quinta-feira, 7 de julho de 2016

ISTO É UM ABORRECIMENTO... QUANDO VAI ACABAR, E COMO?



TANTA CHATICE PARA QUÊ?

ALGUÉM VAI GANHAR ALGUMA COISA?

DE FACTO A ESTUPIDEZ É INFINITA...


Os Excelentíssimos médicos que me efectuaram a Junta Médica de reavaliação de incapacidade devem ter ficado inchados de gozo depois de me baixar o valor da mesma, indo ao contrário da documentação apensa dos especislistas, e me "castigando" provocando um dano.

É uma coisa terceiro mundista. Parece a vingança de três fanáticos contra um inimigo que nunca lhes fez qualquer dano, nem lhes faltou ao respeito, absolutamente nada. Parece coisa de miúdos mal educados com a birra e a merecer uns açoites bem dados em pleno rabiosque.



Fartaram-se de gozar. 



Mas também não foi muito o tempo de rir. Escolheram mal com quem brincar. É que eles estavam acostumados nas suas práticas a gozar à conta dos doentes que inspeccionam e pelo que recebem salários do Estado e se obrigam a ser isentos, sérios, competentes, independentes, etc..., se isso é rotineiro, brincar com gente débil, doente, incapacitada, eu posso seu tudo isso, apenas com uma pequena diferença. Percebo quando tentam fazer de mim parvo e me enganam e comigo brincam como se fosse palhaço. E a gentalha que julga que um doente de saúde mental é necessariamente estúpido - principalmente pessoas que deviam ter o mínimo de cultura intelectual - eu tenho que demonstrar que se equivocaram. Redondamente. E apenas posso assegurar que tenho o dever pessoal e cívico de demonstrar onde está a razão e a verdade. E de fazer entender os senhores doutores que andaram mal, foram absolutamente rudimentares, básicos, tristes, baixos, fraquinhos como diz o Prof. Marcelo, muito fraquinhos.

Tenho o dever pessoal por uma vaidade que no fundo - e não sei se é bem ou mal - está ínsita em mim e exige que actue se seres obscuros se atravessam no meu caminho e me atacam, e me provocam danos. Eu sou um cidadão tranquilo, pago os meus impostos, tenho 60 anos, não sou um garoto de escola, exigo respeito. Não são dois ou três médicos que se julgam importantes que me metem medo. Pelo contrário, acho que lido com uma corja de cobardes que só atacam os enfraquecidos, doentes, fragilizados, e se curvam, se põem de cócoras, face a gente de poder. A natureza humana é assim. Enganaram-se, como dizia Friedrich Niestzche, a minha natureza não é de enxota moscas.

Nem sou forçado a suportar a mau cheiro, ou o lixo que encontro no caminho da vida. Compreendo que há gente que nem com banhos atrás de banhos e perfumes atrás de elixires, se libertam de odores pestilentos. Recomenda-se distância. Gostava na minha vida, que não sei será muito mais duradoura, nunca mais colocar a minha vista nesse trio Odemira e mais a sua Musa criadora. Dispenso o horrível. O horrendo acaba martirizando. Fora, fora com o mau cheiro.

E tenho o dever cívico pois o que me fizeram a mim, com 40 anos de casa, os cargos que desempenhei, os estudos que tenho em direito, e os cargos que já desempenhei em instituições da sociedade civil, só me podem levar a acreditar que aqueles que estão indefesos, não percebem, têm medo do senhor doutor,  estão incapacitados, bem esses coitados, o que será a Junta Médica deles. O que não será toda essa actividade inspectiva com gente que trata de modo tão peculiar os doentes.

Ainda não percebi em que se terão regozijado os médicos com a minha Junta Médica e as peripécias que se lhe seguiram. Eu perdi imenso, provocaram-me grandes danos, de saúde, morais, económicos. Compensou-os na sua tacanhez saber que fui penalizado? Foi mais um? Têm uma lista das maldades e fazem um gráfico anual com colunas cada mês para verem qual o mais maligno de todos e o determinarem mês do ano?




É que só conheço um ser - mas esse nem sei se é humano - que anda felicíssimo com todo este enredo. Vingou-se em mim. Andava há muitos anos à espreita. Lembra-me a bruxa da Branca de Neve quando interroga o espelho. E algo de mim o espelho lhe revelou e a partir desse instante tudo veio a ocorrer , desde sopas de pele de sapo a asas de morcego e outras iguarias até ter lançado sobre os nobres médicos pozinhos de perlim-pim-pim, com o fito de por meio alheio e sem correr riscos de levar um puxão de orelhas, realizar a viangança que tantos ódios - de quê? - alimentaram.




Terão sido embruxados os doutos médicos? Talvez seja uma explicação. O caso está todo ele mimado de enigmas, de coisas estranhas, e estranho continua. Parece que as pessoas têm medo de lhe tocar, como se estivesse em fogo e queimasse. Como se tivesse peçonha e pegue mal perpétuo ao incauto que lhe dê distraído toque.



Em boa verdade, parece-me razoável a reflexão. Os médicos sempre se deram bem comigo e de repente fazem-me uma enorme sacanagem, provocam-me danos, brincam comigo, e o processo que devia andar, desapareceu, não se sabe onde anda, ninguém fez nada, tudo parece igual, isto é coisa anti- natural, lá isso pode ser, coisa de seres estranhos, diabos, bruxas. 


Cruzes canhoto, anda tudo embruxado, cruzes canhoto, cruzes canhoto...


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