terça-feira, 6 de setembro de 2016

DIZEM QUE A MAIOR PROVA DE AMOR É A CONFIANÇA



Existe gente aparentemente bem formada, com cultura, com posições de destaque na sociedade, dignas, de moral comprovada, com comportamento ético e defensores dos direitos gerais e da igualdade entre os seres humanos, que, repentinamente, sem que o motivo seja facilmente perceptível, dão um pontapé em tudo o que se poderia esperar delas, e se comportam manifestamente contra a moral, a ética e a legalidade. De um momento para o outro o pedestal onde a sociedade os podia contemplar cai estrondosamente no chão e se desfaz em mil bocados, tudo isto porque a acção que efectuam aparenta um acto premeditado de fraude com a intenção de prejudicar um outro ser humano que terá que se conformar, em si e na sua vida com a decisão contrária à verdade, com intuito de prejudicar e vem a provocar danos na vítima. Morais, físicos e económicos. 

Infelizmente essa gente, as tarefas que realizam e tem influência directa na vida de centenas de pessoas, ficam irremediavelmente enroladas numa desconfiança que não pode manter-se. Pessoas em quem se não pode confiar por ter dúvidas fundadas que exerceram mal o seu dever e o incumprimento foi doloso, não podem nem garantir que as futuras tarefas que venham a desempenhar não sejam inquinadas dos vícios que já lhes são cometidos. Do mesmo modo, feito e descoberto uma vez, quem pode garantir que este tipo de acção não prejudicou já antes outras pessoas.

No mínimo, para restaurar a confiança deve fazer-se uma peritagem ao Serviço e apurar o que se tem feito e está conforma as regras e isentas de vícios. E os infractores devem ser alvo de um inquérito, um procedimento disciplinar e se houver ideia da prática de crime, a Administração Pública responde de acordo com o texto Constitucional por actos e omissões que prejudiquem os particulares, havendo o direito a indemnizar, deverá o processo ser levado aos Tribunais.

Os cidadãos tem necessidade, e a democracia e o estado de direito o exige, a ter confiança nos Serviços e nos servidores Públicos. De outro modo nada está assegurado e tudo é suscepytível de ser questionado e de não ter aceitação.

Portugal merece melhor dos seus Serviços Públicos e daqueles que na Administração pública servem ou são responsáveis ou decisores. A bem da justiça.




























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