Tiveram uma grande ideia?
Se perceberam, por fim, que agiram mal, violaram códigos de conduta, leis, e iam destroçando um ser humano a quem prejudicaram deliberadamente, e muito, e se arrependeram, foi um fim de semana rico em bom senso, e voltaram a ser tocados pela moral e pela ética... estão mais ricos.
Como ensinou Cristo há algo muito mais importante que a própria vida, o amor, o amor ao outro, e embora entenda que o que pertence a Deus tem dono e o que é da Justiça deve ser garantida, como sempre disse não guardo qualquer rancor nem qualquer ódio.
Errar é humano, perseguir um homem doente, acabado, é cobardia, tirar a alguém o que lhe pertence é ignorar o direito. Perseguir quem não pode correr é desumano. Não dar o que pertence a cada qual, por birra ou vingança é feio e é pecado. Mas a natureza humana tem comportamentos muitas vezes incompreensíveis e como tal não iremos questionar.
A minha ideia basilar é dar lugar ao amor, a esse sentimento que devemos cuidar no nosso interior para que em boas condições possa servir o nosso semelhante. O amor pressupõe humanidade, entendimento, aceitar e perdoar. E tentar que o vento leve ao esquecimento todas estas infelizes tragédias impensadas, ou incentivadas por alguma mente cheia de rancores e mesquinhez.
O mal fica com quem o pratica. Os danos, existindo devem ser ressercidos, e os excessos - de parte a parte - devem ser arquivados onde não mais se encontrem.
A guerra, assim, terminará. E em tempos de paz, tenhamos serenidade para aceitar o que as autoridades legítimas decidirem sobre tudo o que se passou.
Se tiveram essa ideia, amanhã o mundo será mais belo, o sol brilhará com mais luz, e o calor invadirá os nossos corpos. E as nossas almas seguramente encontrarão a paz que anseiam há demasiado tempo.
Mais uma vez repito, acho interessante a ideia, como já propus umas três ou quatro vezes, e a distintas pessoas, deveria existir diálogo entre nós. Muito do que infelizmente ocorreu não teria sequer sido uma ideia triste a juntar a outras tantas que se lhe desencadearam.
Não fujo de lutas - acho mesmo que elas me dão força, é a sobrevivência socorrendo-se como pode - mas asseguro que só lutarei pelos meus valores de sempre; paz, liberdade, justiça, direitos humanos, dignidade e igualdade, pelos mais fracos e pela verdade.
E as únicas lutas que vale a pena travar são as que necessariamente conduzem à paz.
Se tiveram essa ideia luminosa, preparemo-nos para uma paz que seja duradoura. E a mão invisível do Adam Smith não poderá auxiliar a minha economia, que parece insolúvel para sempre, mas guiou enigmaticamente as pessoas no caminho que leva a uma vida melhor. O bem sai vencedor, a razão triunfa, e a vida continua.
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