RESPOSTA DO PODER CRIADOR DA INJUSTIÇA
A UMA PROPOSTA DE DIÁLOGO E CONSENSO
DE UM DOENTE SUBMETIDO A JUNTA MÉDICA
NA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA DE PORTALEGRE
SOBRE UM ACTO ILEGAL, IMORAL E DESUMANO
QUE DELIBERADAMENTE FOI DECIDIDO
COM O FIM DE CAUSAR DANOS
COMO EFECTIVAMENTE VEIO A CAUSAR
I V
(...continuação)
As forças em luta são tão diferentes, as suas forças em nada se equivalem que é quase miserável e absurdamente ignóbil olhar a teimosia dos médicos em defesa do seu acto ilegal, desumano e cruel, a cegueira que os faz adoptar, alimentar e afinal defender a injustiça, a vingança, o mal, só porque sentem-se poderosos e acreditam que tudo podem fazer, que estão acima da lei, e que a consequência natural do seu acto incompetente, pouco inteligente e vil, é o doente aceitar, curvar-se perante eles, até possivelmente querem que o mesmo lhes peça desculpa e lhes ofereça, como reparo, um "souvenir" no Natal.
Fiz há poucos dias uma última proposta à Excelentíssima Senhora Presidente das Juntas Médicas de Incapacidade e Delegada Distrital de Saúde Pública, Dra. Margarida Saudade e Silva (Castelo de Vide), para colocarmos a inteligência a e lei ao serviço do bom senso e da boa vontade, e encontrarmos uma solução para a insana e ilegal decisão que me aprontaram que mais parece um ataque contra um cão raivoso que põe em causa a vida e o bem estar de uma comunidade inteira.
E eu sou apenas um ser humano. O que se me fez não se faz aos animais. Faz mais de dois anos que pareço cumprir uma condenação por acto que desconheço, sem julgamento, sem qualquer fundamento, apenas por livre e decidida vontade de seres que deveriam, além de cumprir com a sua missão, cumprir os deveres a que estão obrigados, e possuir sentido de moral, de ética, de responsabilidade e de humanismo.
Recebi a resposta a todo um acervo de documentação e onde, racionalmente e com fundamentos legais e administrativos, solicito e apelo ao humanismo da Excelentíssima Senhora Doutora, lhe peço mais uma vez para que o diálogo e o discernimento ao serviço da verdade, encontrem um modo de chegarmos a um acordo justo, para terminar com um hediondo flagelo.
Sua Excelência não contra argumenta, não justifica, não aborda qualquer assunto que eu explano. Sua Excelência com uma frieza pouco humana e estranha diz-me cruelmente:
"Em resposta à sua carta (...), informo que esta junta respondeu a todas as entidades que lhe solicitaram informação.
Mais informo que para reavaliação do seu caso terá que requerer novamente junta"
É com efeito uma belíssima resposta de uma pessoa pouco saudável, pouco humana, pouco inteligente para uma pessoa que se crê imbecil. Mas eu, com a graça de Deus, não tenho nada de imbecil. Eu tenho um conjunto de doenças, sendo as mais lesivas do foro da saúde mental, mas isso não faz de mil nem estúpido, nem imbecil. Uma médica, uma julgadora das incapacidades humanas que confunde estas matérias é a prova cabal de como a saúde anda à deriva nas mãos de gente sem competência. É inquietante. O doente é tratado abaixo de cão, não tem dignidade, não é pessoa, pode pisar-se, pode ser joguete, pode fazer-se dele palhaço de circo.
Ainda não conseguir discernir - e aqui a Senhora Doutora pode ter razão, - talvez eu seja curto de ideias, o que pretende quando me diz que respondeu (mas não diz o quê nem como), às entidades que lhe solicitaram informação (mas não diz quais).
Quando todo o mundo percebe que se manda o que se quer - os documentos que esclarecem toda a VERDADE, que houve FRAUDE não foram enviados, (pelo menos o Senhor Provedor de Justiça disse-me que os não recebeu)
Eu não tenho problemas em informar toda a gente, e publicitar os documentos que explicam eu estar pior e que levaram estes Doutos médicos - se o são - a baixar-me a incapacidade por me pensarem melhor. Eu acreditava que as Juntas Médias eram actos sérios, com regras, com exigências, não pensava que os doutores tinham o poder discricionário, de contra os relatórios dos especialistas constantes do processo, decidirem por pensamentos, ou por razões desconhecidas da própria racionalidade. Débeis pensamentos de gente pouco competente só podem gerar injustiças e atrocidades gigantescas. Daí existirem regras, leis e normas para condicionar os desvios...
Grande tiro no pé... quem faz asneira já não consegue acertar uma para endireitar o que nasce torto.
Depois, Sua Excelência responde-me com uma bondade enternecedora, mas para imbecil crónico, para reavaliar o meu caso - que foi uma atrocidade sua e dos médicos do Digníssimo Júri praticada há mais de 2 anos e que me tem causados danos enormes e de todo o tipo - tenho de requerer novamente Junta.
Esta resposta explica tudo o que de pior existe na natureza humana. Alguém faz a ilegalidade, a desumanidade, o mal, e assim destrói a vida de um ser humano, durante dois anos sabe que o está a prejudicar, a atormentar, a tirar-lhe o direito a uma vida digna e com paz, e quando a vítima, uma vez mais vem apelar ao seu humanismo, à sua boa vontade, não para me dar nada, mas para repor o que me tirou, manda-me requerer tudo de novo.
Isto é brincar com as pessoas. É uma indignidade. Como pode uma pessoa destas desempenhar cargos onde se exige critério, conhecimento, rigor, isenção, humanismo? Uma pessoa destas destrói gente. Uma pessoa destas é um cancro social, uma mancha no que deve ser, é um ser pródigo em fazer mal aos outros. Só os monstros vivem e se alegram com a desgraça dos outros.
E, temos de ver o alcance da canalhice, Sua Excelência com a sua resposta, que só pode ser mesmo dirigida a um animal ou um ser que vive num mundo que não existe, propõe:
- Que me esqueça do acto ilegal que ela e a sua equipa de médicos me fizeram. Que aceite. Esqueça.
- Que esquecendo a Junta Médica absurda e vil, anule as suas implicações e responsabilidades, aceitando e legitimando um novo acto de verificação de incapacidades.
- Que aceitando uma nova Junta Médica não possa mais reivindicar os danos que me foram causados e são muito expressivos a todos os títulos. Isto é, com uma inocência demoníaca, Sua Excelência diz-me que fique com os prejuízos que me causou e não proteste. Que me cale.
- E por fim, Sua Excelência ultrapassa mesmo o inimaginável. Ela quer-me de novo para uma nova peritagem. Com que intenções. Obviamente já está tudo estudado faz muito tempo. Vão reparar e tentar que o silêncio invada todo este campo imenso de trafulhices? Ou vão estudar meticulosamente um processo de dar um aspecto legal a uma apreciação que possa justificar a anterior?
Toda a gente sabe - e quer conhecer melhor - o que rola em redor das juntas Médicas da Unidade de Saúde Pública de Portalegre. A verdade, façam a auditoria independente que eu pedi, façam uma rigorosa inspeção, analisem os processos que tiveram incapacidades e aqueles a quem as mesmas foram negadas. Todas as pessoas merecem saber o que se passa num Serviço que deve existir para servir o bem comum, e não para satisfazer egos, vinganças incompetências e outras coisas que o poder público deve apurar.
Os doentes devem ser protegidos. Saber se a Unidade de Saúde Pública é de confiança é um imperativo. Lutar por isso, pode ser obsessão, pode ser doença, pode ser a minha morte. Pode.
Mas há coisas porque vale a pena morrer.
...(continua)
Fiz há poucos dias uma última proposta à Excelentíssima Senhora Presidente das Juntas Médicas de Incapacidade e Delegada Distrital de Saúde Pública, Dra. Margarida Saudade e Silva (Castelo de Vide), para colocarmos a inteligência a e lei ao serviço do bom senso e da boa vontade, e encontrarmos uma solução para a insana e ilegal decisão que me aprontaram que mais parece um ataque contra um cão raivoso que põe em causa a vida e o bem estar de uma comunidade inteira.
E eu sou apenas um ser humano. O que se me fez não se faz aos animais. Faz mais de dois anos que pareço cumprir uma condenação por acto que desconheço, sem julgamento, sem qualquer fundamento, apenas por livre e decidida vontade de seres que deveriam, além de cumprir com a sua missão, cumprir os deveres a que estão obrigados, e possuir sentido de moral, de ética, de responsabilidade e de humanismo.
Recebi a resposta a todo um acervo de documentação e onde, racionalmente e com fundamentos legais e administrativos, solicito e apelo ao humanismo da Excelentíssima Senhora Doutora, lhe peço mais uma vez para que o diálogo e o discernimento ao serviço da verdade, encontrem um modo de chegarmos a um acordo justo, para terminar com um hediondo flagelo.
Sua Excelência não contra argumenta, não justifica, não aborda qualquer assunto que eu explano. Sua Excelência com uma frieza pouco humana e estranha diz-me cruelmente:
"Em resposta à sua carta (...), informo que esta junta respondeu a todas as entidades que lhe solicitaram informação.
Mais informo que para reavaliação do seu caso terá que requerer novamente junta"
É com efeito uma belíssima resposta de uma pessoa pouco saudável, pouco humana, pouco inteligente para uma pessoa que se crê imbecil. Mas eu, com a graça de Deus, não tenho nada de imbecil. Eu tenho um conjunto de doenças, sendo as mais lesivas do foro da saúde mental, mas isso não faz de mil nem estúpido, nem imbecil. Uma médica, uma julgadora das incapacidades humanas que confunde estas matérias é a prova cabal de como a saúde anda à deriva nas mãos de gente sem competência. É inquietante. O doente é tratado abaixo de cão, não tem dignidade, não é pessoa, pode pisar-se, pode ser joguete, pode fazer-se dele palhaço de circo.
Ainda não conseguir discernir - e aqui a Senhora Doutora pode ter razão, - talvez eu seja curto de ideias, o que pretende quando me diz que respondeu (mas não diz o quê nem como), às entidades que lhe solicitaram informação (mas não diz quais).
Quando todo o mundo percebe que se manda o que se quer - os documentos que esclarecem toda a VERDADE, que houve FRAUDE não foram enviados, (pelo menos o Senhor Provedor de Justiça disse-me que os não recebeu)
Eu não tenho problemas em informar toda a gente, e publicitar os documentos que explicam eu estar pior e que levaram estes Doutos médicos - se o são - a baixar-me a incapacidade por me pensarem melhor. Eu acreditava que as Juntas Médias eram actos sérios, com regras, com exigências, não pensava que os doutores tinham o poder discricionário, de contra os relatórios dos especialistas constantes do processo, decidirem por pensamentos, ou por razões desconhecidas da própria racionalidade. Débeis pensamentos de gente pouco competente só podem gerar injustiças e atrocidades gigantescas. Daí existirem regras, leis e normas para condicionar os desvios...
Grande tiro no pé... quem faz asneira já não consegue acertar uma para endireitar o que nasce torto.
Depois, Sua Excelência responde-me com uma bondade enternecedora, mas para imbecil crónico, para reavaliar o meu caso - que foi uma atrocidade sua e dos médicos do Digníssimo Júri praticada há mais de 2 anos e que me tem causados danos enormes e de todo o tipo - tenho de requerer novamente Junta.
Esta resposta explica tudo o que de pior existe na natureza humana. Alguém faz a ilegalidade, a desumanidade, o mal, e assim destrói a vida de um ser humano, durante dois anos sabe que o está a prejudicar, a atormentar, a tirar-lhe o direito a uma vida digna e com paz, e quando a vítima, uma vez mais vem apelar ao seu humanismo, à sua boa vontade, não para me dar nada, mas para repor o que me tirou, manda-me requerer tudo de novo.
Isto é brincar com as pessoas. É uma indignidade. Como pode uma pessoa destas desempenhar cargos onde se exige critério, conhecimento, rigor, isenção, humanismo? Uma pessoa destas destrói gente. Uma pessoa destas é um cancro social, uma mancha no que deve ser, é um ser pródigo em fazer mal aos outros. Só os monstros vivem e se alegram com a desgraça dos outros.
E, temos de ver o alcance da canalhice, Sua Excelência com a sua resposta, que só pode ser mesmo dirigida a um animal ou um ser que vive num mundo que não existe, propõe:
- Que me esqueça do acto ilegal que ela e a sua equipa de médicos me fizeram. Que aceite. Esqueça.
- Que esquecendo a Junta Médica absurda e vil, anule as suas implicações e responsabilidades, aceitando e legitimando um novo acto de verificação de incapacidades.
- Que aceitando uma nova Junta Médica não possa mais reivindicar os danos que me foram causados e são muito expressivos a todos os títulos. Isto é, com uma inocência demoníaca, Sua Excelência diz-me que fique com os prejuízos que me causou e não proteste. Que me cale.
- E por fim, Sua Excelência ultrapassa mesmo o inimaginável. Ela quer-me de novo para uma nova peritagem. Com que intenções. Obviamente já está tudo estudado faz muito tempo. Vão reparar e tentar que o silêncio invada todo este campo imenso de trafulhices? Ou vão estudar meticulosamente um processo de dar um aspecto legal a uma apreciação que possa justificar a anterior?
Toda a gente sabe - e quer conhecer melhor - o que rola em redor das juntas Médicas da Unidade de Saúde Pública de Portalegre. A verdade, façam a auditoria independente que eu pedi, façam uma rigorosa inspeção, analisem os processos que tiveram incapacidades e aqueles a quem as mesmas foram negadas. Todas as pessoas merecem saber o que se passa num Serviço que deve existir para servir o bem comum, e não para satisfazer egos, vinganças incompetências e outras coisas que o poder público deve apurar.
Os doentes devem ser protegidos. Saber se a Unidade de Saúde Pública é de confiança é um imperativo. Lutar por isso, pode ser obsessão, pode ser doença, pode ser a minha morte. Pode.
Mas há coisas porque vale a pena morrer.
...(continua)
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