O que está por detrás deste conflito?
A incompetência aliada à má fé e vontade de lesar?
A perseguição antiga a um funcionário com 40 anos de casa?
Só a maldade, a teimosia e a falta de bom senso leva gente que deveria ser minimamente inteligente a meter-se em confusões que as não prestigiam e a entrar numa espiral de má fé, mentiras, acto médico doloso e procedimentos, uns atrás dos outros, ou falta deles, violando regras e princípios.
É imensa a falta de qualidade nos agentes e responsáveis da Administração Pública. Falta-lhes uma boa dose de educação, não observam as regras nem se guiam pelas boas práticas, tratam os utentes como seres de segunda e prepotentemente jogam às malvas deveres de zelo, de resposta, de informação, de celeridade, respeito pelos utentes e de imparcialidade.
Já há muito se sabia que a Administração Pública estava completamente nas últimas. É o salve-se quem puder, que as organizações servem interesses inconfessáveis e parecem esquecer as suas missões.
Todo este conflito teria sido evitado, se não houvesse por detrás da acção o espírito de má fé e o desejo de penalisar a todo o custo o utente. Por isso a Junta Médica que se lhe fez foi mais que duvidosa e parece enquadrar-se claramente num acto médico premeditado com conhecimento das consequências que ia causar, isto é, um acto médico doloso, que na minha humilde opinião revela um acto sensurável, ilegal e porventura criminoso.
Não satisfeitos com uma Junta Médica vergonhosa partiram para um processo de enganar o utente fazendo dele palhaço. E o utente, foi ignorado, depois andou a tratar de facultar documentos que lhe foram pedidos, e entregues, mas que nunca tiveram outro efeito que fazer o utente gastar dinheiro. E ver passar o prazo de validade dos mesmos de 6 meses deixar de vigorar, sem nada feito.
Este foi o comportamento vergonhoso dos médicos da Unidade de Saúde Pública de Portalegre. Felizmente para eles, e com a debilidade em Portugal de fazer cumprir as leis, continuam paulatinamente a fazer o mesmo. Nada aconteceu face às denúncias e reclamações. Quem pode faz o que quer e acredita na impunidade, nos amigos, no partido, na hierarquia, no sistema.
Quanto à ULSNA, E.P.E., manifestamente continua a perseguir o seu antigo funcionário. Não só não tomou qualquer atitude visível face à denúncia do ocorrido no processo da juntas médicas de USP, não abriu um Inquérito, não me chamou para prestar declarações, não houve procedimento. E vai para 9 meses que anda a fazer de conta para me pagar as deslocações que tive de fazer para as Juntas Médicas de Évora e Lisboa, e as ajudas de custo, andando com o processo de um lado para o outro - já me fizeram o mesmo com o pagamento de despesas de um acidente de serviço que levou 3 anos a tratar - quando são a entidade provocadora do regime especial que pode estar em causa, dado quando pedi o carro de serviço para as minhas deslocações, nem me responderam, e obviamente, não podendo ir de outro modo, fui com o meu automóvel. Há modos de castigar os cidadãos. Só trabalhei naquela casa 40 anos. E felizmente, nunca nada me foi dado. Nem quando desempenhei funções de categoria superior e acumulei responsabilidades antes atribuídas a 4 chefias. Não recebi mais por isso, apenas se lembraram de me baixar a classificação de serviço. Deve ser mesmo perseguição. Pelo menos parece. E por isso tudo me está a cair em cima. E por isso vou lutar até à última gota de sangue contra gente desta laia. E vou vencer. A razão e a verdade sempre acabam por triunfar. Quanto aos Excelentíssimos Doutores, uns e outros, pobre país, como pode ser de outro jeito com gente assim. Percebe-se, basta ver.
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