Depois de uma vida de luta. Sem mãe na infância. Sem pai na juventude. Os alicerces, mesmo quando muito poderosos podem cair. Depois há que lutar contra o estar só entre tantos interesses e tantos canibais. E sair vivo. E lutar, lutar sempre, primeiro nas obras, depois subindo, e estudando, e participando na vida social e nas organizações por onde passou. Feita família educou os filhos e foi o que os latinos e o direito entende por "bonus pater famílias". Subiu profissionalmente, tendo mesmo ultrapassado alguns que o não mereciam. Mas não foi nesses de que sempre esteve ao lado, pois sempre esteve incondicionalemente do lado do que deve ser, que veio a sofrer mais tarde a perfídia da vingança, tão típica entre os portugueses. Não, o perigo está nos que não suportam olhar a sua mediocridade e entender o mérito e o esforço alheio. Ainda hoje alguns dizem cobras e lagartos do Cristiano Ronaldo, desfizeram o Afonso de Albuquerque, envenenaram o D. João II... E, ter ido para o Centro de Saúde de Portalegre onde a minha quase infalível intuição não me recomendava nada, voltar como superior de quem já no passado me dera ordens, era complicado, o fiz, para facilitar o meu colega do Gavião, desistindo do Centro de Saúde do Crato, para que aquele tivesse a possibilidade de aceitar um local mais acessível pela proximidade de casa. Depois foi o que já a intuição prevenira, intrigas, e gente sem carácter a "emprenhar" pelos ouvidos e e dar largas à maldade pura e ao jeito satânico e cruel a tentar pisar, subjugar, apequenar, tornar nada, os que como seus servidores directos eram pouco mais que escravos das suas loucuras. Não deixei. A minha saúde caiu. Fiquei doente. Começou uma nova etapa na minha vida. E servi por 40 anos. Fui esposo e fui pai. Fiz no meu trabalho funções de muito maior responsabilidade que aquela que cabia à minha categoria, e cheguei a substituir 3 chefias e responder por tudo. Nunca ganhei nada mais com isso nem fiz nunca alguma reinvindicação. Aposentei-me. Cumpri o dever que tinha como essência da minha vida, as minhas filhjas tiraram os seus cursos. Caí nas mãos da célebre médica raivosa, desumana, cruel, má, peçonhenta que com o passar dos anos nunca esquecera que ao contrário dos demais não me deixei pisar, resiti. E o ódio em mentes doentes e em gente com perigosos complexos de inferioriodade é viral. Desrespeitou 60 anos de lutas por uma vida digna. Destruiu o meu futuro de modo hediondo e insano. Deve estar feliz.Agora o que espero? Quantos dias mais? Acredito ainda que a dita ainda vai ter uma coleção de orgasmos quendo me souber morto e enterrado. Afinal o mundo está mesmo há medida dos canalhas, da dentalha, dos que não têm qualquer sentido de honra nem humanidade.
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