sexta-feira, 2 de setembro de 2016

DESAPARECEU... IMAGINO QUE ESTÁ DESMAIADO NO INTERIOR DE UM CARRO








A montanha russa imaginada e envolta em crueldade e poder destrutivo continua a criar vítimas e a trucidar e enlamear cada vez mais pessoas e instituições. Os famigerados médicos fora da lei acabam por estender a irresponsabilidade dos seus actos num leque que já ultrapassa em muito a minha própria pessoa:


TIRANOS À SOLTA CRIAM MONTANHA RUSSA ESFOMEADA QUE TUDO DEVORA


Consegui puxar para o interior da montanha russa logo que esta começou a girar com cada vez mais velocidade o Senhor Presidente do Grupo Parlamentar de Saúde, que recebera a minha reclamação através de Sua Excelência o Senhor Presidente da Assembleia da República. E fomos entre os demais arrastados na voracidade infinita da maquina infernal que os médicos despoletaram com seu trágico e infeliz acto inquinado de erros e infracções, girando e fazendo llopings temíveis e contra natura, com curvas para um e outro lado, com subidas e descidas, com pulos e saltos, tudo em vertiginosa velocidade e descontrole dos carros sobre os carris que os pareciam querer largar no infinito.

E sua Excelência o Senhor Presidente do Grupo Parlamentar de Saúde na A. R. ou por profunda incompetência única justificação para não conhecer sequer o que cabe ao seu sector, ou para proteger os médicos que com muitas probabilidades serão do seu partido e são da sua terra, enviou a minha reclamação para um outro Grupo Parlamentar que nada tinha a ver com o meu problema. Dito de outro modo, ou propositadamente ou por asneira a minha reclamação foi desviada e ficou no mais profundo segredo e esquecimento.

Escrevi a Sua Excelência com uma carta em que fundamentava em termos de facto e de direito que as Juntas Médicas de Avaliação de Incapacidades são efectuadas por médicos de saúde pública, nas Delegações Regionais de Saúde, tuteladas pela Direcção Geral de Saúde e tendo como hierarquia orgânica as Ulsnas, E.P.E, razão bastante para serem seguramente actos enquadrados nas funções e atribuições do Ministério da Saúde. Manifestei também estranheza pelo seu desconhecimento das atribuições do Ministério que Preside em Grupo Parlamentar, e coloquei reservas se não estariam presentes protecções ao poder da cidade, aos amigos e compadres, e por tudo isso a reclamação, que era assunto do seu Grupo, tinha sido deitada fora para outro Grupo.

E o pobre deputado aparentemente não aguentou as pressões da vida, misturadas com o cargo de Presidente, as ambições de carreira, e a velocidade intempestiva do carro dele que fazia piruetas na montanha russa. Mais uma vítima das tropelias tontas dos médicos brincalhões que imagino deve estar desmaiado dentro do seu carro, pois o não vi sair nem saltar, tendo ideia que deve andar aos trambolhões no infernal percurso que só a satânica imaginação de mentes sórdidas e infelizes podia imaginar.

Creio que desmaiou, depois do entusiasmo com que me enviou a informação que tinha aliado a carga enviando a reclamação para outro grupo Parlamentar que nada tinha a ver com o assunto, e perante a reclamação mais minuciosa que lhe enviei remeteu-se ao mais profundo silêncio. A democracia engasgou-se, o pluralismo ficou com tonturas, a imparcialidade saiu sob a forma de um vómito esverdeado, e a responsabilidade para com os cidadãos ficou suspensa enquanto durar o desmaio.

Essa máquina odiosa estraga a vida a tanta gente, Irrita. Alguns ficam verdes de raiva, outros explodem batendo em si próprios e outros gritam e dizem palavras que a prudência convida a calar.

E a montanha russa como máquina que nunca está satisfeita de trucidar, devorar, destruir continua girando, liquidando almas, torturando pessoas, provocando danos físicos e morais, incomodando amigos e notáveis, é uma maquineta que me parece já nem se submete aos seus criadores e agindo por si próprio alinha no fim para que foi criada, arrasar tudo. E continua ininterruptamente girando.





Sua Excelência o Senhor Presidente do Grupo Parlamentar da Saúde, deputado José Matos Rosa, ex- Presidente do Partido Social Democrata e ilustre cidadão de Portalegre, cidade onde se processaram os actos fraudulentos dos médicos e o comportamento inadequado dos mesmos. Espanta-me o seu silêncio desde que conheceu ser competência do Órgão que dirije na Assembleia da República a área a que corresponde o meu problema. Provavelmente nem o Ilustre portalegrense conhece o direito de resposta, nem lhe interessa dar andamento ao meu processo, nem estará nos seus planos virar-se contra amigos e possíveis correlegionários. Outros defendem que simplesmente nada faz por estar em estado desesperado no carrinho da montanha russa, desmaiado, sem sentidos, ausente do mundo e da realidade. Deus nos valha...

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