domingo, 5 de novembro de 2017

ESPERAR? QUANTOS DIAS MAIS?




Depois de uma vida de luta. Sem mãe na infância. Sem pai na juventude. Os alicerces, mesmo quando muito poderosos podem cair. Depois há que lutar contra o estar só entre tantos interesses e tantos canibais. E sair vivo. E lutar, lutar sempre, primeiro nas obras, depois subindo, e estudando, e participando na vida social e nas organizações por onde passou. Feita família educou os filhos e foi o que os latinos e o direito entende por "bonus pater famílias". Subiu profissionalmente, tendo mesmo ultrapassado alguns que o não mereciam. Mas não foi nesses de que sempre esteve ao lado, pois sempre esteve incondicionalemente do lado do que deve ser, que veio a sofrer mais tarde a perfídia da vingança, tão típica entre os portugueses. Não, o perigo está nos que não  suportam olhar a sua mediocridade e entender o mérito e o esforço alheio. Ainda hoje alguns dizem cobras e lagartos do Cristiano Ronaldo, desfizeram o Afonso de Albuquerque, envenenaram o D. João II... E, ter ido para o Centro de Saúde de Portalegre onde a minha quase infalível intuição não me recomendava nada, voltar como superior de quem já no passado me dera ordens, era complicado, o fiz, para facilitar o meu colega do Gavião, desistindo do Centro de Saúde do Crato, para que aquele tivesse a possibilidade de aceitar um local mais acessível pela proximidade de casa. Depois foi o que já a intuição prevenira, intrigas, e gente sem carácter a "emprenhar" pelos ouvidos e e dar largas à maldade pura e ao jeito satânico e cruel a tentar pisar, subjugar, apequenar, tornar nada, os que como seus servidores directos eram pouco mais que escravos das suas loucuras. Não deixei. A minha saúde caiu. Fiquei doente. Começou uma nova etapa na minha vida. E servi por 40 anos. Fui esposo e fui pai. Fiz no meu trabalho funções de muito maior responsabilidade que aquela que cabia à minha categoria, e cheguei a substituir 3 chefias e responder por tudo. Nunca ganhei nada mais com isso nem fiz nunca alguma reinvindicação. Aposentei-me. Cumpri o dever que tinha como essência da minha vida, as minhas filhjas tiraram os seus cursos. Caí nas mãos da célebre médica raivosa, desumana, cruel, má, peçonhenta que com o passar dos anos nunca esquecera que ao contrário dos demais não me deixei pisar, resiti. E o ódio em mentes doentes e em gente com perigosos complexos de inferioriodade é viral. Desrespeitou 60 anos de lutas por uma vida digna. Destruiu o meu futuro de modo hediondo e insano. Deve estar feliz.Agora o que espero? Quantos dias mais? Acredito ainda que a dita ainda vai ter uma coleção de orgasmos quendo me souber morto e enterrado. Afinal o mundo está mesmo há medida dos canalhas, da dentalha, dos que não têm qualquer sentido de honra nem humanidade.

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