quinta-feira, 31 de agosto de 2017

INTRIGAS DE PODER TÊM SEDE DE SANGUE



 "MAL COM EL-REI POR AMOR DOS HOMENS,

 MAL COM OS HOMENS POR AMOR DEL-REI"


 "E QUANTO ÀS COISAS DA ÍNDIA NÃO DIGO NADA,

 PORQUE ELAS FALARÃO POR SI E POR MIM"

 Afonso de Albuquerque 



















As intrigas, os jogos sujos de poder, a falta de carácter, a desonra, a baixeza que a ambição desmedida e a pequenez dos medíocres provocaram entre os maiores, a quem Portugal muito deve, a ingratidão, o abandono, o desprezo, a indiferença e fins desumanos. 

Essa característica da nossa mediocridade e da nossa pequenez ainda convive nos nossos dias a todos os níveis, quando do poder seja grande ou curto, se trata. Raramente se reconhece a gente boa e vive-se adulando gente incompetente e ruim.

Na história da Índia, Afonso de Albuquerque, o maior nome entre os que nessa antiga possessão portuguesa serviram o estado português, viu-se retirado sem glória nem honra, e terminou os seus dias no mais absoluto desprezo. 

Os portugueses são mestres na intriga e sabem como ninguém jogar com a insignificância e o mal para se mostrarem balofos e uns santos de altar.

















...eu fui vítima de uma Junta Médica fraudulenta, ilegal e desumana por INTRIGAS.


POR INTRIGAS DE PODER

Na Unidade de Saúde Pública de Portalegre, segundo rumores, a cidade é insignificante e tudo se sabe, parece que a sucessão do antigo Director Distrital desiludiu quem se achava com o direito de ocupar esse lugar.

Logo, bem à portuguesa há que jogar, intrigar, fazer tudo para que o felizardo que está no poleiro caia em desgraça, até parece, - dizem fontes seguras - que tal mudança seria bem vista nos corredores alentejanos de Évora, assim, nada como fazer o que a mediocridade melhor sabe fazer, jogar, recorrer a truques, a golpes e contra golpes, coisas que se fazem ao mesmo tempo que se dá palmadinhas nas costas do chefe e ao mesmo se prepara a navalha que no mesmo lugar se quer enfiar.

Tristezas.

E vale tudo até tirar olhos. E no meio dessas intrigas me utilizaram. Sou louco, isto é, não lhes tenho qualquer tipo de medo, sei defender-me, já ganhei processos em Tribunal contra o Presidente da ARS de Portalegre, estudei direito e fui sindicalista. Obviamente eu sou o meio de excelência para minar tudo. E naturalmente quem urdiu a manhosa artimanha a pensou bem pensada. E se a Presidente cair, faz festa grossa. O lugar cai-lhe direitinho nas mãos. E o mau da fita foi o Pedro Alcobia. Interessante. Só não me rebolo no chão a rir pois essa comédia trágica não é digna de me sujar a roupa.

E tem razão Sua Excelência. É que eu para defender os meus direitos se necessário for ajudarei exatamente a colocar fora do poder quem é responsável pelo que me fizeram. Ainda por cima tudo bate certo, e quem assinou a ilegal tramoia contra mim, e por ela é a primeirta a responder, é a dita Presidente. Tenho pena.

Só que depois, se todo esse famigerado e bem engendrado plano tiver sustentação na verdade, e não se tratar de especulações que o povo tanto gosta de inventar, resultar. Eu, que tenho honra e luto pela verdade, e não gosto de abutres, vou no encalço do que por métodos vis vier a ocupar a dita cadeira do poder. Será o que se segue. Vida dura na canalha. Não pode haver nem dó nem piedade. Muito menos a traidores. "Roma não paga a traidores". E até tem um gosto especial essa segunda guerra. Anda guardada há tantos anos. Será demolidora. É que com pessoas eu luto com amor e respeito, com perdão, sem rancores nem ódios. Mas ladrão que mata ladrão tem cem anos de perdão.

Tenho imensa pena da Senhora Presidente das Juntas Médicas e Delegada Distrital de Saúde Pública. Caiu numa armadilha de todo o tamanho e veio meter-se comigo, logo comigo, e além de me fazer uma Junta Médica irracional, andou meses a brincar comigo. Não conheço ninguém vivo que o tenha feito e ande por aí sorridente. Normalmente a divina providência se encarrega de cuidar das coisas. Fui humano, demasiado humano, verguei-me milhentas vezes e me dispus a chegar com ela a um acordo justo. Não quis. Obviamente os conselheiros não desejam isso. Um acordo é a paz. Um acordo é um incidente ultrapassado e continuar para diante. Não haver acordo é continuar, despois dos enganos e das ilegalidades, a destruir, a provocar danos até à exaustão no animal para abater. Não irritem o animal. Ele ainda mal começou a lutar. É paciente. Acredita no sucesso da sua luta. Sabe que tem razão. E vai apertar o cerco. Vai do mesmo modo que o tentam estrangular, vai ter que dar uns safanões. Eu avisei, esta guerra não vai ter ganhadores. A vitória vai ser de Pirro. Menos para quem na sombra intriga, incute ódios, e afinal, espera - engano seu - gozar da perfídia para chegar ao poder. Pobre gente. São mesmo poucochinhos. Nada vislumbram e menosprezam com quem se metem. Nada inteligentes. Como não ter dúvidas e mais dúvidas no que se passa na Unidade de Saúde Pública de Portalegre e o que se passa nas Juntas Médicas.

Eu vou cuidar de tudo. Caia quem que tiver de cair. A Presidente. O seu sucessor. Ou eu mesmo. Esta guerra dá para alguém cair. Com estrondo. E vai provocar vítimas. Eu não quis. Peço desculpa, eu me defendo de me terem tirado o que meu era, é, e por não aceitar as ilegalidades, a malvadez, e a trafulhice. Das intrigas, façam-nas, eu nem quero saber de poder nenhum. Nunca quis. E não sou afilhado nem padrinho de ninguém. Até se podem matar uns aos outros. Mas o que é meu, tem dono, está usurpado, bem terá que vir para quem deve, esse é o direito.

Sem comentários:

Enviar um comentário