segunda-feira, 6 de junho de 2016

UM LOCAL QUE ME FAZ SUORES FRIOS E NEGROS

AQUI SE PRATICOU

IMPUNEMENTE

UMA JUNTA MÉDICA

DUVIDOSA

E SE BRINCOU COM O DOENTE

(ATENÇÃO, ISTO É UM SERVIÇO PÚBLICO)



Gosto de deixar claro o que sinto, o que me agrada, o que me dá confiança, o que é bom e funciona bem, mas não posso nem devo ocultar quando dentro de mim os sentimentos são contrários, isto é, são negativos, são maus, não possuem confiança, são duvidosos, e podem sentir dano, castigo, repulsa. Foi há poucos dias atrás que fui à Unidade de Saúde Pública de Portalegre, e até tirei lá, por lapso que admito incorrecto de acordo com a repreensão da senhora auxiliar ( até que enfim vejo naquele serviço alguém que parece conhecer normas e regras e lhes dá aplicabilidade) uma foto. Já não tirei mais. Sempre fui educado e quando erro aceito. Errei, parei. Mesmo que possa alegar em meu proveito que pensei tratar-se de outro estabelecimento - as coisas estão sempre a mudar - dado ter visto um ciclista subir a rampa, com um equipamento branco e colorido que parecia de uma equipa profissional, e entrou coma bicicleta dentro do edifício, e abriu a porta do piso inferior e a levou para dentro. Curiosidades. Fiquei confuso. Mas num país onde se faz tanta trapalhada ninguém vai se atrever a me aborrecer por ter tirado uma foto. E, se houver sentido de ética no serviço a senhora auxiliar no final do ano terá direito a ver subida a sua classificação de serviço. É que cumpriu a lei, e impediu desse modo que fosse violada a segurança e a imagem de um Serviço Público à sua guarda. Talvez até mesmo essa Senhora tenha tomado nota da identidade do ciclista que entra Unidade de Saúde dentro, em fato desportivo e com a sua bicicleta. Seria interessante saber quem é a vedeta. E daria um bom título na revista feminina, jovem ciclista invade com bicicleta e equipado a rigor a Unidade de Saúde Pública de Portalegre. Iria a uma Junta Médica? Neste país tudo é possível. Terá subido ou descido a valoração de Incapacidade? A bicicleta foi ou não considerada um recurso de apoio e ajuda para o jovem se locomover? Existe ali naquela casa tanta coisa estranha que não faço a mínima ideia, mas acredito em tudo.


Mas hoje não venho nem focar a atenção nos ciclistas, nem dar louvores a funcionárias que merecem ser elogiadas e reconhecidas, nem fazer um mea culpa de ter entrado de um modo quase desvairado por ali a dentro. Eu não jogo com o baralho todo e tenho períodos em que sou capaz mesmo de fazer coisas que acabam me prejudicando dado por um lado nem me aperceber que estou num período de euforia, nem que posso sem me aperceber realmente e disso ter noção real e absoluta cometer actos que me venham a sentir-me mal comigo mesmo, ou incorrectos com alguém.

Sempre fui educado e tive bons princípios, o que faz com que me auto recrimine e acabe sofrendo por coisa de que a minha culpa é, como podemos dizer, fruto de uma doença, é parte mas não o todo. E não digo isto por receios ou para fugir >à responsabilidade dos meus actos. Nesse aspecto se ando à solta devo responder como os demais e ter o mesmo tipo de responsabilidade que os outros detêm.

Hoje escrevo aqui, e volto a falar na Unidade de Saúde Pública de Portalegre por uma razão grave, que pude confrontar e depois entender resultante da minha ida a esse local onde, no meu interior está ínsita a ideia que fizeram de mim palhaço de feira e pior me maltrataram e me fizeram um acto médico doloso e irresponsável. Tudo se revelou, como o azeite na água, eu já entrei na Unidade de Saúde mal, excitado, havia dentro de mim um imperativo que me obrigava a lá ir, e o pretexto era tirar umas fotos do exterior que inclusivamente quando assisto à entrada do ciclista já não tirei. E, depois curiosamente acatei o reparo da Senhora Auxiliar que me repreendeu quando subia as escadas e tirei uma foto. Aceitei, reconheço o bem e o mal, e não estava agindo correcto. só que entretanto conversando com aquela funcionária comecei a sentir-me mal, fui tomado por um calor na cabeça e parecia ter guinadas no seu interior para depois ter um mal estar geral povoado de suores frios. Parecia que algo me estava a fazer mal, que aquele local - e possivelmente as péssimas lembranças que tenho dele - me estava a sufocar. Senti que e irritação invadia-me interiormente, senti uma excitação descontrolada, um batimento cardíaco acelerado, os suores. o pânico.

Agradeci a Deus não estar presente nenhum dos médicos de saúde pública. Eu não sou por natureza violento, mas tenho temíveis irritações que me colocam fora de mim em situações extremas sobretudo se me colocam no ridículo ou me agridem. E deu para perceber que meu corpo e minha mente não querem nada nem com aquele Serviço Público e muito menos com aqueles médicos. É que foi o local onde fui violentado, humilhado, desrespeitado, e os médicos, cada um no seu grau, mas tão ladrão é o que assalta como que fica na porta, foram o meio de punição, quem cometeu esses ilícitos, para não declarar crime, eles deliberadamente me prejudicaram. Tenho a certeza e anseio seja chama a algum lado para depor sobre tudo o que nessa Unidade de Saúde Pública se passou.

Decidi nunca mais entrar na Unidade de Saúde Pública de Portalegre, nem me aproximar dos seus médicos. É ser prudente. Continuo no meu interior sem guardar rancores ou ódios, mas meu espírito associa aquele local ao mal, e isso me faz dano e me pode afectar demasiado. Não mais voltarei a solicitar reuniões para ultrapassar o problema. Ele existe porque os médicos o desejaram, e não foi ultrapassado porque eles não quiseram. De futuro continuarei minha luta, ela é minha vida, sou eu mesmo, e só voltarei, em princípio a entrar naquelas instalações se a tal for solicitado. Aí vou, e irei serenamente tranquilo e controlado, nem que tenha de fazer o que já várias vezes tive de fazer em situações limite, ficar na véspera orando ao senhor para que me ajude e eu não veja alterado o meu comportamento e seja um sujeito educado, com urbanidade e civismo. Mas têm que me chamar - e ue esqueço lutas e enganos e vou - por minha iniciativa é melhor passar longe.



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