sexta-feira, 26 de agosto de 2016

KAMPUS DE LIBERDADE




KAMPUSLIBERTATIS

KAMPUS DE LIBERDADE


Ser distraído, maluco, poeta, sonhador, e andar nas nuvens acreditando que o sol brilha, as estrelas cintilam, a chuva molha e as pessoas seguem a sua vida na busca da felicidade não quer dizer que dentro de mim não existisse um mínimo de prudência, de bom senso, de responsabilidade, de valores a defender e um resquício de coragem para lutar se fosse alvo de uma agressão externa.

A prova de que estar prevenido ajuda muito é que quando fui vítima do ataque mais cobarde e mais bárbaro, mais maldoso e vil, mais baixo e nojento de todos os que tive de suportar em toda a minha vida, que nunca foi fácil, e quando além de ter sido enganado, prejudicado, gozado na minha dignidade de ser pessoa, tive de fazer das fraquezas força, e da força arrancar para uma guerra, fui buscar este blogue que já estava a marinar há alguns anos, para uma emergência que aparecesse de súbito na minha vida.

O nome dele fala por si, KAMPUS LIBERTATIS, o que traduzido em linguagem popular significa campos de liberdade.

A minha liberdade foi ameaçada precisamente na altura em que me achava mais debilitado em toda a minha vida, doente, estive anos como que ausente, sem sonhos, sem ideias, sem querer, sem estar, e a situação se agravava. E o ataque que me foi feito espelha a natureza ordinária e cobarde dos que me atacaram. 

As suas motivações gostava que um dia tivessem a frontalidade e a coragem para as enunciar. Se por acto ou omissão prejudiquei alguém é de bom senso ser pelo menos informado do ocorrido para que, sendo certo, possa pedir desculpas e eventualmente indemnizar prejuízos. Se não há razões concretas, objectivas, se estamos perante um caso de violência gratuita com o único fim de destroçar e prejudicar a vida de um ser humano já em si incapacitado, é coisa de gente sádica, diabólica, desprezível, que merece ser trucidada, que merece ser responsabilizada e deve responder pelos seus irresponsáveis actos.

Reclamei no Livro Amarelo. A líder do grupo que me desferiu esse bárbaro ataque disse-me que podia reclamar. E reclamei. E o grupo deve ter rebolado no chão de riso com a queixa do Livro Amarelo que se manipula com a mesma facilidade como se bebe um café. Basta a conivência, umas amizades, os compadres, e tudo se faz. Em portugal é assim. O Livro Amarelo é mais folclore que coisa séria e defensável. Por isso o meu blogue entrou de imediato em acção. Ele foi feito para defender a verdade, para me defender de gente suja, de actos feridos de legitimidade e cheios de maldade. Até hoje não houve um único dia que não publicasse alguma coisa nele. Estivesse bem ou mal, me arrastasse até ao computador e colocasse mais fotos e evitasse a escrita por falta de condições para isso. E nunca mais parou.

KAMPUSLIBERTATIS mais que um campo de liberdade é uma arma letal. Todo um historial está aqui e pode ser lido livremente. Todos tem o direito de conhecer como se violam as regras, se espezinha a ética e se nega a própria moral. Todos tem o direito de conhecer a ferocidade humana, o que há de animalesco e irracional, de mesquinhez em cada um. Desde o padeiro, ao escriturário, ao advogado, ao professor, ao juiz, ao povo em geral, é dado a conhecer um episódio bem negro da vida de gente que se tem por séria, por culta, por educada, gente isenta e que cumpre, na profissão, na sociedade e na vida.

Quem escorraça deste modo sem qualquer humanismo a verdade e a ética, onde assenta a vida entre os homens, é capaz de tudo. Não se trata de gente confiável. Quem faz o que foi feito e que paulatinamente foi descrito no blogue no decurso de tempo, uma vez, deixa no ar a interrogação legítima se o fez mais vezes a outros, e o fará no futuro. Quem pode confiar nesta gente? Quem garante que casos destes se não repitam. E quem vai ver se outros anteriormente padecem do mesmo mal, ou outro qualquer.

Hoje chegou a hora, como fazem as mercearias no final do ano, de fazer um balanço. Rever o que foi aqui colocado, e sentir o que pode transmitir o que se desejou despoletasse sentimentos de nobreza, de justiça, e de direito. Esse trabalho será um desenrolar de fotografias, escolhidas e selecionadas pelo tempo fora e de acordo com o que expressam, apenas tentando colocar alguma ordem, não repetindo ideias, pensamentos, protestos.

Vamos pois dar início ao balanço destes quase oito meses de rebelião contra o ataque sórdido e satânico que me foi feito:
















































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