domingo, 27 de agosto de 2017

ALARMISMO?


ESCRAVATURA EM PORTUGAL

REALIDADE OU FICÇÃO?

Alguns preferirão chamar-me louco a alarmista, quando escrevo que Portugal não vai bem. Quando afirmo que a nossa democracia necessita urgentemente de aperfeiçoamentos, que a lei eleitoral deve ser revista, que a participação da sociedade civil deve ter um papel mais interventivo na vida pública, que a justiça não funciona, que a lei ainda não é igual para todos, que a educação deixa muito a desejar, que a administração pública está caótica e o sistema de nomeações colocou em cargos de poder gente medíocre, que atropelam-se as leis, violam-se princípios, e o crime compensa, a cumplicidade não se pode medir e a impunidade é uma chaga imensa.

O meu caso clamoroso de inépcia total da máquina administrativa perante uma reclamação que efectuei há mais de 18 meses no Livro Amarelo e a Justiça que emperrou por falta de colaboração de titulares de órgãos públicos com dever de com ela colaborar, são uma pálida imagem de um desgoverno absoluto da coisa pública, do modo desregrado como se exercem os poderes públicos, de um país, como já afirmei por mais de uma vez, de simples aparências.

Ousei até ir a linhas limite e dizer, mais filosoficamente que tendo por parâmetro métodos os sistemas técnicos e científicos, que existia em Portugal ainda escravatura. Uma escravatura sofisticada, moderna, escondida, exatamente nos mesmos moldes de como se atacam os cidadãos e faz de conta, tudo assobia para o ar. 























Mas, desta vez, limito-me a copiar uma notícia, não se trata de invenções minhas, não é nada meu, a informação que corre na internet,  no "VOLTA AO MUNDO DIGITAL", e que todos que naveguem na internet podem ler, está nesse espaço imenso da internet e chama a atenção de muitos pelo título sugestivo:


“Neste momento sinto-me uma autêntica escrava”

"A Verisk Maplecroft diz que os riscos de escravatura moderna estão a aumentar em Portugal. Não é difícil encontrar testemunhos desse fenómeno: bastou um apelo numa página de emprego no Facebook para as queixas surgirem em catadupa. Ainda que a necessidade de seleção obrigue a limitar histórias, o apelo à justiça impede o silêncio das angústias de tantos portugueses em situação precária. Uns já a viveram, ainda este ano, outros ainda aguentam o que podem para garantir um salário ao fim do mês..."














Alarmismo?

Loucura?

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