ESTE VÍDEO PODERÁ TER SALVO A VIDA A MUITOS JOVENS
VALE A PENA VER
A JOVEM QUE O FEZ É AMOR PURO
O VÍDEO É AMOR, E É AMOR COM VIDA
Lais Oliveira - Você se corta? Quer se matar? Pense nisso...
EU DEIXEI O MEU COMENTÁRIO
TAMBÉM É AMOR, MAS EM FIM DE VIDA
O AMOR DEVE SER O PRINCÍPIO E O FIM
Lais, parabéns, esse vídeo é fantástico e deveria ser visto
por muita gente que se suicida por coisas que não fazem sentido, afinal sempre
parece que tudo muda. E o problema que te matava hoje é uma recordação amanhã.
Vale, seu vídeo pode desencorajar um milhão de pessoas. Fico feliz. Adorava
realizar algo tão lindo como você fez. Lais eu lhe daria um prémio, mais que o
número vc já pensou quantas vidas se não perderam depois de ouvir todos os
sensatos e realistas argumentos?
Pense noutro vídeo
Não pense nas meninas ou meninos que têm pais, família,
amigos, e um futuro...
Pense nos que na vida foram perdendo tudo: a saúde, os
amigos, o amor, os filhos, entraram em declínio pessoal e social, não importam
a ninguém, e até são combatidos pelo mal, que os destrói. Tiveram vida, tiveram
tudo, mas de repente o chão parece ter fugido debaixo dos seus pés. Vai pensar,
viver para quê? Porquê? Como? E, juntando à destruição que fizeram do que
fomos, da indiferença de muitos, do isolamento, do insucesso, vamos arrastar-nos?
Vamos ser uma sombra, vamos ser um lixo
em que nos souberam maldosamente transformar? Viver como? Olhamos para trás e percebemos
que fomos imperfeitos e que cometemos erros. Percebemos que muitas coisas que
fizemos as faríamos de outro modo se tivéssemos os conhecimentos que
acumulámos. Mas também percebemos que
quase nos obrigaram a desistir. Houve demasiada gente a tentar nos destruir.
Porquê? Nem eu sei. E, do nosso lado não procurámos ou não tivemos ninguém.
Olhamos e parece que o mundo nos olha como se de repente deixássemos de ser
gente e nos tivéssemos transformado em animais, em criminosos, em loucos, em
irresponsáveis. Sabemos que nas costas uns dizem que estamos loucos, outros que
desgraçámos quem amávamos, que destruímos tudo o que tocámos. Nós sabemos que
não é bem assim. Mas somos demasiado pequenos para nos ouvirem. E alguns até
fazem loucuras para nos silenciar. Estamos cercados. Não temos saída. Os nossos
inimigos cantam vitória. Sempre acabaram por destruir por conta de um ódio idiota
que não tem qualquer fundamento. E como já não existe quem nos ame tudo o mais
é indiferença. No dia da morte uns justificarão o acto fatal como loucura.
Convêm. Lavam as mãos como Pilatos. E o homem nem estava louco. Mas estava
doente e até podia estar melhor se não fosse perseguido pelos chacais sedentos
de sangue. Outros dirão que destruiu a sua vida e da sua família. Tudo fácil. A
morte sempre tem uma desculpa. Três dias depois o caso não é falado. Algum
tempo mais e tudo cai no esquecimento. Mas se não há morte seria um arrastar em
agonia pior que a própria morte. Seria humilhante, degradante, horrível. Melhor
é efectivamente fazer como o escorpião quando se vê cercado pelo fogo e não tem
saída, mata-se com o seu próprio veneno. A morte pode ser um alívio. Por isso
se fala em eutanásia. Deveriam ajudar os suicidas a morrer sem violência,
tranquilos, e acabar olhando uma paisagem maravilhosa de um mundo que irá
acabar, e ouvindo Chopin, Beethoven ou mesmo a Avé Maria de Schubert.
E a vida continua. Acabou uma vida que acreditava nos
sonhos, nas ideias, no bem, na capacidade do homem mudar o mundo, que lutou do
lado da verdade, da justiça, da razão, Foi tão atacado que foram-no destruindo.
Primeiro ficou doente. Depois teve de suportar os malefícios de se encontrar
mais vulnerável. Uns não o entenderam e em vez de o ajudarem o fustigaram, o
levaram ao descrédito. A seguir chegaram os chacais para atacar por fim o
desgraçado. E recorreram às violências mórbidas dos espíritos indignos,
violaram as leis, tiveram cúmplices e comparsas, e esta é a gente que serve de
modelo nos nossos dias. Este mundo é uma inquietação, um perigo para o bem, o
repúdio da moral, o ataque impiedoso aos que ousaram ser diferentes. Dizer
adeus a um mundo assim não pode ser difícil. Pode ser um pouco de loucura, mas
também é amor, também é grito de revolta, é a saída digna feita em liberdade.
Sem comentários:
Enviar um comentário