sábado, 4 de junho de 2016

PROFISSIONAL FICA CARO?


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       
 

"O pensador é antes de
tudo dinamite, um
aterrorizante explosivo
que põe em perigo o
mundo inteiro "

      Nietzsche              




 A última vez na minha vida que já leva sessenta primaveras em que fui observado por vários profissionais me custou muito caro. Tão caro que passados faz muito os seis meses ainda não foi rectificada a asneira, ou o crime,  e por causa disso tenho pago em saúde, em qualidade de vida, e nas minhas economias um valor demasiado alto. Além de ter nadado a fazer figura de palhaço nas mãos de uns indivíduos sem quaisquer escrúpulos nem sentido de decência.

Costuma comentar-se se um profissional sai caro qual não é o preço de um incompetente. Existe algum boa intenção na apreciação que se limite a valorizar o profissional face aos conhecidos incompetentes que proliferam neste país. Mas a premissa de arranque é ela própria coxa, fraca. Razão bastante para ter que criticar, ou aproveitando o erro clamoroso levar a uma verdade ainda mais triste o que muito tem de realidade.

A premissa erra imediatamente quando quer colocar a valia de um profissional, isto é alguém em teoria habilitado para o exercício de uma dada profissão face a um incompetente como tantos se conhecem, mas se conhecem no exercício das mais diversas profissões.

Quer isto dizer, numa base pragmática - não é necessário recorrer a estudos epistemológicos - que tanto o profissional pode ser incompetente como aquele, aí sim, reside alguma diferença, quanto àquele que exerce uma dada tarefa mas não é profissional.

Eu, na minha observação e pensamentos seguintes, temo mais os habilitados, isto é os que exercem e têm qualificações e diplomas para exercer uma dada profissão, que aqueles curiosos que fazem um pouco de tudo, ou se qualificam a eles mesmos de especialistas em determinado ofício.

É que ao não habilitado em termos de habilitação reconhecida só vai quem quer e ao profissional habilitado por estudos académicos, reconhecimento por entidade profissional e licença para o exercício de uma profissão é-se por vezes obrigado a ir. E neste caso, se deparamos com um profissional que vale tanto ou menos que um charlatão de feira, lá estamos oficialmente a pagar a burrice alheia que nos cai em cima e nos provoca danos.

O que é importante é ser-se competente, ter qualidade no exercício das tarefas inerentes à sua profissão, e deste modo não só ter boas práticas profissionais como ter regras deontológicas, ter princípios, ter ética e tratar os clientes de modo igualmente responsável, e bem. Profissional cheio de títulos, Diplomas, Certificados, estágios no país e no estrangeiro, se apenas pratica um ofício, e esqueça as regras elementares de conduta, os princípios que norteam a sua actividade, e tratam cada um como lhe dá na gana, é o mesmo que incompetente, tenha ou não diploma.

Deus nos livre de gentalha incompetente com título de expert em alguma coisa. Picam a cada instante, estragam todos os dias, maltratam toda a gente. Melhor estarem longe, e de preferência METEREM BAIXA ATÉ TEREM APOSENTAÇÃO. o país saía a ganhar, eles saíam a ganhar e os utentes viviam mais tranquilos. Aposentem-nos...






fotos
by Pedro Alcobia da Cruz

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