segunda-feira, 4 de julho de 2016

BREVE ESCLARECIMENTO SOBRE MISTERIOSO FINAL DA LUTA

POST SCRIPTUM


Pouco tenho realizado, há alguns dias tenho estado muito adoentado. Entro apenas para cumprir promessa e saio. Tenho dores horríveis e só estou mais aliviado deitado. Não sei o que tenho nem procuro saber, me entreguei serenamente nas mãos de Deus e o que Ele aprazar será. Faz muito tempo estou preparado para abandonar este palco de vaidades, conspurcado com a mesquinhez humana e seus derivados, um mundo em fim de ciclo, em que nobreza de espírito ou de carácter nada querem dizer, onde o salve-se quem puder faz das pessoas animais de circo, engalanadas, transfiguradas, apalhaçadas, ridículas, rebolando sem conhecerem a posição erecta e aí vão seguindo a marcha do tempo.

Preocupava-me na minha pequenez, o mal cair de cócoras perante as forças bestiais de um mal enojado, sôfrego, reles, vingativo, colérico, e desgraçadamente como eu também pequeno em todas as dimensões.

Por tudo isso vim aqui deixar fotos bonitas com bons desejos mesmo aos que me atacaram vilmente. De bom dia, de boa noite, enfim, as dores aconselhavam paz de alma, E afinal de contas não custa muito lutar contra a mentira, a perfídia, a maldade, a tacanhez, a incompetência e o crime, acho mesmo que é um dever, e a minha luta por pequena e desajeitada que seja sempre irá ajudar alguém no futuro. Nem que venha a ajudar um só, valeu a pena. Para mim nada quero. O crime está cometido, os carrascos terão que viver bem ou mal com o que fizeram (não sei se sabem o que é sentir ou ter consciência), e a terra não vai parar de girar. Mas, graças a Deus e a princípios que me foram inculcados na infância, continua sem um sentimento mau contra essa gente, que no fundo apenas me tenta decepcionar - sem sucesso - e me dá pena. São pobres de espírito, não daqueles que têm garantido o reino dos céus, mas daqueles a quem foi dado por Deus o poder e a sabedoria de optar, de escolher. 

Incomoda-me, se acaso tiver acesso ao Paraíso celestial, logo ir dar de caras com gente desta passeando por ali. Mas essa incomodidade mostra apenas que sou imperfeito, e se os encontrar por lá (reitero, indo eu para Tal lugar) é porque em vida se arrependeram e se tornaram pessoas dignas, justas, rectas, e com base nesses pressupostos essenciais, teria que os saudar, e mostrar alegria por vê-los, 

Se Deus quiser meu estado - que parece estar melhorando devagar - voltará ao normal e meu dever é seguir defendendo as cores do bem. Se acaso abandonasse o campo de batalha, só perdendo o entendimento antes, podia pensar na vitória do mal. Deus não dorme. E as contas todas têm que ser prestadas um dia.

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