Deus ao criar o homem, ao dar-lhe o poder de decidir e escolher, o chamado livre arbítrio, permitiu que a todos sem excepção fosse possibilitada a virtude ou a malvadez, segundo os seus desígnios.
Todo o ser humano independentemente de seu nível intelectual, académico, social e até religioso pode acumular em si em partes variáveis responsavelmente assumidas do bem e do mal.
A natureza humana é muito complexa. E dá-se mal com aquilo que a distingue da irracionalidade, a liberdade de escolherem entre ser-se virtuoso ou malfeitor, praticar o bem ou o mal, ser simpático e sociável ou ser prepotente e isolar-se num pedestal. Muitos, por recalcamentos, complexos de inferioridade, cobardia, e outras más formações espirituais preferem o mais fácil e que parece proporcionar mais sucessos. Ele há de tudo. Deus quis que fosse o homem a edificar conscientemente a sua natureza. Por isso ele é superior. Mas pode fazer dessa superioridade um antro de incríveis baixezas.
Muitos, que aparentam possuir sabedoria e estão num patamar social que lhes granjeia respeito e influências, podendo acumular o bem em quantidade suficiente para servirem de exemplo e se mostrarem portadores de moral sólida, respeito pelos outros, seguidores das leis e da ordem, sem que se perceba as razões - que sempre existem vasculhando o que está para além das aparências - encontram-se entre os maiores canalhas, e acumularam tanto mal, tanto ódio, tantos rancores, tanta inferioridade, que violando o que seria natural, apenas encontram felicidade, contentamento e grandeza quando atacam perfidamente a boa convivência, criam danos nos que neles confiaram, e são traidores das próprias funções que ao serviço do bem geral deveriam ser guiadas pela isenção, pela lei e por um sentido de missão, dever e humanismo.
Os médicos de saúde pública que me fizeram a Junta Médica de Incapacidade na Unidade de Saúde Pública de Portalegre, são tal e qual seres assim. Altamente perigosos. Servem-se de um poder que o estado lhes conferiu para uma determinada finalidade e desviam-no para seu contentamento prejudicando e destruindo a vida alheia.
É preferível ser mordido pela serpente mais venenosa que conhece o mundo que por tais seres que parecem humanos e racionais. É que a serpente cumpre um instinto que não pode controlar e mata. O que lhe cai nos dentes venenosos morre rapidamente. Quanto aos médicos que me fizeram a absurda peritagem a sua especialidade é igualmente destruir, pisar, matar se necessário, por decisão e não instinto, e o fazem com sadismo, com incrível malvadez, fazem-no utilizando a vítima no tempo, que antes de se finar, sofrerá horrivelmente e por muitos meses e anos. É um caso de tortura. De violação dos direitos humanos. Do que não devia existir.
A senhora Presidente das Juntas Médicas, doutora Margarida Saudade e Silva é para mim, e depois do que me fez, e ela pelo menos tem discernimento para saber bem tudo o que anda fazendo vai para dois anos, e os seus colegas, os delegados de saúde de Monforte e de Fronteira, bem como a médica instigadora, que vale bem pelos três juntos, são serpentes impiedosas cujo veneno me entranharam no corpo e nem imagino quando acabará comigo. Sofro há mais de dois anos. Luto para permanecer, já não só para recuperar o direito que me roubaram vilmente.
Começo a gostar de serpentes venenosas. Pelo menos matam logo. Por isso são criação divina, não ficam se deliciando a ver a sua vítima agonizar.
Deus sabe o que a natureza contêm. Ele a fez. E sabe ao que o livre arbítrio pode levar o homem.
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