segunda-feira, 11 de julho de 2016

PORTUGAL NO SEU MELHOR - ORGULHO PORTUGUÊS



PORTUGAL

CAMPEÃO EUROPEU DE FUTEBOL

FRANÇA - 2016











Um momento como este anestesia o país por algum tempo. Faz parte da história portuguesa, patina, patina, vai de humilhação em humilhação, envergonhe-se, perde a fé, perde o ânimo, perde a alegria e arrasta-se no tal fado qie são as peripécias da vida quotidiana bem portuguesa. Depois, quando menos se espera um imperativo que parece vindo dos céus ou dos deuses coloca-nos eufóricos, orgulhosos, alegres, convencidos da nossa grandeza, fortes como tudo o que viesse atrás cairia inevitavelmente perante uma couraça de aço e uma força hérculea.

Portugal conquistou pela primeira vez um Campeonato com a sua selecção. Já estivera perto, mas na hora X algo corria mal e o malfadado azar bem português deitava por terra os sonhos, e as tristezas povoavam os rostos que pareciam condenados a um assistir permanente da destruição de castelos de areia. Desta vez o castelo é de betão, está alto e forte, recomenda-se, e poucos portugueses podiam prever este desfecho maravilhoso que vem projectar os nossos atletas e o nosso Portugal. Foi a concretização de um sonho. Um sonho que percorria muitos espíritos por esse mundo fora. E celebra-se por Portugal, desde a mais pequena povoação à capital. Tudo se rendeu aos heróis que em França ousaram provocar os galos franceses, e acabar por lhes impor em casa uma derrota e a conquista de um título europeu. Somos Campeões. Houve lágrimas, e cantos, e saltos de alegria, e música e uma festa que tomou um povo normalmente triste, vazio, submisso  e sem esperança.

Como nota negativa o comportamento da França, esse país da Revolução francesa, que abriu aos mundos um novo caminho, e que é nosso parceiro na União Europeia, Numa falta de desportivismo acentuada e que se não compreende no desporto e entre países amigos, colocou a Torre Eiffel às escuras depois de algum tempo sem saber que fazer com as cores das luzes. Foi a viúva negra. O postal que mostrou ao mundo uma nação que não é humilde, que não soube aceitar desportivamente uma derrota, que ainda se julga uma nação e um povo superiores. Enfim, a ordem, o espírito de sacrifício, a união, a verdade, levaram de vencida a força, a vaidade, a arrogância, o desprezo e a prepotência. Como sempre tenho dito, os valores, a verdade, a justiça, sempre acabam por vir ao de cima. A orgulhosa e poderosa França, Paris e a Torre Eiffel ficaram na sombra, todo um povo ficará na memória às escuras e vai levar tempo a digerir e a voltarem a ter brilho. Acho mesmo que a bruxa da branca de neve andou por lá e deu cabo de tudo. Deve ter sido, para nosso bem aqui e lá. Viva Portugal. Viva a Esperança. Viva a Verdade. Viva a Justiça. Somos os maiores, pois somos humildes, mas temos ética desportiva, temos táctica, temos união e sacrificamo-nos para atingir os objectivos. Não somos bluf, não precisamos de mentir, tudo está à vista. Viva Portugal.

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