sábado, 16 de julho de 2016

COMEÇAMOS POR RECLAMAR. JÁ É TEMPO DE ACABAR COM A BRINCADEIRA DA ULSNA, E.P.E.







CHEGOU A HORA DE AGIR

A MELHOR DEFESA É O ATAQUE

VAMOS LUTAR, VAMOS RECLAMAR





As brincadeiras quando ultrapassam o tempo razoável começam a ter um odor nada primoroso. Fedem. Razão bastante para procurar colocar-se um termo em tudo o que ultrapassa o razoável e o irracional. Fui funcionário da ULSNA e das entidades que se lhe antecederam durante 40 anos. No mínimo acho que deveria ter algum respeito por parte da entidade a quem entreguei a minha vida profissional com o mínimo de dedicação e zelo. Olho o passado e creio que cumpri o meu dever, realizei as tarefas que me foram cometidas, não me incompatibilizei com ninguém, pelo menos humano, fiz o que devia ter feito.

Mas na verdade nunca fui subserviente nem gosto de gente que rasteja por uns quilómetros em carro próprio, por uma colocação que dá mais uns euros, por uma promoção. Tudo o que tive foi por concurso. E nunca me foi dada qualquer tipo de recompensa nem mesmo quando tive de realizar alguns anos trabalho de grande responsabilidade e respondia sozinho por tarefas e responsabilidades antes na guarda de quatro chefias.

Em troca para focar os casos mais recentes, para receber meia dúzia de euros resultantes de despesas médicas pagas em virtude de ter sofrido um acidente de trabalho, estive três anos à espera de receber aquele ridículo montante que em muitos casos leva uma semana ou pouco mais dias a resolver. Depois, regressando ao trabalho depois de um período de baixa médica fui informado por não ter preenchido um impresso um ou dois dias antes que me iam tirar o abono de família. Informei que regressava de baixa e não tinha conhecimento daquela ordem de serviço razão para não poder satisfazer esse imperativo, mas chegando naquele dia, nesse mesmo enviaria o impresso em falta. Duas coisas aconteceram, quando falei para os Recursos Humanos uma funcionária que mais parecia uma pastora com a falta de educação com que se expressava me chamou mentiroso e que eu conhecia a ordem de serviço. Engraçado e triste ao mesmo tempo. E como a dita pobre de espírito, que devia andar a fazer limpezas em vez de fazer serviço administrativo, entendeu me retiraram o abono. Tive de reclamar, mais uma vez, que mau levei a vida a reclamar com os Recursos Humanos e a obter vitórias, bem podiam pelo menos acalmar-se quando protesto. Mas não se cansam de perder. E perderam de novo me voltando a pagar, como de outras vezes já acontecera , o que indevidamente me retiraram. Por fim, em Outubro do ano passado, vão fazer 9 meses, pedi que me fosse pago os dias de ajudas de custo referentes às minhas deslocações às Juntas Médicas em Évora ou Lisboa. E peço junto me seja pago com carácter extraordinário essas mesmas deslocações, já que após ter cumprido as regras legais estabelecidas na ULSNA, isto é, ter requisitado carro do serviço e motorista, nem sequer resposta alguma obtive e tive à última da hora de pegar no meu carro - não existem serviços públicos que garantam o transporte - e lá fui à Junta Médica. Depois só por curiosidade vi o carro do Serviço com outro funcionário. Doente, e com o tipo de doença que tinha meteu-se-me na cabeça não mais requerer o carro. Ser gozado bastava uma vez. Ser desrespeitado dói. E pedi que se averiguasse a quem cabiam as culpas de não ter resposta ao meu pedido de viatura. Silêncio habitual.

Dia 21 nada recebo referente àquelas despesas e deixo-me de andar aqui feito chato a mendigar meia dúzia de reis furados. Não faz qualquer sentido. Faço como devia ter feito à muito tempo. Reclamo para todas as entidades que envolvi no escândalo das Juntas Médicas, de certo modo ajuda a perceber que não se trata de actos isolados mas de uma verdadeira cruzada contra mim, que com a graça de Deus e muita paciência tenho sempre ganho.

Cansei. Fartei-me de gente que está a abusar do seu poder e a brincar com um homem de 60 anos que trabalhou mais de 40. Pois digo à Administração da ULSNA exatamente o que disse aos médicos que se embrulharam numa Junta Médica estranha, não os temo, nem um a um, nem todos juntos. Vamos lutar. E eu vou ganhar. Dia 21 é o começo.


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