quinta-feira, 21 de julho de 2016

CONHECEM A VIDA EM DEMOCRACIA? O QUE É ISSO? NA ULSNA É MAIS A TIRANIA...







É um dever lutar contra quem pratica o mal e provoca constantemente o bem. A ULSNA decidiu - e bem - não me pagar o que me deve, já lá vão nove meses, provavelmente o valor  que tenho a receber não chega a um dos brindes das promoções aos boys, aos amigos e à camarilha do regime.

Vou pedir seja feita uma auditoria ao funcionamento desta Instituição, indo a fundo, entrando no que pode talvez ser considerado gestão danosa, isto é, perante a crise que existe em Portugal e o toque a rebate à austeridade, esta Instituição aumentou imenso suas despesas satisfazendo clientelas, amigos, servidores de confiança. A mim não tem que dar contas, mas deve dá-las ao estado. Ao Estado deve explicar porque aumentou suas despesas e não paga aos funcionários direitos passados meses. Ou a ULSNA faz a festa aos amigos com o dinheiro que deve aos outros. É burlesco. Mas já se sabe alguns têm de penar para outros andarem como deve ser.

Do mesmo modo que tive de me aplicar na Unidade de Saúde Pública, e agora estou em merecido descanso à espera de ver no que vai dar aquela tropelia de três médicos brincalhões e o tratamento desumano e cruel que me fizeram, assim farei com a ULSNA, que é peixe grado, merece outras atenções, pois o que esconde certamente será muito mais avultado.

Portalegre está morto. O povo perdeu a fé faz muito tempo. Vive. E vai parodiando - isso é característico na alma portuguesa - de tudo o que se vai vendo por aí. Há coisas mirabolantes que só vistas, contadas ninguém acreditava. E dá para rir. A vida que devia ser a busca da felicidade, o cumprimento das obrigações e uma salutar convivência social virou programa reality show. Não vemos as nomeações para os grandes prémios internacionais mas bastam-nos as que fazem na cidade. É um prémio a tudo aquilo que se não devia fazer. Mas faz-se. Em Portalegre faz-se tudo, à farta. Enquanto se vai paulatinamente desmoronando uma cidade que já foi das mais industrializadas a sul do Tejo. Com pessoal a mandar assim, qualquer dia fica uma cidade fantasma, gestores e lambe botas, administradores e afilhados, amigos e compadres. E aqueles que coitados nada fazem, nunca souberam fazer, existem para ver o tempo passar. Mesmo assim, com a gente benevolente e caridosa que desgoverna este mundinho do faz de conta alguns deles conseguiram ser colocados em lugares de chefia. Há que ser caridoso e dar. Alguns têm que compreender e não receber. E nem devia reclamar fazem parte de um projecto de ajuda humanitária. Aqui pode-se não ser coisa nenhuma, mas é gente de bem, caridosa, gentil. São vasos comunicantes, se vai mais para um lado tira-se do outro.

É uma tragédia como meia dúzia de gente com poder consegue ir minando toda a estrutura de uma sociedade. Os alicerces são de barro, de incompetência e de tirania. Não chega, tudo vai tristemente agonizando enquanto suas excelências, como no rei vai nu, se acham gente formidável, com obra feita, eficazes, grandes condutores de homens e exemplos a seguir.

Na verdade tudo isto não passa de ver in locco como se destróiem cidades, pessoas, entidades. É a loucura vestida com pompa e circunstância. E por baixo de tanto vestuário sumptuoso vão corpos vazios, vaidosos, sem alma.

Detesto guerras, quando mais desejo a paz mais estas entidades que não valem nada, são empata, só isso, me vêm tirar do descanso para me provocar e comigo medir forças. Pois bem, como dizia Friedrich Nietszche, uma boa guerra dignifica qualquer causa. Vamos para a guerra de peito aberto, transparente, sem ter medo, ousando defrontar outro Golias de pés de porcelana. Enfim, os que se julgam poderosos sempre tiveram a mania de pisar os mais fracos, enquanto fazem tudo o que lhes vêm na real gana, se julgando acima da ética, dos valores, dos princípios, da decência e das leis.

Que seja uma boa guerra.

Como fiz na UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA vou comprar papel e tinta, caneta e mata borrão, ó í ó ai, E TIRAR DEZENAS DE FOTOCÓPIAS, para escrever às entidades que em Portugal de um modo provavelmente lento, mas decidido acabam por resolver as questões que resultam de um abuso insuportável do poder e de uma vaidade que é ofensiva. Vou reclamar. Vou expor. E vou pedir justiça. Que se mostre que vivemos num estado de Direito, e que ele embora parecendo que não, também é obrigatório em Portalegre, sendo ou não incompetentes as Administrações, sejam ou não prepotentes e vivam se arrastando na impunidade e fora da lei.




Sem comentários:

Enviar um comentário