domingo, 17 de julho de 2016

SERÁ QUE VAI HAVER ENTENDIMENTO?... VAMOS ESPERAR



NO TEMPO EM QUE OS ANIMAIS FALAVAM...



Todas as sociedades têm as suas regras. Os humanos têm-nas, mas muitas vezes fazem orelhas mocas para as seguir a preceito. Quando calha lá fazem uma ou duas bem feitas, já se sabe que não são perfeitos, mas entre o melhor e o pior vão levando a água ao seu moinho. Mas não é fácil. Isto da racionalidade não ser a 100 % é um problema agudo que tem tido muita discussão em debates científicos e encontros de prestigiados pensadores. É que muitos humanos parecem ter mais de irracionalidade que de razão o que inquina a vida social, de grupos, de entidades, de pessoas. Alguns poucos são suficientes para colocarem em causa o bem geral, a credibilidade das instituições, o encontro com os objectivos, as metas e a missão.

Já entre os animais existem os tipos relacionais catalogados e com nome em latim, mas podemos sem atrevimento demasiado vulgarizar como denominamos grupos de animais irracionais, que se pensa a 100%, não sendo todavia tal tese absoluta e unânime na comunidade científica. Como exemplos temos as alcateias, os rebanhos, o bando, enxame, o cardume, e muitos mais. Para bem comum vivem arredados de decisões, de atitudes ou comportamentos com vista à prossecução de determinada finalidade, apenas sob o comando do homem podem realizar pequenas tarefas que fazem de modo mecânico, ritual.

Na foto deste breve estudo podemos aperceber-nos de três magníficos exemplares de burros, ou asnos, logo três, em reflexão ou simplesmente passando o tempo. Mal comparado lembra um órgão colegial, em que o número de membros é sempre ímpar, e um deles, o mais habilitado é o presidente e os outros dois são adjuntos que auxiliam nas tarefas a desempenhar. Pela posição em que foram apanhados pela câmara poder-se-ia pensar que a unanimidade está longe, mas que a decisão vai passar, bem se vê que a maioria segreda, enquanto o terceiro membro se afasta não querendo assumir.

Curioso!

Bem, isso só seria possível no tempo em que os animais falavam. O burro era asno na mesma, mas tinha direitos como os demais animais e lá iam cuidando da vida e pregando uns coices sempre que tinham oportunidade de malhar noutro bicho. Coisas de burros.

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