terça-feira, 26 de julho de 2016

OS ERROS MÉDICOS SÃO FREQUENTES. O SER HUMANO ERRA. HÁ ERROS SENSURÁVEIS OU CULPOSOS?




FALAR EM ERRO NÃO SERÁ COISA DE POETA?


Se os danos provocados pelos médicos no doente, incapacitado, por acção ou inacção, forem deliberados e ficar provado que da parte dos médicos existiu a intenção voluntária de os produzir, deixa de se falar em erro, para passar a haver dolo ou intenção dolosa e consequentemente crime.

E, entenda-se, existe a responsabilização, isto é, a obrigatoriedade de reparar o prejuízo decorrente da acção de que se é culpado.

Os médicos que não cumprirem no exercício das suas funções um elenco de obrigações a que estão vinculados deontologicamente podem incorrer nas consequências normativamente previstas quer disciplinarmente quer penais. 














O problema número um do meu processo de Junta Médica é que a Excelentíssima Presidente das Juntas Médicas de Avaliação de Incapacidade não reconheceu o erro. Quando reclamei admitindo que o que se passava poderia ser um erro grosseiro (comum) que facilmente se sanaria, Sua Excelência nem sequer respondeu. E quando a interpelei tentou justificar-se com o inexplicável, com fundamentos sem qualquer correspondência aos Relatórios Médicos de especialistas que lhe dei e que ao contrário dos destes,  consideraram que eu estava melhor.

Baseados em quê? Olho clínico? Palpite? Cara do doente? Gostar ou não do incapacitado? Ser à sorte?

O que se passou aqui? Erro? Erro doloso? Crime? Incompetência? Ou simplesmente um acto habitual que tem por resposta o doente diminuído nunca reclama. Pode ser?

Esperemos para ver em que vai dar tudo isto.
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"O pensador é antes de
tudo dinamite, um
aterrorizante explosivo
que põe em perigo o
mundo inteiro "

Nietzsche                                                                                                                              












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