RESPOSTA DO PODER CRIADOR DA INJUSTIÇA
A UMA PROPOSTA DE DIÁLOGO E CONSENSO
DE UM DOENTE SUBMETIDO A JUNTA MÉDICA
NA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA DE PORTALEGRE
SOBRE UM ACTO ILEGAL, IMORAL E DESUMANO
QUE DELIBERADAMENTE FOI DECIDIDO
COM O FIM DE CAUSAR DANOS
COMO EFECTIVAMENTE VEIO A CAUSAR
I
Tenho tentado levar o meu diferendo com a Excelentíssima Presidente das Juntas Médicas e Delegada Distrital de Saúde Pública, com os restantes membros do Digníssimo Júri, (e com a musa inspiradora, que se esconde por detrás de todo esse feito heróico e vitorioso para as suas cóleras viscerais), de toda a trama que me fizeram, me provocando danos de todo o tipo através de uma fraude tão grande que não conseguem justificar, recorrendo a uma infindável dose de boa vontade, de bom senso, vontade de pacificar e não deixar este caso triste atingir proporções que se tornem irremediáveis e fatais, buscando in extremis um consenso que acabe por mostrar que a inteligência, o sentido ético e a moral sempre acabam prevalecendo sobre as pequenas coisas mesquinhas que acontecem na vida, mas que sempre se podem solucionar, sendo que para a guerra é sempre melhor a fraca paz e se recomenda um acordo justo, se anule o que não faz sentido, e se reponha a razão ou verdade e, deste modo, se obtenha justiça.
Pensava eu que as pessoas inteligentes sempre preferiam o diálogo ao confronto. Primeiro ignoraram as cartas que enviei, não cumprindo com o dever de resposta, direito que me assiste, e igualmente o direito de informação. Entende-se posteriormente, orquestrada a estratégia, se respondessem, como era seu dever, não poderiam mais tarde tentar expedientes mirabolantes para justificar toda uma actuação pobre, poucochinha e desprestigiante para titulares de cargos públicos e de pessoas que deveriam ser exemplo.
Mas quando a vontade de destruir é superior à de construir, à racionalidade e a todos os princípios que devem nortear o ser humano e em especial a actividade exercida pelos titulares de cargos públicos, nada há a fazer. É a razão da força desvairada perseguindo o seu fim, destruir, pisar, humilhar, prejudicar. Fica uma dúvida, antes de mim a quantos terão feito julgamentos semelhantes? E depois de mim? Pode confiar-se num Serviço cujos titulares foram alvo de uma reclamação no Livro Amarelo há mais de 18 meses e nada do que a lei defende foi feito? Não foi proferida decisão? Nem podem... como vão sustentar que o doente estava melhor quando os relatórios dos especialistas sustentam exactamente o contrário? Quem vai assinar essa decisão? Quem assume? Quem vai defender os infractores? Podem ser amigos, compadres, do partido, podem tudo, mas do que fizerem terão de prestar contas à justiça.
Pedi a gente mais elevada na hierarquia da complexa orgânica do estado, gente da cidade, se podiam prestar-se a mediar este conflito e encontrar-se uma solução. Não responderam. Os silêncios dizem tudo. E alguns estavam obrigados a responder. Ou melhor, entre gente de bem, todos.
Enfim, na falta de desejo de diálogo, vamos para a guerra. Tenho pena dessa gente, dei-lhes imensas possibilidades de serem sensatos e perceberem que a prática de actos odiosos não lhes trará felicidade, nem a minha destruição os fará dormir melhor ou olharem-se ao espelho em cada manhã e se sentirem gente grande. Eles é que decidem e eu danço o que eles quiserem até à minha morte se preciso for. Nietzsche dizia "só acredito num deus que saiba dançar", e eu acho que uma morte a dançar é bem melhor que uma numa cama de hospital.
Do lado dos médicos trapaceiros está a inequívoca fraude, só não lê o cego, mas lido basta ouvir e entende. Está uma atitude arrogante, teimosa, prepotente de quem tem gosto em fazer mal e cuida de ter a cumplicidade de todos e a impunidade vem garantida.
Nessa gente nem uma das sete leis universais com mais de 5000 anos e que a ciência não refuta, "tudo muda", tem aplicação. Mais de dois anos passados sobre a pretensa Junta Médica, não foi mais que uma farsa, mais de 18 meses depois da reclamação no Livro Amarelo, que deve ter desaparecido nas profundezas do maligno, nada muda, fez-se o mal, e mantêm-se o mal custe o que custar e o desgraçado tem que se sujeitar. Se quer. Se não quer ganha o mesmo. Afinal eles são médicos, são os senhores doutores e o agitador não é nada, é um doente, é um pobre homem que esperaram cobardemente ver fraco para lhe caírem em cima. Os chacais também atacam em bando e preferivelmente presas fáceis. Diz-se que não comem à mesa do leão.
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