quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A LUTA SERÁ SEMPRE PELA VERDADE E NADA MAIS QUE A VERDADE


Quem luta por causas justas, quem enfrenta adversários mais fortes que desdenham verdades, direitos, e atentam contra a dignidade de outros homens, tem que ser guerreiro, tem de lutar, sofrer, ganhar e perder, e tem de ser sério, verdadeiro, respeitador, digno, e tem de enfrentar as atribulações usando métodos limpos, transparentes, pode usar da arte da guerra, ter estratégias e ser ardiloso e temerário. Mas tem de respeitar as forças que defronta. Existem limites para tudo, até para a guerra. Se ocorrem excessos, se um limiar for ultrapassado colocando a ética e a moral em risco, deve haver a humildade para entender, emendar o erro, e procurar, respeitando com quem se luta, ganhar a guerra.

A guerra deve ser uma busca de algo por que valha a pena lutar; justiça, verdade, legalidade, liberdade, direitos humanos, defesa dos fracos face aos tiranos, ataque ao mal que tortura e fere quem atinge.

Uma guerra deve ser uma realização em que se empenha totalmente o guerreiro, sendo mesmo honroso, meritório, que possa cair, que possa perder-se, mas que saiba, enquanto vivo, que existe mais valor em se levantar de novo, do que sempre estar erguido. A guerra deve ser feita com corpo e com alma, com sangue, com suor, com dor. Só se acredita numa luta onde valha a pena morrer. E quando se entrega a vida numa luta, apenas podem ocorrer duas situações; uma guerra santa vitoriosa ou uma morte que se vai tornar gloriosa e lendária.

A melhor guerra é aquela que apenas anseia conquistar a paz, porque tanto vale a pena travar batalhas e lutas, cair e erguer-se, bater-se, dar-se todo, dar a carne e o sangue, dar a vida. Essa será sempre uma guerra que não será esquecida e durante muito tempo e vai ficar na memória dos homens.
































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