quarta-feira, 30 de agosto de 2017

DELÍRIOS VERÍDICOS PARA PRETENSOS IMBECIS





RESPOSTA DO PODER CRIADOR DA INJUSTIÇA

A UMA PROPOSTA DE DIÁLOGO E CONSENSO


DE UM DOENTE SUBMETIDO A JUNTA MÉDICA


NA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA DE PORTALEGRE


SOBRE UM ACTO ILEGAL, IMORAL E DESUMANO


QUE DELIBERADAMENTE FOI DECIDIDO


COM O FIM DE CAUSAR DANOS


COMO EFECTIVAMENTE VEIO A CAUSAR




  I I  


































(...continuação)


A sensibilidade destes profissionais de saúde é equiparável à de estátuas, corpos duros, desprovidos de alma e sem coração. Por muito amor à arte que Deus possa ter seres humanos convertidos em pouco mais que estatuetas móveis não deveria ter sido o objectivo, por muita beleza exterior que possam mostrar. Nem a arte como realização da sensibilidade humana e um don de poucos tem por finalidade a criação do mal. Na guerra interminável entre o bem e o mal, entre o demo e o divino, provavelmente, e tudo estaria justificado, o maligno apoderou-se impiedosamente destes seres e serve-se deles agora para as suas maléficas obras.

Contra essas forças cuja extensão não posso nem imagino aferir, cabe-me ousar, estar com o grito de revolta, resistir (que é um direito e um dever) ao injustificável, à ilegalidade, ao que foi cometido premeditadamente para me causar danos e afinal, provocar-me o maior mal possível ou a minha destruição.

Do meu lado tenho como armas a razão, a verdade, a justiça, o direito, o bem, o amor, a ideia teimosa de estar do lado de uma administração pública subordinada à lei (princípio da legalidade), a rebeldia perante os desvios e abusos de poder dos titulares de órgãos administrativos, a irreverência perante uma actuação que parece escapulir-se à ideia de estado de direito e de moderna democracia, onde, em caso algum, os cidadãos podem ser enxovalhados, humilhados, espezinhados, arbitrariamente e contra a lei, contra a moral e a ética, por gente que se afigura incapaz de desempenhar tais poderes, por não os usar nem com sentido de estado, nem com verdade, nem com zelo, nem com honra.

Luto pelo direito. E o direito numa definição muito simples mas rigorosa e eficaz, é o contrário do torto. E como diziam os antigos mestres da ciência jurídica, direito á dar a cada um o que é seu. Traduzido em miúdos, trata-se no caso em apreço, de lutar por aquilo que os médicos me tiraram. E, para se alcançar a justiça, e segundo o direito terão de dar. Pois não reivindico nada que não seja meu. Apenas o que ilegalmente me foi retirado, por razões que gostaria de conhecer. E vamos conhecer. É tudo uma questão de tempo.

(continua...)









Sem comentários:

Enviar um comentário