segunda-feira, 28 de agosto de 2017

SEMPRE EXISTIRÃO TIRANOS ALEGRES E BRINCALHÕES,...


...QUE SE DIVERTEM DESTRUÍNDO TUDO


Ao longo da história - que genericamente é povoada por crimes, assassinos, barbaridades, destruição  e lutas de e pelo poder - podem assinalar-se um número impressionante de guerras, um sem fim de tiranos, um cenário permanente de violência, de insanidade, de desrespeito pelo ser humano.

Muitos que estão, imensos que estiveram no poder deveriam ter sido afastados da convivência social e dos livros onde as crianças devem aprender a harmonia e a paz para um futuro melhor. Ir à barbárie não fomenta o amor. Olhar gente que pisa o seu semelhante e é alvo de admiração e honrarias em nada contribui para esperarmos que venham dias doirados.

Muitos não eram pessoas, possivelmente nem teriam alma, eram inumanos,















Hoje existem cópias muito bem conseguidas dessa gente que ao longo de milénios foi destruindo a paz, a harmonia, o equilíbrio, o bem.

Os tiranos, independentemente do nível ou patamar onde se encontrem, são pessoas espiritualmente doentes. Só mentes absolutamente perturbadas, possuídas de complexos de inferioridade que pretendem ocultar com demoníacas sedes de poder e de dominação sobre os outros, podem arruinar a boa convivência, afastar a tranquilidade social, amesquinhar e destruir quem se lhe atravesse no caminho.












Esta gente atenta contra a vida ao ser uma ameaça à paz. Esta gente prospera. Pululam por aí. E se não andam como o Gengis Khan ou o Hitler cuidando de trucidar povos inteiros e milhões de pessoas, não deixam de sonhar que a sua pequenez só pode ser satisfeita através de grandes obras, que a história nos revelou serem normalmente, revoluções, guerras, grandes tragédias. E à falta de grandes desgraças os tiranos existem por medida, e desgraçam de acordo com o seu tamanho e poder. A mais tamanho e mais poder corresponde normalmente mais desgraças, mais injustiças, mais infortúnio.

Os tiranos esqueceram a humildade e não conhecem a gratidão. As suas armas são as promessas, os enganos, e vivem do desespero e caos que criam. Chegados ao seu poleiro, à manjedoura do poder, percebem que continuam pequenos. A sua inferioridade, as suas angústias, os seus complexos não encontraram o elixir da felicidade. E por isso entram numa espiral que lhes suga os sentimentos - se alguma vez os tiveram - e lhes impede a visão, que não enxergam o mundo, e não ouvem, mantendo teimosamente uma mente que lhes veda o acesso à verdade.












E na ânsia de se tornarem grandes, em vão, pisaram tantas pessoas, destruíram tantas pessoas e fizeram crescer desmedidamente o desespero, a falta de esperança, e muito sofrimento.

O mundo gira, e vai continuar girando tal e qual uma laranja por um decurso desconhecido de tempo. O poder cai nas mãos de gente sem mérito, sem competência, sem conhecimento. Só a falta de amor pela paz pode levar tanta gente a usar o que é de todos para bem de muito poucos. Esta gente está a comprometer o futuro. A matar a esperança. A mostrar que a moral, a ética, os princípios e valores são coisas que não valem cinco réis furados. E que a lei serve para dominar os fracos e facilmente se contorna pelos poderosos. Que a democracia é uma ilusão pois a mentira não pode representar ninguém. E um povo sem justiça é um conjunto de pessoas abandonado na selva. Só alguns podem sobreviver. O mundo gira, mas não sabemos até onde tudo isto nos vai levar.




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