sábado, 30 de setembro de 2017

O AMOR É TEIMOSAMENTE VITORIOSO E NUNCA DESISTE DE LUTAR... POR MAIS AMOR

























Ele há dias assim. Nada acontece por acaso dize, tudo ocorre por que tem de acontecer e há um tempo certo para tudo. Hoje acordei transbordando de amor. Me olhei no espelho e me senti bem. Gostei de olhar os meus olhos. E nem busquei qualquer leitura, pois conheço com relativa precisão o que me vai na alma, as minhas debilidades e fortalezas e porque sou extremamente resiliente.

Lembrei de imediado dos pobres médicos que me enganaram, atropelram a lei e me fizeram danos imensos; a pouca solidez familiar acabaram por a destruir, o amor das minhas filhas causaram que essa luz maravilhosa e que sempre sentirei até ao meu último suspiro deixasse de ter do outro lado mais luz; a minha saúde tem anadado aos altos e baixos e nunca mais tive descanso, quando acreditava que um ser aposentado, mais por invalidez e com incapacidade o mais que poderia ter direito era acabar os seus dias procuando paz.

Mas também lembrei, com muita mágoa, mas sem rancor, que aquelas pobres criaturas só podem possuir tamanha perversidade por terem exatamente problemas de amor que não descortinam como resolver. Isto é, não são eles enquanto filhos de Deus que me procuraram destruir, derrubar, vingar-se, mas uma revolta interior que são incapazes de dominar por problemas agudos, violemtos e descontrolados de amor.

Começando no amor próprio, que é o pilar básico do ser e o alicerce para uma vida digna, de convivência e felicidade, quando olkhamos para dentro de nós e percebemos a escuridão e o vazio que tomou a nossa alma, o nosso coração, sem que queiramos entramos numa espiral destruidora, de nós próprios, cada vez mais voraz, e que nos parece um bálsamo acalmar tanta violência em nós violentando os demais. Como se os outros fossem os culpados das nossas angústias e frustrações.

Depois há aquilo que chamamos o amor, esse sentimento maravilhoso que também procede do divino e faz que dois seres potenciem de tal modo a vida que, quando se encontram e quando estamos perante um amor feliz, dá-se no céu uma explosão de estrelas, algo grandioso e lindo. Quando nos vemos sós, ou quando aquele ser que amávamos nos abandonou, não foi só o nosso amor próprio a cair, também no firmamento a nossa estrela - e cada ser tem uma no ceú - perde brilho, intensidade, luz.

Quando não entendemos a causa das coisas, e nos sentimos tristes, cansados, desorientados, a nossa auto estima cai por terra, as cores perdem vivacidade, o mundo parece mais sombrio, e olhamos para nós sentindo que o nosso valor afinal era uma pálida imagem do que o nosso ego exigia. Eramos somente uma ideia, e escura, vazia, triste de nós. 

Os desamores dilaceram a alma e causam mil demências no nosso livre arbítrio, nos nossos pensamentos, nas nossas ideias, e atacam inclusivamente os nossos sonhos. Muitos dão lugar a pesadelos. E nós vamos perdendo, como o ponteirinho da bússula o sentido do nosso norte, da realidade, do bem e do mal, e nos tornamos escravos dos monstros que vieram a alojar-se dentro de nós.

E possuídos de monstros desumanos, avassaladores, demoníacos, entramos num faz que vive que mais não é que uma existência crua, infeliz, sem expressivo significado. Percebemos que vamos perdendo a humanidade, a moral, a ética mas não encontramos uma força capaz de se opor a essa destruição de nós mesmos. E, paradoxalmente, à falta de outra coisa que nos mostre - como no espelho da rainha má - que somos afinal belos, vamos correndo a alimentar todo o mal que vai ocupando todo o nosso território mental.

E, em bom rigor, castigamos os doentes pois sentimos inveja da sua situação. São doentes mas mantêm a dignidade nas suas debilidades e fraquezas, coisas que já não conseguem os que perdem amor. Sem amor vai-se tudo, a lucidez, a razão, a verdade, e a produçaõ que passamos a fazer, é o mal, destruir, destruir, tanto e tantos que isso nos parece alimento. Apenas o ego rejubila inchado de vaidades sem qualquer sentido, num ser que afinal pouco mais é que um corpo com uma alma perdida, desejosa de se libertar, que vai penando pela existência, criando mal, semeando trisezas, deitando ódios, rancores e pavor sem fim.

Hoje percebi que os médicos deveriam passar por uma lavagem de amor. Um ano de licença, estão incapazes de fazer juntas médicas rigorosas pois lhes falta a isenção, a imparcialidade a dose certa de humanidade, de ser pessoas com talento para avaliar debilidades no seu semelhante. Como pode um ser quase morto interiormente ajuizar de outros seres que ainda lutam para se manterem vivos. Estes médicos já vivem num inferno em vida. E nele vão permanecer se ele existir, ou se a alma reincarnar, dado o caos a que foi sujeita vai regredir, não tendo cumprido a missão e poderá reencarnar em seres inferiores, plantas, animais, rochas, tudo é energia. O divino passa por tudo o que existe e é imortal. Só os espíritos, dizem os seguidores destas teorias se movem, para patamares mais elevados ou em direcção às trevas.

Estes médicos já andam nas trevas, e como o mal é contagiante, não se perdem só a eles, vão perdendo muitos mais. É uma tragédia. Hoje, ele há dias assim, desejei ter poderes e lhe enviar um pouco do amor que vou acumulando dentro de mim e não tenho a quem dar. Daria de muito agrado. Esses corações sendo tocados de amor, ganham luz, ganham vigor, e voltam a ser humanos, dignos, seres como Deus quis que o homem fosse, a sua criação mais sublime.

Hoje eu voltei a perdoar, a amá-los. a perceber que estão mais doentes que eu e mais necessitados que eu. Os nossos desamores são diferentes. Eu perdi o amor de outros, mas amo-me. Orgulho-me de toda uma vida e sinto que ainda posso construir muito mais. Os médicos nem se amam, perderam o amor de outros, directa ou indirectamente, percebem o marasmo, mas se não mudarem - e Deus deu o livre arbítrio para o homem mudar, para se arrepender, para reconstruir de novo a vida que vale a pena ser vivida - se não mudarem, repito, vão manter-se frios, duros, incapazes de amar e rejeitados pelo amor dos demais.

Mudem. O amor existe em cada um. Se mudarem eu estarei inequivocamente do vosso lado. Serei amigo. Darei a vida por vós. O amor é dar. Amem de novo e o sol voltará a brilhar e as estrelinhas a explodir de felicidade. Amem.









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