente ficaria em 100? Sem... era uma coisa divertida. Mas só no mundo do faz de conta. Estes médicos pago para os não ver mais. E para meu descanso, enquanto vivo, o melhor seria vê-los em casa. Já fizeram demasiadas coisas no mundo do trabalho merecem descansar. E o povo teria muito a ganhar. Renovar é deixar entrar ar novo, limpo e benéfico. Abram as janelas...

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