Em Portalegre as Juntas Médicas de Incapacidade guiam-se por interpretações gravemente inquinadas de pesados males, e parece que faltam ao respeito a muitos princípios que deviam ter por lema e aplicar. Muitos se queixam, outros têm dúvidas, eu, simplesmente não reconheço absolutamente nada que seja sério, cientifico, rigoroso, humano naqueles actos que me parecem uma mostragem despudorada do que se não deve fazer e de como se não devem tratar os doentes.
Depois fica a eterna pergunta, existe competência para julgar se nem interpretar um texto sabem? existe isenção, imparcialidade, rigor? quantas pessoas já foram vítimas de interpretações mirabolantes e quantas mais serão tragadas por essa violência inumana? os que se submetem àquelas peritagens podem confiar em quem as faz? os serviços foram alvo de averiguações? as queixas são alvo de inquéritos ou sindicancias? alguém tutela e responde pelos actos emanados daquele serviço?
A vida e a dignidade das pessoas é demasiado valiosa para serem alvo de actos efectuados sem qualquer garantia, por pessoas que nem sempre pactuam suas decisões em termos objectivos e técnicos, onde as queixas dos utentes são muitas (apesar de terem medo de reclamar ou não saberem, ou terem medo das consequências).
Gente muito fraquinha faz estes ataques bárbaros para se sentirem grandes. É de facto muito complexa a natureza humana.
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