segunda-feira, 15 de agosto de 2016

PASSADO, ANTIGO, VELHO, VÃO SE EXTINGUINDO ENTRE RUPTURAS CIRÚRGICAS






As borboletas que inspiram poetas e escritores superam um símbolo de beleza. É símbolo de transformação e liberdade. Borboleta não pica, não zumbe, não tem veneno, acaba por ser exemplar sério de legitimidade na representação da paz e do amor. Ela numa profunda dádiva nos ensina e mostra que a vida, toda ela, necessariamente precisa de transformação.

Para alcançar a liberdade - que é necessária à vida - é preciso esforçadamente ultrapassar fases de existência, superar o conforto e a comodidade. As metamorfoses podem explicar súbitas rupturas, como de mortes se tratassem, que tão precisas se mostram para enterrando o que passou, o velho, se encontrar com as possibilidades renovadas que configuram o que vem de novo.É preciso deixar morrer o velho e partir ao encontro das novas possibilidades em aberto. Esse salto vai justificar o novo voar, que de tudo pode possuir novidade, técnicas de voo, novas forças, outro movimento, novo rumo.

Ser capaz de voar. é a oportunidade de um recomeço muito mais poderoso, equilibrado, bonito e cheio de esplendor. Pelo que se pode defender que em cada ciclo de transformação, existem riscos que foram projectados por Deus, para um benefício próprio,  - melhor é o fim de todas as coisas do que o início e o último estado será superior a todos os anteriores - que logo vai transcender o próprio elemento.




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