segunda-feira, 18 de julho de 2016

MÃOS SECAS TÊM QUE DAR CONTA DO PROCESSO. POR FIM NÃO VAI ESCORREGAR.




Lastimo imenso. Por causa de uma vingança caseira de gente insensata, por causa dos malditos ódios que gente má não consegue digerir - e no fim sempre vai ficar a rir ande para que lado ande o processo - uma coisa simples, um acto administrativo simples, podia-se ter resolvido como propus várias vezes. É pena o bem senso que todos julgam ter em demasia acabe por faltar a uns poucos por teimosias, por vaidades, por poder, por ideias fúteis de impunidades e influências.

Em devido tempo tudo se teria resolvido se as partes se encontrassem e fosse encontrada a solução para o que se andava a passar. Mas as Excelências confiantes do alto do seu pedestal nem sequer responderam às minhas propostas de resolução pacífica do conflito. Deste modo o que poderia ter passado por erro é claramente um acto médico doloso, premeditado e com intenção de lesar, criar dano. O que poderia ter passado por dificuldades de comunicação revelou-se claramente numa parte que andou até ao limite a enganar a outra. Como se ser doutor trouxesse a este mundo o dom da sabedoria e os demais não passassem de asnos.

Depois houve um erro de visão terrível, recomendo mesmo que todos em bicha vão fazer uns exames à Optivisão, medindo mal o ser em que se quis bater, ou brincar, ou maltratar. Para já o bonito é não fazer dano a ninguém, deve ser-se justo e imparcial frente a qualquer um. Não deve olhar-se o doente e primeiro aferir as suas potencialidades, em sentido lato, e depois conforme a música a dança. Pobre coitado está feito. Privilegiado e adoentado luz verde, facilidades e simpatia. Mal vai um órgão com os poderes que tem a Junta Médica de Avaliação de Incapacidades se faz as juntas médicas a olho. Comigo, foram mal informados. A sede de vingança era tanta que pegou-se. E o Júri não descansou enquanto não castigou o irreverente - que nunca fez nada de censurável a ninguém dessa casa.

E o Livro Amarelo andou a passear. Num Estado de Direito esses passeios são só questão de tempo. A lei e a justiça podem tardar mas têm hora de chegar. E as hierarquias fogem das responsabilidades como o diabo foge da cruz, enfim, conhecimentos, amizades, cumplicidades e sabe-se lá que mais. Mas chega a hora em que vem de cima uma papel. Chega um papel. E a hierarquia deixa de jogar ao finge e foge. E vai ter que fazer alguma coisa. E vai ter que esgrimir argumentos. Vai ter que tentar safar os compadres mas acaba tendo medo do que vem a seguir. Que bico de obra.

E tudo porque entenderam brincar comigo. E acresce, não terem tido o bom senso de colocar as coisas em banho maria solucionando briosamente a situação sem prejuízo para ninguém. Mas os inteligentes, perdoem-me que assim escreva, não abundam, e isso de ter poder às vezes não ajuda nada. Nem a pensar.

Eu cá vou andando com as minhas calmas. Os tempos de indigestão. Notam-se. Os eufóricos. Mas nunca perdi de vista o essencial, sem ódios nem rancores, de levar este Processo até ao fim. E de certeza que vai. E neste momento ele agita-se em várias dimensões. Bem que de futuro sirva de lição. É bom ser rigoroso com toda a gente e não se deve pensar que um doente é um potencial burro que se pode pisar, com quem se pode brincar. E que do poder se pode fazer utilização diferenciada consoante a cara que temos pela frente.

Felizmente há luar. E a justiça e a verdade vêem a caminho.












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