quinta-feira, 21 de junho de 2018

OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA CAMINHAM PARA O SEU FIM? OU PARA O FIM DO MUNDO?










Durante demasiado tempo o mundo viveu debaixo da tensão de viver sob um mundo aterrorizado entre duas potências dominantes, que a todo o tempo podiam destruir-se, destruir o mundo e a vida na terra, e um grupo pouco expressivo em representação e poder de países não alinhados.

Também a realidade geo estratégica veio a ter importantes alterações. O mundo sempre muda e nenhum Império conhecido resistiu à sua queda. Hoje, a guerra fria, que acabava por ser um equilibrio que obrigava a constantes golpes de diplomacia e contenção, que impedia ameaçando um caos absurdo, transformou-se numa anarquia de poderes, "à la carte". Hoje temos os Estados Unidos da América do Norte proclamando como se estivesse vendendo sabonetes que tem o maior poder sobre a terra, e temos um número cada vez maior de forças em ebulição, espalhadas um pouco por todo o lado; Rússia, China, Mundo Árabe, Índia, Paquistão, e mais um punhado de países perigosos demasiado para serem ignorados. 

O que faz os Estados Unidos? 

Parece atacar em todas as direções. 

Provoca o mundo árabe e é responsável directo por centenas de mortes entre os judeus, ao transferir unilateralmente a sua embaixada de Telavive para Jerusalém. 

Constrói o muro mais vergonhoso depois do muro de Berlim, impondo uma lei aberrante que está a cair e cairá em todo o mundo, de que partes da terra são de uns, outras de outros, umas para ricos e outras para pobres. Uma para esbanjadores e outras para gente que morre de fome.

Não se recordam as nações do célebre Tratado de Tordesilhas que divia a terra ao meio, celebrado entre espanhóis e portugueses, e com a proteção papal, determinava que as terras descobertas, o livre marear, eram exclusividade desses dos países.

Um dia percebeu-se que Deus tinha criado o mundo para todos os homens, e os mares, os oceanos, não podiam ser de dois mas necessariamente de todos. Inevitavelmente ou a terra acaba, ou ela será de todos, para todos e por todos cuidada.

Mas os Estados Unidos da América vão mais longe. Provocam e ameaçam a paz e a estabilidade em algumas partes do globo, e ainda, permitem-se atacar, as políticas se sobrevivência mundial, os seus aliados naturais, a globalização criando novas tarifas para amigos e inimigos, o ambiente da terra, os direitos humanos, ou seja, abandona a política para as pessoas, para o mundo e para a terra, a sai fora de todos os grandes problemas que mais fustigam a humanidade.

Ao fechar-se sobre si mesma, vai enganar-se num el dorado que vai perder o brilho, numa grandeza que vai tornar-se pequenez e numa perda de influência que a vai relegar para um lugar desprestigiante na nova muldura mundial.

Percebe-se também que o mundo não pode mais ser governado por políticos. Não podem as governações da terra ter por base grupos organizados de inúteis, mascarados em caducas e ineficazes ideologias, em partidos que não promovem conhecimento, debete, respostas aos problemas, mas resolvem interesses de grupos, coorporações, e alimentam corrupções e democracias que não representam objectivamente ninguém, e são coxas. 

Partidos e políticos não fazem qualquer sentido quando apenas esgrimem argumentos e falácias para obter poder E o mundo não precisa nem de mentiras, nem de incompetentes, nem de poder. A terra e os homens precisam de ter nos seus comandos, que se necessitam e perspectivam cada vez mais de cariz global, não gente que fala, que promete, mas pessoas que saibam resolver problemas, que conheçam a ciência, a técnica, o trabalho em grupo, a pesquisa, e a busca de soluções reais para problemas que têm milénios e os políticos nunca souberam resolver, ou nunca quiseram fazê-lo.

Provavelmente os Estados Unidos da América com o seu peculiar presidente vão dar o pontapé de saída num conjunto imenso de alterações que o mundo terá de adoptar para garantir a vida. Os Estados Unidos da América estão fora do humanismo global, de uma boa convivência, voltaram-se para si, e desafiam o desconhecido. Roma e a Grécia caíram. E o mundo evoluíu. O mundo continuará a caminhar com ou sem os Estados Unidos da América.

Começou a queda de uma grande potência. E, pelo que se tem visto, nem entre os seus aliados naturais vai deixar grandes saudades.











































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