sábado, 18 de novembro de 2017

Juramento de Hipócrates tem um novo texto. Ser humanos, respeitar as leis e os doentes já era magnífico.








O que muda no juramento dos médicos?


Os novos médicos portugueses vão estrear no domingo o novo texto do Juramento de Hipócrates (...)

"Respeitarei a autonomia e a dignidade do meu doente" e "Guardarei o máximo de respeito pela vida humana"

Na anterior versão, o Juramento contemplava a seguinte frase: "Guardarei respeito absoluto pela vida humana desde o início", tendo sido substituído o "respeito absoluto" por "máximo respeito".

O respeito pela "autonomia e dignidade" do doente são novidades (...)

A orientação sexual passa a figurar entre as considerações que não se podem interpor entre o dever do médico e o seu doente, a par da idade, deficiência, crença religiosa, origem étnica, nacionalidade, filiação política ou estatuto social.

Na anterior versão do Juramento constava apenas a religião, raça, nacionalidade, política e condição social.

Outra questão introduzida no novo texto diz respeito ao cuidado que os médicos têm de ter com a sua própria saúde: "Cuidarei da minha saúde, bem-estar e capacidade para prestar cuidados de maior qualidade".

O Juramento de Hipócrates não é obrigatório, mas possui forte carga simbólica por marcar o início da atividade dos médicos, sendo no fundo um passo em que os novos clínicos juram praticar a medicina honestamente.





O meu comentário

Kultur Crystalmoto ·
Volunteering na empresa CGA
Eu desde que os médicos cumpram com a lei, respeitem o doente e cumpram os seus deveres profissionais já é um milagre. Quanto à eutanásia são opiniões. Admito que algumas sumidades sabem tudo, eu reservo-me a ter uma opinião, sempre incerta, pois a ciência começa com a dúvida e as questões e o seu princípio é o da incerteza. Ainda hoje é verdade, os tolos estão cheios de certezas e os sábios de dúvidas. O que os médicos têm é de cumprir a lei, e outro milagre, o maior, é responderem pelos seus erros, serem julgados pelos crimes que tapam uns e outros, que não exista tanta negligência e tratem os doentes como eles gostavam que um dia os tratassem.

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