sábado, 12 de agosto de 2017

O TEMPO SEMPRE MOSTRA A VERDADE - O TENHO DE AMIGO


 EM 11 DE MAIO DE 2016 POSTEI NESTE   BLOGUE O TRABALHO SEGUINTE: 



 QUEM DESEJA A GUERRA 
 NÃO MERECE A PAZ 

 ACABOU O TEMPO DE BONANÇA 

Existem pessoas que adoram a guerra. A praticam por malvadez, por gosto, está-lhes no sangue, e depois como estão apetrechados de elementos e circunstâncias que lhes parece garantir um perpétuo sucesso, sempre que podem atacam uma vítima. Essas pessoas estão sedentas de sangue, famintas por morder, desejosas de acabar com quem ousou colocar-se no seu caminho, ou simplesmente não caiu nas suas graças.











































Essa gente pérfida e mesquinha trata-se normalmente de gentalha, de cobardes, raramente atacam alguém do seu nível social, ou de idêntico grau académico, ou gente poderosa e rica. Não, essa gente toldada pela malvadez, furiosos de raivas e possessos de destruição, dominadas pela vingança, e seguidoras de gente satânica ou verdadeiras bruxas, apenas consegue atacar gente mais fraca, mais débil, de preferência aqueles que julgam vencer facilmente e sem suor, os pouco cultos que não conhecem os meios legais de se defenderem, os doentes e incapacitados que pela própria debilidade de saúde estão à mercê dos abusos dos mais fortes, os mais pobres, os simples.









































São piores que carraças, pois agarram a escolhida vítima, que muitas vezes é fruto de uma encomenda, alguém trata de apontar quem se deve rebentar, e tornam-se agentes de vinganças, se agarram na vítima, a picam sem qualquer pudor, lhe injectam veneno, e as destroem.









































Essa gente que utiliza o poder para fim diverso daquele que lhe foi atribuído por lei, em qualquer país minimamente sério, encontraria nos seus comportamentos e atitudes razão bastante para serem afastados do cargo, - o que de imediato garantia outro tipo de tratamento mais humano e mais competente das pessoas incapacitadas e doentes que são avaliadas - podendo mesmo, quando a justiça - que deve servir para alguma coisa - apurar que os maus tratos, ou os maus procedimentos se devem a actos dolosos, fazer aplicar a lei que garante aos cidadãos que se forem lesados pela Administração Pública, devem ser submetidos a resposta civil e criminal, podendo aí, - entre lei, direito e justiça - ser alvo ,do cumprimento de alguma pena preparação dos prejuízos aos cidadãos, - ou no âmbito administrativo ser submetidos a processo de averiguações, procedimento disciplinar e ser alvo de alguma sanção.























Lógico que toda essa tramitação que leis e normas defendem não tem grande uso em Portugal onde o crime compensa, e as autoridades de todo o género se sentem impunes e acabam por atropelar todos os direitos dos cidadãos. Apenas um caso aqui, que aparece na televisão, e já é difícil ser escondido, acaba nas mãos da Justiça, ou outro caso ali, em que as reclamações e as denúncias além de bem fundamentadas encontram apoio em experientes homens de leis, e em outra gente grada.

















Infelizmente Portugal ainda é um grande bananal. Dito de outro modo, um Império de banana. E aqui vale tudo, pois existem milhentas defesas para os que usam seus poderes para a prática de actos ilegais. Entre eles e só para mencionar um reduzido elenco foco alguns, que são suficientes para deitar por terra qualquer reclamação a gente titular de órgão de poder; os companheiros de partido são preciosos, e no fundo eles nem violam a lei ignorando a situação, trata-se de troca de favores; os primos, amigos e compadres que ainda é força muito forte, basta um parente num lugar alto e é-se inatacável. os grupos profissionais que parecem conchas onde através de uma quotização, alguns eleitos - os trabalhadores não são todos iguais - encontram sólida tropeção, e o próprio governo, pois como a administração pública não funciona nem por mérito nem é coisa de carreira, mas uma boleia de política, há que entreajudar-se, pois ele me ajuda hoje  e eu o apoio amanhã.






















Honestamente tenho grandes dúvidas em considerar Portugal como uma democracia, pelo menos inteligente, pois os atropelos às pessoas normalmente fica impune, os culpados nunca são conhecidos, e raramente se vê alguém que não cumpriu com os seus deveres ser chamado a explicar-se, haver averiguação e consequente consequências.





















Um caso pequeno, torna-se um monstro. Meia dúzia de maltrapilhos vão se juntando na teia astuciosa de defender o amigo, o companheiro, o colega, enquanto o cidadão se vai apercebendo que isso da justiça administrativa não passa de uma miragem, e quando pensa que agiu nos termos do recomendável e da lei, tem contra si um exército de parasitas e incompetentes que tudo fazem e tentam para calar quem reclama, assustar quem ousa dizer não, meter medo aos mais fracos que nem arriscam sabiamente protestar seja o que for.























E assim, é à vista de todo o mundo, que casos cristalinos em que a malvadez se vê mesmo sem óculos e o cheio é nauseabundo, seguem o seu ritmo, nada de novo, a vida segue.


















De vez em quando um inconsciente qualquer ousa desafiar este status quo, e das duas umas ou lá consegue uma vitória de Pirro, pois perde em tudo, no tempo, nos aborrecimentos, nos riscos, nos ataques que pode ter de confrontar, nas inimizades que se criam, ou cai. Não tem forças, não aguenta, parece que toda a natureza se volta contra ele, que todas as instâncias se uniram, que grita mas não sai som. Esse morre, percebe que o mundo onde se vive é uma selvajaria, que reina o poder do mais forte, a razão da força, e deixa acreditar, percebe que lutar é jogar fora, saúde, tranquilidade, dinheiro, tempo, e aborrecimentos e prejuízos. E cala para todo o sempre, como se estivesse perpetuamente debaixo de uma pisadela tirânica donde se não pode livrar.























E, porque tudo isto é fado, é português de Bairro Alto e de navalha no bolso, às vezes acontecem tragédias. Um "bonus pater familias" resiste, mas não consegue resistir a tudo e pode perder a cabeça. E de cabeça perdida , qualquer fraco se pode tornar forte, qualquer são pode perder o controle, apenas porque tudo isto é uma rebaldaria pegada, e existe gente reles com responsabilidades que não sabem usar, e atropelam tudo a seu belo prazer.























Depois existem os malucos poetas, escrevem que se farta, reclamam, julgam possuir a missão de salvar o mundo. E entre algumas batalhas que ganham e as que perdem, têm mil vidas, voltam sempre à luta, parece que atraem vilanagem, tragédias, sujeira, injustiça, maldade, então nunca têm paz. E levam a vida a lutar. São parecidos com o D. Quixote desafiando moinhos. Apenas existe um problema nessa gente meio maluca, é que de vez em quando salta a tampa a um. E não é bom. Pode até ser o início da tragédia. Quem sabe.





















 "O pensador 
 é antes de 
 tudo dinamite, um 
 aterrorizante explosivo 
 que põe em perigo o 
 mundo inteiro" 

 Friedrich Nietzsche 







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