terça-feira, 11 de outubro de 2016

FALIDO MAS HEROICA OU LOUCAMENTE FELIZ













De que me interessa o dinheiro se ele dificilmente ajudará alguém a ser verdadeiramente feliz. Cada um tem de procurar viver a vida o melhor possível. O homem sério, honrado é um ente que se relaciona bem com o Banco. Isto, fazendo fé que ainda existem pessoas que pensam que o relacionamento com uma entidade financeira pode olhar a valores humanos. Já muito novo me ensinaram que um banco é como alguém que oferece chapéus de chuva quando faz sol, mas quando trovela e começa a chover corre a buscá-los. Com um pouco de jeito, na Banca tudo é possível, poderá passar de empregado de balcão para administrador, como pode acontecer pedir emprestado ao próprio Banco e a seguir o comprar e entrar assim, num clube muito restrito dos que vivem explorando o dinheiro dos outros e fazendo crer aos seus clientes que se tem o que realmente foi depositado. Estar falido não é vergonha, é uma questão matemática, que só perturba aqueles que se submetem a tudo o que acontece e procuram a angústia em cada dia que se levantam. Estar falido é o lugar ideal para se arrancar em potência, em força, com ganas, destemido, temerário e audaz, numa nova aventura, numa nova viagem, num novo conhecimento que vai enriquecer seus conhecimentos.

Interessante é estar falido e parecer milionário. Não ter dinheiro mas sorrir. Não ter como pagar mas sentir na alma uma profunda alegria, não ter nem ideia como termina uma história de endividamentos mas estar completamente seguro de que começou uma nova era, e o mundo que vem obrigatoriamente será melhor, nele existirá sabedoria, amor, desafio e um futuro pleno de felicidade.

Devemos agradecer se alguém nos ajudou a cair numa situação destas. É mais uma experiência de vida que vale a pena viver. Depois até podemos ter dentro de nós a saudável loucura de imaginar que quem nos trouxe neste caminho vai, com certeza, ajudar a saltar barreiras, rir dos obstáculos, ser gente. Obrigado, parece que nunca estive melhor.

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