domingo, 12 de novembro de 2017

MAIS UMA IDEIA DE REFLEXÃO... MAIS DO ESCREVER NO MOLHADO HABITUAL?





Posso ser louco - mas os especialistas que me analisaram até acharam que eu estou melhor - mas pelo menos não tenho medo algum dos senhores doutores. 

Como disse a um uma vez, a patinha cá no ombro não põem. 

E estes desnorteados que desonram a nobre profissão que é ser médico - e os conheci de grande humanidade, dedicação e valor - servem-se do seu poder, e como tiranos insanos atacam quem não lhes cai em graça só para destruir. 

Recorrem a tudo. Só aparente mente são racionais. Conheço bichos mais humanos que eles. Pelo menos não atacam. Não matam. 

Eles podem até levar a bem com a justiça dos homens, em Portugal nada surpreende o povo. 

Se eu ganhasse contra uma catrefada de médicos as pessoas até iriam achar que foi milagre da Nossa Senhora de Fátima. 

Mas, a verdade, verdadeira, é que quando menos se espera acontecem milagres. 

Vamos esperar. 

Ainda vai correr muita tinta. 

Tenho a vida toda para cuidar deste assunto. 

Quis resolvê-lo a bem, mas suas excelências estão tão habituados à impunidade que vão tornar-se a porta aberta para um mundo perdido, irreal, uma verdadeira caixa de Pandora, um pantanal sem fim. É com eles, eles lá terão as suas estratégias e os seus séquitos de apoiantes. E são muitos.

Como dizia Giordano Bruno antes de arder na fogueira os que o atacavam eram muitos, eram todos. 

Eu ainda espero bom senso. Mas quem nunca o teve dificilmente o vai ter. 

E há muito, mas mesmo muito para dizer. Coisas que obviamente eles conhecem bem melhor que eu. Mas escondem. Fingem que nunca viram, não conheçeram nem ouviram falar.

Se a Justiça quiser ir longe eu darei pistas. Já não me defendo a mim. Não tenho interesse algum no meu futuro. Ele é lutar. E estou pronto a partir a todo o tempo. Todo. Hoje mesmo. Amanhã. 

Mas irei tranquilo, sereno, pois ousei defrontar um grupo de corruptos, aldrabões e desumanos que usam a autoridade médica para seu próprio gozo e para as suas ideias de justiças privadas. 

Eles estão muito mais doentes que eu. Muito mais doentes que a maioria dos doentes que inspecionam. Eles estão completamente desconectados. São seres odiosos. E muito mais grave, eles são predadores oficializados, com credenciais. Eles desgraçam pessoas. Há muitas maneiras de destruir vidas.

E são pequenos deuses, dão a quem querem, tiram a quem desejam. E o mundo é deles. Têm a força, a faca e o queijo nas mãos. Os doentes sempre calam. Os doentes têm medo. E depois? Como vai ser depois? Não se pode dizer mal do senhor doutor... nem pensar.

Havendo interesse público, legal, de estado de direito, da justiça, deveriam ser investigados. Os doentes e o país só têm a ganhar. 

O Director-Geral de Saúde - que por sorte de muitos se aposentou agora - colega, amigo e defensor  dos infractores depois de ouvir os que me atacaram e ver os relatórios que eles interpretaram, dá-lhes razão. Extraordinário, alguém podia esperar outra coisa?

Mas cautelosamente esqueceu-se de fundamentar, explicar, exatamente onde a fraude foi cometida, porque ela não correu, e porque os seus colegas tiveram juízo sério, legal e fundado. 

Dizer que sim ou que não até um papagaio pode dizer. 

Mas explicar com fundamentos de facto e de direito, bem, isso já tem porras. Por isso nem responderam ao meu pedido administrativo de anulação do acto por estar inquinado por uma coleção de vícios ou até crimes.

Não houve ninguém isento a avaliar. As hierarquias ignoraram. Outras deram-me respostas parece que estavam a escrever para um idiota profundo, serm qualquer sentido de razoabilidade, decência ou ética. 

A Administração Pública é um caos. E a Saúde não está melhor que a Proteção Civil. As chefias também são tão fraquinhas, tão fraquinhas que iamginei que o Presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo fosse criador de gado e tivesse dado ordem à mulherzinha da escrita para me dizer que os médicos, coitaditos, nunca tiveram má fé.

Isso é escrita para charoleses, não para pessoas, estejam ou não doentes.

E Suas Excelências sabem, como todo mundo sabe, que eu tenho razão. Todos sabem. Desde a Delegada de Saúde de Portalegre que foi a mãe da cabala, aos três pobres diabos que me fizeram a Junta que honestamente, se avaliada por gente sensata - nem precisa ser médica - vê a 100 metros sem óculos que tudo aquilo não passa de asneira grossa ou burrice sem limites ou, pensará tratar-se de comédia carnavalesca. Às hierarquias. 

As pequenas hierarquias obviamente não sabem não respondem. Mas disso o povo não tem dúvidas, desde que os dirigentes são escolhidos por partidos, amizades, famílias, credos, poderes, interesses, como ir pedir competência, ou conhecimento, justamente o que não faz falta. 

Mas nos incêndios parece que o povo já percebeu que isto de compadrios e de incompetentes dá mau resultado.

Vamos esperar. 

Se houver inteligência, depois de quase três anos - e eu ainda espero, estou mesmo louco - pode ser que aquela gente reflicta, pense bem, se têm estômago para digestões amargas. 

Eu, exatamente como disse e repeti imensas vezes dialogarei sempre. Ensinaram-me isso. Faz parte do meu modo de estar na vida. Confrontar ideias. Buscar soluções, consensos. Eu nunca fui dono da verdade absoluta. 

Por isso permiti que estes mesmos médicos depois de me terem feito uma Junta Mádica fantoche ainda andassem a gozar com a minha cara, meses, me fazendo mesmo gastar dinheiro e tempo, para nada. 

Mas, sem raivas - não lhes quero mal - publicamente, uma vez mais, - só que a conselho de eruditos a quem recorri, não poderei ir sózinho, toda a gente entende - estou disposto a encontrar com eles uma solução. Entre pessoas. 

Não é bastante o criminoso dizer ao assaltado, passa por cá outra vez. É que todos querem. Que volte lá. Para quê? Para me assaltar de novo? Para brincarem uma vez mais? 

Não, se querem soluções, sentam-se à minha frente e falam, dialogamos, e podemos resolver a tempo as dúvidas e evitar mais conflitos, e o prolongar para lá do sensato o que depois vai levar muitos anos a cuidar. 

Mesmo que eu cá não esteja.

Eu, naturalmente, já nem sei bem se quero por cá andar, ganhe ou perca, não necessito comprar pastilhas para a azia. E se é mata, mata, só aprendi a ir até ao fim.

Reflictam. Depois não digam mal de mim. Aconselhem-se, vão arrastar muita gente, muitos amigos, muitas coisas. O tempo é muito curto. Dentro de poucos dias vou ao Ministério Público. É o tudo ou nada. 

Agora decidam.






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