quarta-feira, 15 de junho de 2016

QUANDO SE CUMPREM AS LEIS... HÁ VIRTUDE, PERFEIÇÃO!


Quando não se cumprem as leis,
Tudo se paga!


Podemos especular que quando temos tudo em ordem, no seu lugar, a cumprir o seu desígnio, quando o diálogo existente é permanente e as forças que equiparam, o equilíbrio existente garinte continuidade, testemunha um tipo de maquinismo exactamente tal qual deve ser, isto é, na perfeição. Os corpos celestes do sistema solar parecem estar bem, girando de igual modo e do mesmo jeito há milhões de anos, se condicionando em toda a complexidade dos seus diferentes movimentos e lugares, dada a harmonia, a superação, a força do absoluto perfeito.

Nunca fui astro-físico, razão bastante para além de especular, não ter garantias de estar a descrever a realidade como é, mas tão só divagando sobre o papel que a ordem natural tem sobre as coisas desde que os fenómenos obedeçam ás regras que condicionam todo o estar desta enorme massa de astros e Sol e outros corpos celestes. E todos estão harmonicamente encaixados no sistema pois se respeitam, se igualam, enquanto observam de igual modo o que a cada um cabe, sabendo-se que a sua manutenção assenta precisamente num a especie de diálogo entre iguais. Todos se temem e se amam. Todos cairiam num caos cósmico se apenas um deles quebrasse a harmonia, mudando o seu ritmo, o seu percurso, a sua ligação aos demais. Terminaria a virtude ao ser quebrada por um só corpo as leis a que se obriga o nosso espaço astral. E isso determinaria a ruína de todos. Esses campos electro-magnéticos estão obrigados a respeitar-se, a manter a harmonia, a não romper com o equilíbrio excistente entre todo o conjunto de corpos, movimentos e forças.

Por especulação de um leigo pensante apenas, e tendo em conta a realidade que nos revela constantemente o nosso planeta Terra, onde cada vez são visíveis demasiados fenómenos, mais violentos e com maior frequência, podemos admitir que esta escalada de tragédias um pouco espalhadas pelo mundo, aquecimento global, mudanças climáticas, secas cada vez em maiores áreas e severas, terramotos e sismos onde o número de fenómenos destes em violência elevada tem se multiplicado imenso, os tsunamis, as subidas das águas oceânicas com desaparecimento de arquipélagos (Japão...) e grandes áreas costeiras no mundo com a emersão de grandes cidades inteiras, pode fazer perigar o futuro do nosso planeta enquanto corpo do sistema de todo um conjunto que aparentemente se mantêm inalterado há milhões de anos.

Houve um erro grave num dos planetas, houve atropelos, houve incúrias, atentados, ameaças, actos ruinosos, e a Terra está gravemente enferma. A acção do homem terá contribuído em percentagem expressiva para este descalabro que ainda hoje se torna difícil, face a interesses e mais violações, colocar termo à acção nefasta da espécie humana e suas máquinas vorazes e destruidoras. Tudo se fará, mas devagar. Quando tudo devia estar feito faz muito tempo. Haverá ainda hipótese alguma de garantir a recuperação do planeta? As leis são para se cumprir e desgraçado daquele que as não cumpre confiando que não tem problemas com essa acção. O temeroso cumpre pois tem medo do castigo. O importante e impune desafia as leis da física convencido que nunca vai ter que pagar. Por acção do homem a Terra tem violado as leis cósmicas, e está ameaçada, e pode ameaçar todo o conjunto do sistema solar provocando um caos galáctico de imprevisiveis e de tamanho descomunal que a mente humana não consegue sequer prever. Por se não cumprirem as leis. Pela petulância da efémera e delirante impunidade. Tudo se paga quando chegar o momento certo. Tudo! 




                                                                                                                                                                                                                                                                                                 
 

"O pensador é antes de
tudo dinamite, um
aterrorizante explosivo
que põe em perigo o
mundo inteiro"
             
                                                                        Nietzsche                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     

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