segunda-feira, 8 de agosto de 2016

TAPA A MENTIRA COM OUTRA MENTIRA; E ESCONDE-SE O MENTIROSO COM OUTRO MENTIROSO?




É ESSA A ESTRATÉGIA DE DEFESA? 

NÃO VALE 5 RÉIS FURADOS...






Não se afigura fácil defender uma coisa que nunca aconteceu, tentando comprovar a veracidade da mesma fundamentando-a em falsidades, mais mentiras ou protegendo-se em mentirosos.


Tem um modo que dificilmente falha na defesa de um comportamento, é comprovar que ele efectivamente existiu. Com provas. Documentais de preferência. 


Conversa fiada e palavra de amigos, subalternos ou colegas não tem sustentação de peso apesar de ser uma tentativa.


Depois entre o acto e o facto deve haver alguma ligação minimamente aceitável, isto é, que a inteligência humana entenda como possuindo o grau elevado de probabilidade.


Por exemplo, dizer que me informaram que teria de requerer uma nova Junta Médica e levar novos relatórios médicos, não colhe no que se refere à sustentação da indicação de que teria de requerer nova Junta Médica perante os factos que objectivamente existem no processo e servem como meio de atestar uma determinada veracidade; os novos relatórios foram entregues e registados em curto espaço de tempo pois possuía pressa na resolução da questão, e para esse facto tive de tomar diversos procedimentos e gastar a quantia de 70 euros numa consulta médica, de que tenho também o recibo se necessário para comprovar.


Porque não pediria a Junta Médica, que tem menos formalidades, e custa 5 euros?


E porque entre imensas cartas que dirigi a pedir justiça e a resolução do problema não aparece nem resposta , nem uma única linha em carta ou em qualquer documento referindo essa necessidade? O direito à Informação e o direito de resposta não deveriam assegurar de modo inequívoco, comprovável a todo o tempo, o que faltava para solucionar o problema. O que pode justificar que nunca me foi prestada essa informação, de modo legítimo e normal, em resposta, por carta, que agora servia para testemunhar a situação de modo indiscutível.


Invoca-se como justificação que me foi dito várias vezes e até por telefone. Me contactaram. E eu nego veementemente tal falsidade. E deve parecer crível já que corri a satisfazer os elementos que me disseram fazer falta, suportei os respectivos custos e corri a entregar como se pode comprovar.. É o primeiro passo escorregadio, lodoso, justificarem a Informação a que eu tinha direito de modo inequívoco com o dizer pessoalmente e telefonicamente me contactarem nesse sentido. Podem conseguir junto da PT comprovativo de que me contactaram. Podem-no pedir a todo o tempo. Isso seria um meio de prova muito forte. Tudo o mais é coisa de conversa, e pouco mais.


Apenas não o vão conseguir pois nunca me contactaram. Essa é a verdade, todavia aconselho vivamente seja solicitado na PT, pela importância que qtem para deslindar o caso, o número de vezes que me ligaram, para que número, e a respectiva data.


Sem provas temos que as mais que prováveis faltas à verdade vão se seguindo, umas atrás da outras. Pelo que temos em mãos uma defesa muito coxa, uma argumentação muito fraquinha, sem substância. 


Já eu, porque teria levado cartas e mais cartas a falar quanto é que teria de esperar, e qual enquadramento jurídico "do espere", e perguntei mesmo se era de dias, meses ou anos. Tenho cópias desses documentos. Seria fácil transparente responder por escrito que tudo se resolveria quando eu requeresse uma nova Junta Médica. Por um lado cumpria-se o dever de resposta e o dever de Informar, e salvaguardava-se prudentemente a entidade de acusações futuras de faltar ao deber de informar correctamente o doente.


Há qualquer coisa que não joga. Entre o acto e o facto há uma confusão de todo o tamanho, nada bate certo, aparece uma espécie de neblina que afugente e oculta, que tira força, que não deixa passar e confunde a falsidade, as mentiras, com o que de facto se terá passado. 


E depois é uma defesa feia. A verdade pode ser difícil, pode custar, mas não deixa de ser verdade. Enquanto a mentira, segue sempre sendo mentira e vai ajudar a levantar sérias e fundadas dúvidas cada vez que não exista prova. Quem mente uma vez, mente sempre, para defender a primeira mentira dirá todas as que forem necessárias. Isso vai afectar o presente e ser um peso a transportar no futuro. Nada justifica isso. Hipotecar barato a honra, a dignidade, a responsabilidade, a confiança, e outros valores e princípio éticos e morais.


Defender-se com mentiras e falsidades é o mesmo que se colocar de joelhos. Caiu. Está na mó de baixo. Dificilmente vai sair desta e garantir que igual não fará mais. Nem no que se refere à Junta Médica como no que se refere ao que diz. Uma brincadeira que saiu cara. Acontece. É bom para que os demais percebem que existe a verdade, existe o direito, existe a justiça e vivemos num Estado de Direito e numa Democracia moderna e responsável. Usar o expediente como alibi é viver noutro mundo que já não devia sequer pensar-se muito menos reconhecer que ainda o desejam. Que triste.















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