A nós nas nossas imensas limitações enquanto seres humanos, imperfeitos e filhos de Deus, nos é permitida a crença ou não, os sonhos, a esperança, as ideias, a felicidade e entre muitas coisas, acreditar ou não em milagres.
Nós podemos receber milagres e ter a consciência que inexplicavelmente numa dada circunstância ocorreu uma coisa para a qual não temos explicação e isso, nos veio dar alegria, ajudar, curar, dar fé, equilibrio, esperanças e forças redobradas.
Já aconteceu comigo.
Outros, fazem eles próprios verdadeiros milagres e provavelmente com a ajuda dos anjos ultrapassam situações horrendas, vencem barreiras que pareciam intransponíveis e salvam-se de situações que parecem fatais.
Depois os milagres provêm do divino, e os precepcionamos perfeitamente ou não.
Neles acreditamos ou não.
E acreditando, e não o sendo, se desfazendo em seguida, pensamos o pior, que nada disso ocorre, que são delírios, que afinal, tudo parece refém de aparências e do ocaso.
Eu acredito em milagres.
Mas excluindo aqueles que o nosso anjo e a nosso pedido nos amparou, ou em situações absolutamente inexplicáveis em que algum ser celestial contribuiu, tenho a defesa de que apenas existem milagres que nós construímos.
Usando para tal, o que Deus nos deu.
Ele, não pode, não é sua função, andar ao lado de cada um, em não sei quantos universos, ouvindo preces, pedidos e lamúrias de milhões de seres só na terra, que em desespero absoluto lhe pedem pão, vida, saúde, cura para os filhos e o fim de tantas desgraças.
Deus deixou ao homem essas armas de amor, e com elas o homem pode transformar o mundo.
Vir esperar que venham do céu seres iluminados e vão nos cuidar das finanças, da saúde, tornar ricos, curar os nossos filhos, dar-nos a mulher que amamos e não olha para a nossa cara, só pode ser uma decepcionante ilusão.
Nós somos os construtores dos milagres da nossa vida.
E há milagres que hoje parece estarmos a sentir que horas depois se desvaneceram.
Isso ocorre sobretudo se na maravilhosa ideia milagrosa que nos faz felizes estiverem outros.
O mundo chegou a um admirável absurdo que podemos ouvir dizer uma pessoa que está connosco e horas depois nos ignora.
O milagre que nos manteve feliz meia dúzia de horas desfez-se com o vento e percebemos como o ser humano está enfermo.
Como se brinca com a vida, e com os outros.
A insanidade parece invadir todos.
O descrédito é geral.
O mundo e os alicerces da vida estão quebradiços.
A minha esperança é que alguns garantem que já começou a mudança do mundo, e tudo vai virar maravilhoso bom e digno.
Todos os dias olho pela janela ao despertar para constatar as mudanças.
Devem ter começado do outro lado do mundo.
A oeste nada de novo.
Para nosso desconsolo.
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