terça-feira, 23 de agosto de 2016

DARIA TUDO, PARA NA VIDA SÓ TER FEITO ACORDOS DE PAZ









AQUI HÁ GUERRA DURA. 
ALGUÉM VAI TER QUE SER RESPONSABILIZADO. 
VAI HAVER CULPAS, 
CONSEQUÊNCIAS, 
BRINCAR GRATUITAMENTE COM DOENTES ENGANANDO-OS É CRIME.
TRATA-SE DE GENTE QUE PODE PROSSEGUIR NO DESEMPENHO DAS SUAS TAREFAS?
QUEM GARANTE QUE O QUE SE FAZ A UM SE NÃO FAZ A OUTROS?
AQUI NÃO HÁ QUALQUER HIPÓTESE DE PERDÃO







UNIDADE SAÚDE PÚBLICA DE PORTALEGRE

DEPARTAMENTO DE JUNTAS MÉDICAS 


Como eu gostaria de terminar o conflito com os médicos da Saúde Pública, que sempre respeitei e por quem tinha estima, com um acordo de paz.

Propus esse acordo duas vezes e me disponibilizei inclusivamente em nome da paz entre todos e da resolução do conflito a assumir parte expressiva das culpas. E delas dar parte a entidades a quem anteriormente me tinha queixado.

Mas ao contrário do problema com a ULSNA, E.P.E., que fundamentalmente assenta num funcionamento burocrático com algumas deficiências, que vão ser ultrapassadas e tudo se resolverá a contento de todos, o problema na Saúde Pública além de tratar-se de assunto grave, muito mais grave do que à primeira vista pareceu a quem o criou e a mim que fui dele vítima, já ultrapassou todas as fronteiras de hierarquia e de espaço, já passou por inúmeras entidades, e garantidamente vai ter um fim. Decidido por terceiros. Possivelmente com consequências e sem qualquer glória. 

A prepotência e a ideia de impunidade, o mau cálculo sobre o doente e incapacitado a prejudicar e enganar de modo ponderado e premeditado, com criação de graves danos físicos, morais e económicos, levou a que uma vingança infantil feita por gente curta de ideias se tornasse eventualmente num crime, onde os ingredientes estão à vista, acto doloso, premeditado com o conhecimento dos prejuízos que iria causar. Por isso, uma reclamação no famoso Livro Amarelo que segundo o Novo Código do Procedimento Administrativo deveria não ultrapassar os três meses já vai nuns sete.

Infelizmente agora já não é possível acordo nenhum nem de paz, nem de nada, só esperar como bem me dizia a Excelentíssima Presidente das Juntas Médicas, "espere, tem de esperar", e os meses iam passando, e o plano de Sua Excelência ia em bom caminho. Até que me zanguei. O que é um direito. Andavam a gozar comigo que nem uns perdidos, devem se ter farto de rir, e eu decidi colocar cobro a esses desmandos pois toda a minha vida foi de lutas, e as tive com gente mais poderosa que três médicos de saúde pública, que hoje até duvido que tenham condições de idoneidade para desempenharem as juntas médicas sobre gente debilitada, doente, incapacitada. Enganado eu, e vítima de uma Junta Médica mirabolante e sem ciência que qualquer um poderia fazer, quem garante que tais procedimentos não são a regra e a população local esteja entregue a chacais? Quem garante?

Aqui há guerra. Aqui há luta. Aqui não se sabe como vai acabar a contenda. Tudo pode acontecer. Mas uma coisa tem que acontecer. Tem que ser dada a razão a quem a tiver e a fundamentar. Para que o que faltou tenha que pedir desculpas a quem lesou. E havendo crime terá que haver castigo. E havendo tudo isso deve existir um modo de reparar todos estes meses que tenho passado entre períodos mais e menos graves de saúde, noites sem dormir, excitações e mudanças de humor, e idealizações terríficas que nem comento aqui. E tudo o que sofreu a minha auto estima, tudo o que perdi na sociedade, na família e nos amigos.

E estou agarrado a uma escravatura económica que uma Junta Médica justa poderia ter evitado a tempo e horas. Tudo isso desgasta a vida, o dia a dia, o futuro, a livre iniciativa. Nunca vivi em toda a minha vida nas condições e como vivo hoje.

Este caso das Juntas Médicas não tem perdão. Foi longe demais. Tem doído muito. Foi crueldade, violência, maus tratos, enganos, joguetes, fraude, maldade, vingança, má fé. Para quê? Alguém se sente feliz com a obra  porca e miserável que me fizeram?














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