quarta-feira, 24 de agosto de 2016

ETICAMENTE PENSADO SE OS MÉDICOS TIVERAM UM COMPORTAMENTO REPROVÁVEL...






... DEVEM CONTINUAR A FAZER JUNTAS MÉDIAS?

... QUEM VAI CONFIAR NAS SUAS PRÁTICAS?

... A QUEM PODEM SERVIR DE EXEMPLO?

... PODE EXISTIR CONFIANÇA NAS SUAS DECISÕES?


Infelizmente será difícil pensar que três médicos que são autoridades de saúde podem ver as suas carreiras ameaçadas por terem cometido uma Junta Médica fraudulenta e tenham prosseguido com esse doente uma série de comportamentos baseado no engano, na mentira e na má fé. Tudo isto manifestando estarmos em presença de um acto médico-administrativo doloso, premeditado portanto, e com intenção, que conheciam de provocar no doente prejuízos.

Num país como a Suiça onde o comportamento ético dos seus habitantes se baseia na confiança e no respeito, na exigência do cumprimento de valores e princípios que garantem àquele país uma vida social de elevadíssima qualidade, sem tumultos, problemas, e onde o próprio cidadão intervêm como agente, denunciando comportamentos além das leis, que violem a segurança ou o bem estar dos demais cidadãos. Num país como a Suiça naturalmente que médicos destes teriam que procurar outro tipo de trabalho, ou se aposentar, pois a sociedade ao não ter confiança no seu labor, - quem pratica a ilegalidade profissional uma vez pode fazê-lo muito mais vezes e se desconhece quantas já efectuou - determinaria que tais profissionais para bem da comunidade e sua segurança, deveriam ser afastados.

Portugal é uma democracia cheia de canalhas, cheia de mentiras, cheia de irresponsáveis, onde a impunidade está do lado dos mais fortes, e no mesmo espaço se junta a justiça, pelo que o "populos minuto", ou zé povinho, vai ter grandes possibilidades de ver os nossos heróis médicos, contornarem habilmente as circunstancias e prosseguirem serenos e tranquilos fazendo o que bem lhes der na gana futuro fora.

Se a sociedade tem ou não confiança no seu trabalho, se se sussurra na cidade que tais práticas não são isoladas, e se muitos se queixam de serem vítimas de injustiça, enquanto baixinho se dizem nomes de outros que terão sido favorecidos pelas mais variadas causas, isso pouco ou nada interessa à sociedade portuguesa que acaba por pactuar com as transgressões, e prefere beneficiar um dia de um qualquer favor também, do que correr riscos e ficar mal visto, denunciando trapalhadas que não interessam a ninguém e são uma perda de tempo e aborrecimentos.

Quem se lixa, e a frase tem barbas, é o mexilhão.

Vamos esperar para ver se Portugal continua a república das bananas e da corrupção, da mentira e dos sacanas, dos expedientes e do Chico esperto, de uma justiça que não toca numa gama de privilegiados nem de castas e coorporações que aparecem acima das leis.

Vamos ver se 40 anos depois do 25 de Abril, e de uma Constituição Democrática, e de uma democracia que dá o poder ao povo e que estabelece a igualdade entre todos, ainda não conseguimos virar as páginas negras de um fascismo que torturava quem tinha opiniões ou pensava de modo diferente.

Vamos esperar... espere.









Sem comentários:

Enviar um comentário