sexta-feira, 29 de setembro de 2017

EM BANHO MARIA






















Estes médicos da Junta Médica de Incapacidades da Unidade de Saúde Pública de Portalegre vão esquentando em banho Maria e por muito tempo.

A Senhora Delegada de Distrital de Saúde e Presidente das Juntas Médicas e os seus pares, senhores Delegadaos de Saúde de Fronteira e de Monforte, quando decidiram atacar-me recorrendo a uma falcatrua, a uma ilegalidade e provavelmente um crime, por influência nefasta da Delegada de Saúde de Portalegre que há muitos anos me perseguia, cometeram um acto reles, triste, sujo, desumano, insano, que os vai marcar, e ainda vai arrastar alguns outros que por omissão deixaram tudo em lume brando, aguardando, sem qualquer sucesso a rendição da vítima, ou que a mesma se intimidasse com os seus mesquinhos e vilipendiados poderes, que o estado lhes atribuiu para a causa pública, e a boa convivência, e estes senhores utilizam para causas privadas, interesses inconfessáveis e até para cometerem actos de cobardia e vingança.

Quem responde pela Unidade de Saúde Pública de Portalegre? É uma entidade confiável? O que se passa lá dentro é transparente, legal, igual para todos? Os trabalhos ali realizados são feitos com imparcialidade e zelo? 

Já pedi uma auditoria, - fundamento com o que é mal feito a um pode ser uma ameaça para muitos - mas quem de direito nada faz. Cumplicidades, conivências e impunidade é apanágio de um estado maltês, fora da ordem e da lei.

Reclamei no Livro Amarelo - e tal qual como confessar o crime e em desespero esperar o milagre de não haver pena - 18 meses depois não teve nem decisão (ninguém quer tocar no lume e chamuscar-se), nem foram tomadas quaisquer iniciativas que o decreto lei que regulamenta as reclamações determina para estes casos.

A entidade com competência para decidir ignorou pelo menos por três vezes as cartas que recebeu do poder hierarquicamente superior para decidir e enviar-me conhecimento, enquanto vítima e à hierarquia para ter conhecimento da conclusão do processo.

O senhor director geral de saúde, um tal senhor Francisco, que é um bacano na televisão a falar de coisas boas. A vender vacinas. Mas cuida de defender os amigos alentejanos com unhas e dentes. Nada faz há mais de um ano tem o processo em mãos e ignora. Ignora-me a mim que enquanto cidadão não tenho qualquer valor, ignora a hierarquia pois este país é um atentado à inteligência das pessoas e na administração pública é tudo um regabofe total, e ainda ignora a Justiça e os Tribunais porquanto também leva um ano que não responde ao pedido de informações que a Excelentíssima Procuradora do Ministério Público de Portalegre mensalmente lhe pede.

Quer dizer que a tal doutora consumida por ódios, vinganças, falta de educação, de classe, desumana, tirana, usurpadora de poderes, além de dar um péssima imagem da natureza humana - que com cobras destas torna o mundo um local perigoso para se viver - como astuta, maldosa e irresponsavelmente, enredou na sua malvadez e veneno uma quantidade de pessoas. E o seu partido. Sai tudo sujo, conspurcado por um ser que devia ser banido do exercício de funções para as quais não tem qualquer conteúdo moral.

Lembra o cão que morde a mão que lhe dá de comer, o animal feroz que não conhece amigos, a serpente que rasteja no pó e na lama, sempre procurando picar uma presa para nela cravar toneladas de um inimaginável veneno viral.

A asneira foi tão grande que os médicos facilmente parecem ser pouco mais que burros - ainda admiti que como é tão em voga, nem fossem médicos e tivessem comprado os diplomas - e são tão fraquinhos, tão fraquinhos que nem sabem interpretar português para turistas.

Ainda a procissão vai no adro... começo agora a gostar desta guerrilha - isto nem dá para começar - que vai arrastar na praça pública, gente grada e importante. Desde o senhor deputado cá da terra e Presidente da Comissão de Saúde da Assembleia da República, aos dirigentes das entidades responsáveis da saúde no distrito e em alguns concelhos, à Unidade de Saúde Pública de Portalegre, e os seus ilustres líderes, tudo vai ter uma espécie de climax floclórico, nas próximas eleições legislativas. Estes assuntos vão dar brado na oposição. E não vai faltar quem vá, por fim, exigir a famosa averiguação das juntas médicas nalgum lugar fechadas a sete chaves, e saber-se se afinal esse Serviço Público funciona com imparcialidade ou é - como se sussura - um serviço à "la carte", onde alguns previligeados não tiveram problemas para alcançar o indevido e uns que deveriam ter alcançado o que era merecido chegaram a morrer sem ter adquirido o que aos olhos de todos parecia certo e um direito.

Temos todo o tempo do mundo. Eu amo-os, percebo a pequenez, são humanos, são como eu imperfeitos. Mas ao contrário de mim que nunca joguei sujo para subir na vida, nem andei por aí pedindo favores ou os fazendo, entendo que muitos busquem vidas fáceis. Eu nunca quis poder. Acho que a verdadeira felicidade reside em cada um. No nosso interior. Quando nos olhamos ao espelho. O nosso amor próprio. E muitos destes notáveis sabe Deus o que tiveram de fazer na vida. E o que já passaram. A quantidade de amarguras, de complexos, de escuridão que guardam dentro de si. Alguns mesmo são infelizes, atacar os outros é uma necessidade para se sentirem alguma coisinha. Muitos olham o seu interior e nem sabem explicar. Como podem julgar os outros? Com que imparcialidade? Com que sentido de ética e justiça? Se dentro de si nada têm, é um campo de insensibilidades e desumanidade, é um vazio escuro e profundo que lembra o abismo.

Mas deixemos tudo em banho Maria. Vamos nos entretendo até ao dia do juízo. Infelizmente a maldade foi mais forte que a inteligência. O rancor e o ódio superou o bom senso e o sentido do dever. A vingança socorreu-se de ilegalidades. Infeliz e pobre gente. Prefiro mil vezes manter-me no pior de mim que ser uma simples ideia de tais seres. 

Banho Maria. Temos tempo. E que Deus nos ajude.



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