sexta-feira, 8 de setembro de 2017

OS SUICÍDIOS TAMBÉM SE PODEM COMENTAR


ESTE VÍDEO PODERÁ TER SALVO A VIDA A MUITOS JOVENS

VALE A PENA VER

A JOVEM QUE O FEZ É AMOR PURO

O VÍDEO É AMOR, E É AMOR COM VIDA




Lais Oliveira - Você se corta? Quer se matar? Pense nisso...




EU DEIXEI O MEU COMENTÁRIO

TAMBÉM É AMOR, MAS EM FIM DE VIDA

O AMOR DEVE SER O PRINCÍPIO E O FIM






Lais, parabéns, esse vídeo é fantástico e deveria ser visto por muita gente que se suicida por coisas que não fazem sentido, afinal sempre parece que tudo muda. E o problema que te matava hoje é uma recordação amanhã. Vale, seu vídeo pode desencorajar um milhão de pessoas. Fico feliz. Adorava realizar algo tão lindo como você fez. Lais eu lhe daria um prémio, mais que o número vc já pensou quantas vidas se não perderam depois de ouvir todos os sensatos e realistas argumentos?
Pense noutro vídeo
Não pense nas meninas ou meninos que têm pais, família, amigos, e um futuro...
Pense nos que na vida foram perdendo tudo: a saúde, os amigos, o amor, os filhos, entraram em declínio pessoal e social, não importam a ninguém, e até são combatidos pelo mal, que os destrói. Tiveram vida, tiveram tudo, mas de repente o chão parece ter fugido debaixo dos seus pés. Vai pensar, viver para quê? Porquê? Como? E, juntando à destruição que fizeram do que fomos, da indiferença de muitos, do isolamento, do insucesso, vamos arrastar-nos? Vamos ser uma sombra, vamos ser um lixo  em que nos souberam maldosamente transformar?  Viver como? Olhamos para trás e percebemos que fomos imperfeitos e que cometemos erros. Percebemos que muitas coisas que fizemos as faríamos de outro modo se tivéssemos os conhecimentos que acumulámos.  Mas também percebemos que quase nos obrigaram a desistir. Houve demasiada gente a tentar nos destruir. Porquê? Nem eu sei. E, do nosso lado não procurámos ou não tivemos ninguém. Olhamos e parece que o mundo nos olha como se de repente deixássemos de ser gente e nos tivéssemos transformado em animais, em criminosos, em loucos, em irresponsáveis. Sabemos que nas costas uns dizem que estamos loucos, outros que desgraçámos quem amávamos, que destruímos tudo o que tocámos. Nós sabemos que não é bem assim. Mas somos demasiado pequenos para nos ouvirem. E alguns até fazem loucuras para nos silenciar. Estamos cercados. Não temos saída. Os nossos inimigos cantam vitória. Sempre acabaram por destruir por conta de um ódio idiota que não tem qualquer fundamento. E como já não existe quem nos ame tudo o mais é indiferença. No dia da morte uns justificarão o acto fatal como loucura. Convêm. Lavam as mãos como Pilatos. E o homem nem estava louco. Mas estava doente e até podia estar melhor se não fosse perseguido pelos chacais sedentos de sangue. Outros dirão que destruiu a sua vida e da sua família. Tudo fácil. A morte sempre tem uma desculpa. Três dias depois o caso não é falado. Algum tempo mais e tudo cai no esquecimento. Mas se não há morte seria um arrastar em agonia pior que a própria morte. Seria humilhante, degradante, horrível. Melhor é efectivamente fazer como o escorpião quando se vê cercado pelo fogo e não tem saída, mata-se com o seu próprio veneno. A morte pode ser um alívio. Por isso se fala em eutanásia. Deveriam ajudar os suicidas a morrer sem violência, tranquilos, e acabar olhando uma paisagem maravilhosa de um mundo que irá acabar, e ouvindo Chopin, Beethoven ou mesmo a Avé Maria de Schubert.
E a vida continua. Acabou uma vida que acreditava nos sonhos, nas ideias, no bem, na capacidade do homem mudar o mundo, que lutou do lado da verdade, da justiça, da razão, Foi tão atacado que foram-no destruindo. Primeiro ficou doente. Depois teve de suportar os malefícios de se encontrar mais vulnerável. Uns não o entenderam e em vez de o ajudarem o fustigaram, o levaram ao descrédito. A seguir chegaram os chacais para atacar por fim o desgraçado. E recorreram às violências mórbidas dos espíritos indignos, violaram as leis, tiveram cúmplices e comparsas, e esta é a gente que serve de modelo nos nossos dias. Este mundo é uma inquietação, um perigo para o bem, o repúdio da moral, o ataque impiedoso aos que ousaram ser diferentes. Dizer adeus a um mundo assim não pode ser difícil. Pode ser um pouco de loucura, mas também é amor, também é grito de revolta, é a saída digna feita em liberdade.


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