A coragem, o amor que existe em nós, o direito, a vontade de criar, permitem a ideia de construção de um mundo em liberdade e uma vida feliz numa terra sã e maravilhosa.
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
ARTE DE SER BEM TOUREADO SEM SER TOURO... PODE ACONTECER?
PODE, LÓGICO
BASTA QUE ALGUÉM TALENTOSO
EM TAIS ARTES
O FAÇA ANDAR ÁS VOLTAS
ANDAR PERDIDO
LHE ESPETAR UMAS FARPAS
ANDAR DIVERTINDO O PÚBLICO
NESTA ARENA DA VIDA
E como foi toureado?
- Através de passes artísticos
- Com farpas espetadas no corpo
Pode exemplificar - um homem de 60 anos que serviu uma organização durante 40 anos sem ter cadastro sujo e se sente toureado no fim de uma vida que o trabalho e por algumas pessoas sem escrúpulos - como sentiu tais atrocidades que se fazem em animais (não sem contestação) mas não se conhecem no homem?
1. Fui sujeito a voltas e voltinhas, e algumas farpas que se espetaram na minha carne - os tais passes artísticos e as farpas - por habilidade e sabedoria de alta escola da Senhora Presidente do Júri de Juntas Médicas, do seguinte modo, e logo a seguir à vergonhosa e imaginária qualquer coisa médica (menos Junta) que me fizeram;
a) PRIMEIRO PASSE ARTÍSTICO - Não tive respostas às cartas que enviei reclamando de um acto manifestamente incorrecto, solicitando informações e pedindo que, se tratando de erro grosseiro, se procedesse a sua correcção;
b) SEGUNDO PASSE ARTÍSTICO - Tive, em face de me ser negado o Direito à Informaçãode me deslocar à Unidade de Saúde Pública de Portalegre;
c) PRIMEIRA FARPA - Sua Excelência disse-me haver dúvidas no que respeitava à Declaração do Médico Especialista em relação à sua anterior, e que tal dúvida seria sanada com uma Declaração nova onde fosse tudo declarado com mais minúcia;
d) TERCEIRO PASSE ARTÍSTICO - Para que as dúvidas fossem esclarecidas e dada a urgência, marquei uma consulta no Consultório do Médico Especialista e aí me desloquei na data marcada;
e) SEGUNDA FARPA - Paguei pela consulta da especialidade 70 euros;
f) QUARTO PASSE ARTÍSTICO - Fui logo de seguida entregar, não só a Declaração do Especialista mas também uma outra de outro Especialista, ambas mais minuciosas e declarando estar pior;
g) QUINTO PASSE ARTÍSTICO - Após a entrega das referidas Declarações e Sua Excelência considerar (com pouco entusiasmo) que esclareciam as dúvidas, mandaram-me esperar, que depois me telefonariam a dizer o dia;
SEXTO PASSE ARTÍSTICO - Nunca mais me chamaram e passaram meses;
SÉTIMO PASSE ARTÍSTICO - A nova carta reclamando o meu inconformismo e não entender o que se estava passando não obtive de novo qualquer resposta;
TERCEIRA FARPA - Não tive direito a Direito de Informação ou de Resposta;
OITAVO PASSE ARTÍSTICO - Tive de voltar de novo à Unidade de Saúde Pública de Portalegre pois só assim poderia chegar até Sua Senhoria e obter alguma informação;
NONO PASSE ARTÍSTICO - Sua Excelência chegou à minha beira e sem cumprimentar, com jeito de quem quer fugir a toda a pressa me disse apenas, hoje não, impossível, temos muito que fazer;
DÉCIMO PASSE ARTÍSTICO - considerando inaceitável o que se passava e sendo titular de direitos, e sendo pessoa, e tendo dignidade (mesmo que tal Senhora o não entenda), disse, "desculpe, estou cansado de esperar, de andar de um lado para o outro e o tempo a passar, diga-me QUANDO será o dia em que resolvemos a situação? - sua Excelência respondeu ao mesmo tempo que me virava as costas, não sei, ESPERE, TEM DE ESPERAR;
DÉCIMO PRIMEIRO PASSE ARTÍSTICO - mesmo com Sua Excelência se afastando sem me ligar qualquer importância, ainda lhe disse, iradi, pois vou reclamar, ao que Sua Senhoria retorquio sem se dignar voltar-se - RECLAME.
QUARTA FARPA - As Declarações que Sua Excelência me pediu para resolverem o problema, foram tempo e dinheiro deitado no lixo, passados seis meses perderam a validade e nunca serviram de nada.
FIM DA TOURADA PROPRIAMENTE DITA - No dia seguinte reclamei no Livro Amarelo e nunca mais apareci nem pretendo frente àqueles médicos que, em boa verdade só vou reconhecer como tais, observando os seus documentos, actualmente é muito usual a prática de fazer-se passar por outrém. E em boa verdade qualquer pessoa que soubesse ler, fazia melhor na Junta Médica que aqueles médicos.
COMEÇO DE UM GUERRA - Reclamação feita. Resposta invisível passados mais de 10 meses. Só este facto dá para meio entendedor, se o erro fosse meu há muito tempo tudo tinha sido arquivado e eu ainda teria de pedir desculpa, humildemente aos tais pretensos médicos (confesso que tanta asneira só vendo diplomas), e ficaria com as culpas de tudo. Como do outro lado do campo de batalha só estão uns poucos de médicos, autoridades de saúde pública, insindicáveis, aparentemente nada ocorreu depois da minha queixa e continuam impavidamente a fazer provavelmente o que me fizeram, o que provavelmente já faziam antes, e o que se existir impunidade irão continuar, felizes e confiantes a fazer. Reclamei para tudo e mais alguma coisa. Da primeira vez foi mais o barulho, pareciam bombinhas de Carnaval, uns estrondos e nada mais. Da segunda vez a artilharia foi mais pesada e já houve resultados em três direcções distintas, e tudo "deve" andar nas tramitações à portuguesa, "devagar" e alentejana "muito devagar, mais devagar por favor". Neste momento estamos na terceira fase, a artilharia está acompanhada de alguns bombardeiros, e o ataque será feito não só aos que praticaram uma Junta Médica fraudulenta, dolosa, com a intenção de criar prejuízos, como naqueles que se lhe têm colocado em apoio e participam desta desequilibrada guerra entre um doente incapacitado, um reformado por invalidez, um homem que durante 40 anos serviu quem agora e de modo cobarde e vil, lhe tenta dar o golpe de misericórdia, que nunca conseguiram enquanto trabalhei e tive o controle soberano da minha acção e do meu pensar, e uma cambada de gente poderosa, hábil nas artes do toureio, hábil em fazer de animais gente que cumpriu a sua missão, hábil em utilizar a razão da força, a violência, a tirania, a ilegalidade, a baixeza. Estes eu, com a ajuda de Deus, eu vou vencer. Como dizia Sua Excelência, VAMOS ESPERAR, ESPERE... TEM QUE ESPERAR!
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