sexta-feira, 15 de julho de 2016

TODA A RECLAMAÇÃO POR LEI TEM RESPOSTA... TODA? ONDE?



UTILIZEI O DIREITO

DE RECLAMAR!





A USP* DE PORTALEGRE

ESQUECEU A LEI

E PREPOTENTEMENTE

NUNCA RESPONDEU












Decreto-Lei nº 73/2014 de 13-05



Artigo 39.º 
Obrigatoriedade de resposta

 1 — Toda a correspondência, designadamente sugestões, críticas ou pedidos de informação cujos autores se identifiquem, dirigida a qualquer serviço será objecto de análise e decisão, devendo ser objecto de resposta com a maior brevidade possível. 
2 — Sem prejuízo do disposto na lei, no prazo de 15 dias deve ser dada resposta na qual seja comunicada: 
a) A decisão final tomada sobre as questões suscitadas pelo autor da correspondência, quando a sua complexidade e a carga de trabalho do serviço não o impeçam; 
b) Informação intercalar sobre o estado em que se encontra a análise da comunicação apresentada; ou 
c) A rejeição liminar da comunicação apresentada, quando a lei assim o determine.







Há gente petulante e mesquinha que ocupam lugares nas organizações não com o objectivo de dar o seu melhor - se o tiverem -  em prole dos interesses e objectivos da organização, mas para seu interesse pessoal. Dele tiram vantagens, abusam do poder, tornam-se tiranos, pequenos ditadores, e vão actuando de acordo com o seu interesse e não com as regras, princípios que norteiam a organização, procurando deste modo, tirar alguma vantagem, provocar dano, fazer o que bem lhe agrada e quer.

É gente que foi longe de mais, não aproveitando nem as suas potencialidades - se as possuem - nem no desempenho de responsabilidades que lhes estão cometidas, nem dignificando a entidade para quem trabalham, nem mostrando respeito por valores e pessoas com quem profissionalmente se cruzam.

É gente perigosa pois não tem outra função que não seja dar alimento ao seu amor próprio e destruir quem se atreva a passar na sua frente. Cultivam a vingança, o mal, o egoísmo, a tirania, o desprezo, a prepotência e vivem provocando os outros, espezinhando a natureza humana, espalhando o mal.

No trabalho, se acaso têm a protecção das hierarquias, ultrapassam as leis, não querem saber de regras, desconhecem princípios, e como tiranos que são, impõem aos demais as suas regras e comandos. O Serviço torna-se uma espécie de coutada onde apenas se faz o que Sua Excelência determina, e as coisas mais mirabolantes podem verificar-se por seu querer, já que se consideram entidades acima da lei, insindicáveis, a quem tudo é possível fazer.

É gente que só faz o que bem quer e utiliza a entidade onde trabalha para seu próprio fim. Abusa do poder e transforma a entidade que deveria ser acima de qualquer suspeita e respeitável num enigma, num mar de dúvidas, num mau exemplo.

É gente que merecia ser demitida, aposentar-se, ir para bem longe. Assim se daria oportunidade a que a organização lavasse o rosto e parecesse às pessoas como instituição de bem, observadora das regras e dos costumes e que actua dentro da lei, da ética e da moral.

De um modo simples tudo ganhava, os cidadãos, a organização, e Portugal. Por outro lado era a simples troca do incerto pelo certo, do legal pelo ilegal, dos bons costumes pelas más práticas, do torto pelo direito, do enigma pela verdade.

Era uma revolução eficaz. Bastava colocar em casa dois ou três sujeitos. Tão fácil. Assim devem funcionar as democracias, o mal ser cortado à nascença e trocado pelo bem, pela legalidade, pelos princípios éticos e pela moral.



*USP - Unidade de Saúde Pública

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